Livro da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger
“Tudo sobre a Síndrome de Asperger” é título de um livro que a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger lançou na semana passada, sobre esta doença que afecta cerca de 40 mil crianças e jovens em Portugal, dá conta uma notícia avançada pela agência Lusa.
O livro da autoria do psicólogo clínico Tony Atwood foi baseado nos quase trinta anos de experiência directa do especialista, que afirma dar os parabéns às crianças a quem é diagnosticada a síndrome. "Isto não significa ser maluco, mau ou deficiente, mas sim pensar de maneira diferente", explicou o médico.
A Síndrome de Asperger é uma forma de autismo principalmente caracterizada pela dificuldade que as crianças sentem em socializar, inteligência normal ou acima da média, com fraca coordenação e percepção grafo-espacial e interesses restritos ou preocupações obsessivas. Os sintomas tornam-se evidentes a partir do terceiro ano de vida.
Suspeita-se que personalidades como Fernando Pessoa, Albert Einstein, Isaac Newton, Mozart, Darwin, Stanley Kubrick ou Andy Warhol tenham sofrido desta doença.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
27 dezembro, 2010
Serotonina pode ser chave para síndroma da morte súbita no bebé
Estudo da Harvard Medical School
Os níveis baixos de serotonina podem ser os responsáveis pela síndrome de morte súbita do lactente (SMSL), aponta um estudo da Harvard Medical SchoolKinney, EUA, que traz mais dados para compreender esta condição que tanto sofrimento traz às famílias.
De acordo com os cientistas, liderados por Hannah Kinney, a carência de serotonina afecta a capacidade de o bebé acordar quando a sua saúde é posta em risco por diversas causas, nomeadamente pela falta de oxigénio. A serotonina é um neurotransmissor fortemente relacionado com as funções vitais do organismo, incluindo os ciclos de sono.
Neste estudo, os investigadores verificaram que os níveis de serotonina de 35 bebés que morreram de SMSL foram 26% inferiores aos dos bebés que morreram de causas conhecidas. Nas autópsias realizadas aos bebés também foi observado que os níveis de triptofano hidroxilase – uma enzima importante para a produção de serotonina - eram 22% mais reduzidos nos bebés com a síndrome do que nas crianças morreram de causas diferentes.
De acordo com os investigadores, em comunicado enviado à imprensa, o próximo passo na investigação será o de encontrar uma maneira de identificar os bebés que sofrem desta baixa nos níveis de serotonina.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
A evolução do parto
O parto tem evoluído muito nos últimos anos, principalmente no sentido de maior segurança. Hoje em dia, continua a evoluir mas re-tomando uma nova dimensão: a consciência de que o parto não é apenas um acto clínico, mas sim o nascimento de uma nova vida. Representa um crescimento, uma transição psíquica e emocional profundíssima para a mulher, o primeiro encontro entre mãe e filho, e o surgir de de uma nova família. Isto significa que a mulher deve poder aceder à experiência de parto que para ela seja a mais gratificante, e neste sentido o parto natural salienta-se como o mais recomendado pela OMS em termos de bem-estar físico e emocional para mãe e bebé.
Uma entrevista com António Ferreira, enfermeiro obstetra do Hospital de Coimbra, um fantástico profissional e uma maravilhosa pessoa que tive já o enorme prazer de conhecer.
Uma entrevista com António Ferreira, enfermeiro obstetra do Hospital de Coimbra, um fantástico profissional e uma maravilhosa pessoa que tive já o enorme prazer de conhecer.
Michel Odent em Portugal - Entrevista no Entre Nós
Vale muuuuuuuuiiiiiiiiiitttttttttooooooooooo a pena ouvir este SENHOR!
26 dezembro, 2010
Uso de telemóvel na gravidez associado a problemas comportamentais das crianças
Mais vale prevenir...
Estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”
As mulheres grávidas que utilizam frequentemente o telemóvel têm um maior risco de terem filhos com problemas comportamentais, especialmente se as crianças também começarem a usá-lo desde cedo, revela um estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”.
Para este estudo, os investigadores da University of Califórnia, nos EUA observaram dados de 28 mil crianças com sete anos de idade e das suas mães, que fizerem parte de um grande estudo que envolveu a participação de 100 mil mulheres que estiveram grávidas entre 1996 e 2002.
As mães forneceram informações detalhadas sobre o seu estilo de vida, dieta e factores ambientais ao longo de quatro longas entrevistas por telefone, durante e após a gravidez.
Quando os filhos atingiram os sete anos de idade, as mães foram novamente questionadas sobre a saúde dos seus filhos, nomeadamente quanto ao seu comportamento, o qual foi avaliado com base em escalas de avaliação validadas. Foi também solicitado às mães informação sobre uso do telemóvel durante a gravidez, assim como o uso do telemóvel pelos filhos.
O estudo revelou que cerca de 3% das crianças tinham problemas comportamentais e 3% também apresentavam comportamentos anormais.
Os investigadores também constataram que as crianças cujas mães utilizaram durante a gravidez o telemóvel e que também usavam o aparelho desde tenra idade tinham um risco 50% maior de ter problemas de comportamento. Quanto aquelas que só foram expostas ao telemóvel antes do nascimento tinham um risco 40% maior de desenvolver este tipo de problemas, enquanto as que não tinham sido expostos durante o período pré-natal, mas que tinham acesso a este tipo de dispositivo aos sete anos de idade tinham um risco 20% maior de terem problemas comportamentais.
Os autores do estudo, liderados por Leeka Kheifets, revelam em comunicado enviado à imprensa que "embora seja prematuro interpretar estes resultados como causais, estamos preocupados com o risco associado à exposição precoce aos telemóveis, que, se for real, seria de interesse da saúde pública, dado o amplo uso desta tecnologia."
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”
As mulheres grávidas que utilizam frequentemente o telemóvel têm um maior risco de terem filhos com problemas comportamentais, especialmente se as crianças também começarem a usá-lo desde cedo, revela um estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”.
Para este estudo, os investigadores da University of Califórnia, nos EUA observaram dados de 28 mil crianças com sete anos de idade e das suas mães, que fizerem parte de um grande estudo que envolveu a participação de 100 mil mulheres que estiveram grávidas entre 1996 e 2002.
As mães forneceram informações detalhadas sobre o seu estilo de vida, dieta e factores ambientais ao longo de quatro longas entrevistas por telefone, durante e após a gravidez.
Quando os filhos atingiram os sete anos de idade, as mães foram novamente questionadas sobre a saúde dos seus filhos, nomeadamente quanto ao seu comportamento, o qual foi avaliado com base em escalas de avaliação validadas. Foi também solicitado às mães informação sobre uso do telemóvel durante a gravidez, assim como o uso do telemóvel pelos filhos.
O estudo revelou que cerca de 3% das crianças tinham problemas comportamentais e 3% também apresentavam comportamentos anormais.
Os investigadores também constataram que as crianças cujas mães utilizaram durante a gravidez o telemóvel e que também usavam o aparelho desde tenra idade tinham um risco 50% maior de ter problemas de comportamento. Quanto aquelas que só foram expostas ao telemóvel antes do nascimento tinham um risco 40% maior de desenvolver este tipo de problemas, enquanto as que não tinham sido expostos durante o período pré-natal, mas que tinham acesso a este tipo de dispositivo aos sete anos de idade tinham um risco 20% maior de terem problemas comportamentais.
Os autores do estudo, liderados por Leeka Kheifets, revelam em comunicado enviado à imprensa que "embora seja prematuro interpretar estes resultados como causais, estamos preocupados com o risco associado à exposição precoce aos telemóveis, que, se for real, seria de interesse da saúde pública, dado o amplo uso desta tecnologia."
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Cheiros e sabores gravados no cérebro do feto
Dieta da grávida condiciona escolhas alimentares do filho, ao longo da vida. A alimentação de uma grávida sensibiliza o bebé para determinados cheiros e sabores. Mas além disso tem consequências físicas no cérebro que vão condicionar aquilo que ele vai escolher comer, mais tarde, ao longo da vida.
São conclusões de um grande estudo realizado durante dois anos na Universidade do Colorado, EUA. O olfacto e o paladar são condicionados desde a vida intra-uterina pelas escolhas alimentares da grávida. A estrutura cerebral que processa o odor é também afectada durante o desenvolvimento fetal pelos alimentos ingeridos pela mãe. Este processo continua durante os primeiros meses de vida, quando o bebé é amamentado.
Segundo a investigadora Josephine Todrank, que liderou o estudo, se a grávida bebé álcool, a apetência do filho por bebidas alcoólicas será grande, pois o que vem da mãe é instintivamente entendido pelo bebé em desenvolvimento como sendo seguro. Da mesma forma, se a mãe escolhe alimentos saudáveis, o bebé terá tendência para adoptar, no futuro, esse padrão. Tudo o que é experimentado no útero fica gravado na mente como sendo adequado, saudável. E será assim para o melhor e para o pior.
Este trabalho foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B..
Fonte: IOL Mãe
São conclusões de um grande estudo realizado durante dois anos na Universidade do Colorado, EUA. O olfacto e o paladar são condicionados desde a vida intra-uterina pelas escolhas alimentares da grávida. A estrutura cerebral que processa o odor é também afectada durante o desenvolvimento fetal pelos alimentos ingeridos pela mãe. Este processo continua durante os primeiros meses de vida, quando o bebé é amamentado.
Segundo a investigadora Josephine Todrank, que liderou o estudo, se a grávida bebé álcool, a apetência do filho por bebidas alcoólicas será grande, pois o que vem da mãe é instintivamente entendido pelo bebé em desenvolvimento como sendo seguro. Da mesma forma, se a mãe escolhe alimentos saudáveis, o bebé terá tendência para adoptar, no futuro, esse padrão. Tudo o que é experimentado no útero fica gravado na mente como sendo adequado, saudável. E será assim para o melhor e para o pior.
Este trabalho foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B..
Fonte: IOL Mãe
A voz da mãe activa o cérebro do recém-nascido
Actividade cerebral é mais intensa quando a mãe fala e as zonas ligadas ao desenvolvimento da linguagem acordam. A voz da mãe activa o cérebro dos recém-nascidos de uma forma que não acontece com outras vozes.
Investigadores da Universidade de Montreal observaram a actividade cerebral de bebés com menos de 24 horas de vida, através de electrodos ligados nas suas cabeças, ao ouvirem a voz da mãe, durante o sono, e a voz de uma enfermeira.
E descobriram que quando a mãe fala o hemisfério esquerdo do cérebro reage de forma mais intensa. Áreas ligadas à linguagem e à actividade motora são inequivocamente activadas. Quando ouvem a voz da enfermeira, o cérebro não reage da mesma forma, verificando-se apenas actividade, menos intensa.
Investigadores da Universidade de Montreal observaram a actividade cerebral de bebés com menos de 24 horas de vida, através de electrodos ligados nas suas cabeças, ao ouvirem a voz da mãe, durante o sono, e a voz de uma enfermeira.
E descobriram que quando a mãe fala o hemisfério esquerdo do cérebro reage de forma mais intensa. Áreas ligadas à linguagem e à actividade motora são inequivocamente activadas. Quando ouvem a voz da enfermeira, o cérebro não reage da mesma forma, verificando-se apenas actividade, menos intensa.
Esta é uma descoberta importante que aponta a hipótese de a voz da mãe funcionar desde as primeiras horas de vida do bebé como desencadeadora de todo o desenvolvimento cerebral ligado à linguagem.
Os resultados da investigação foram publicados na publicação científica Cerebral Cortex.
Fonte:IOL Mãe
14 dezembro, 2010
Parto natural é seguro após cesariana
Recomendação de especialistas norte-americanos
Ter um parto vaginal depois de o último ter sido por cesariana é perfeitamente seguro e as mulheres deveriam ter essa opção, recomenda um painel de especialistas norte-americanos do National Institutes of Health (NIH).
"A ideia errada de que dar à luz por parto vaginal depois de uma cesariana não é aconselhável e o crescente número destas intervenções cirúrgicas nos últimos 15 anos levariam a crer que a repetição de uma cesariana seria preferível ao trabalho de parto", considerou, em comunicado enviado à imprensa, F. Gary Cunningham, presidente do painel de especialistas dos NIH e director do serviço de obstetrícia e ginecologia do Centro Médico Southwestern, da University of Texas, em Dallas, EUA.
Contudo, o especialista considera que as provas disponíveis sugerem um panorama muito diferente: “vale a pena considerar o trabalho de parto e ele até pode ser o indicado para muitas mulheres” cujo último parto tenha sido por cesariana.
Os especialistas citaram uma "rigorosa investigação" que demonstrou que a tentativa de ter um parto natural é bem sucedida em 75% dos casos e que as mulheres são menos propensas a morrer se lhes for permitido fazer trabalho de parto natural, mesmo que terminem por dar à luz por cesariana.
Alguns médicos temem que as incisões da primeira cesariana se abram durante a pressão das contracções, pondo em risco a mãe e o bebé. Contudo, referem os especialistas dos NIH, vários estudos indicam que a taxa de ruptura é inferior a 1%.
O Colégio de Obstetrícia e Ginecologia dos EUA não recomenda o parto vaginal a mulheres que tenham sido submetidas a três ou mais cesarianas.
A taxa de cesarianas tem aumentado nos países ocidentais. Portugal, por exemplo, é o segundo país da União Europeia com maior taxa de cesarianas. Em 2009, 35,3% dos nascimentos no país ocorreram através desta cirurgia.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Ter um parto vaginal depois de o último ter sido por cesariana é perfeitamente seguro e as mulheres deveriam ter essa opção, recomenda um painel de especialistas norte-americanos do National Institutes of Health (NIH).
"A ideia errada de que dar à luz por parto vaginal depois de uma cesariana não é aconselhável e o crescente número destas intervenções cirúrgicas nos últimos 15 anos levariam a crer que a repetição de uma cesariana seria preferível ao trabalho de parto", considerou, em comunicado enviado à imprensa, F. Gary Cunningham, presidente do painel de especialistas dos NIH e director do serviço de obstetrícia e ginecologia do Centro Médico Southwestern, da University of Texas, em Dallas, EUA.
Contudo, o especialista considera que as provas disponíveis sugerem um panorama muito diferente: “vale a pena considerar o trabalho de parto e ele até pode ser o indicado para muitas mulheres” cujo último parto tenha sido por cesariana.
Os especialistas citaram uma "rigorosa investigação" que demonstrou que a tentativa de ter um parto natural é bem sucedida em 75% dos casos e que as mulheres são menos propensas a morrer se lhes for permitido fazer trabalho de parto natural, mesmo que terminem por dar à luz por cesariana.
Alguns médicos temem que as incisões da primeira cesariana se abram durante a pressão das contracções, pondo em risco a mãe e o bebé. Contudo, referem os especialistas dos NIH, vários estudos indicam que a taxa de ruptura é inferior a 1%.
O Colégio de Obstetrícia e Ginecologia dos EUA não recomenda o parto vaginal a mulheres que tenham sido submetidas a três ou mais cesarianas.
A taxa de cesarianas tem aumentado nos países ocidentais. Portugal, por exemplo, é o segundo país da União Europeia com maior taxa de cesarianas. Em 2009, 35,3% dos nascimentos no país ocorreram através desta cirurgia.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
"Um terço das gravidezes normais evolui para parto de risco"... e o total desrespeito pelas recomendações da OMS
As coisas que se discutem em encontros mediados por médicos... claro está que o que alegam como o motivo para a necessidade imperativa de um "acompanhamento" (leia-se controlo) durante o parto, não é mais, em bom rigor, que causado, possivelmente em 99% dos casos, pelo total desrespeito pelas recomendações da Organização Mundial de Saúde, ou seja pelo exercicio abusivo desse controlo...ups desculpem, "acompanhamento"!
Estudo do Hospital de Santa Maria
Um terço das mulheres com gravidezes normais tem partos que evoluem para uma situação de risco médio ou elevado, segundo um estudo do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresentado no Simpósio Clínica do Parto II.
Dados internacionais apontam para uma taxa de 25% de partos de risco, mas este estudo revela que, em Portugal, a taxa é superior: 34,7%.
O estudo incluiu 395 mulheres com menos de 35 anos e com gravidezes vigiadas, sendo que, deste grupo, 137 mulheres tiveram partos com situações de risco. Os principais motivos foram suspeitas de sofrimento fetal e distocia, que obrigaram muitas vezes ao recurso a cesarianas ou a instrumentos como fórceps ou ventosas.
Excluindo os 20% de gravidezes já consideradas de risco, esta taxa vem demonstrar que cerca de 20 a 25 mil partos de mães sem qualquer doença prévia e que vigiaram a gravidez podem ter alguma complicação, o que tem levado especialistas, como Luís Graça, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, a defender o parto em ambiente hospitalar.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Estudo do Hospital de Santa Maria
Um terço das mulheres com gravidezes normais tem partos que evoluem para uma situação de risco médio ou elevado, segundo um estudo do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresentado no Simpósio Clínica do Parto II.
Dados internacionais apontam para uma taxa de 25% de partos de risco, mas este estudo revela que, em Portugal, a taxa é superior: 34,7%.
O estudo incluiu 395 mulheres com menos de 35 anos e com gravidezes vigiadas, sendo que, deste grupo, 137 mulheres tiveram partos com situações de risco. Os principais motivos foram suspeitas de sofrimento fetal e distocia, que obrigaram muitas vezes ao recurso a cesarianas ou a instrumentos como fórceps ou ventosas.
Excluindo os 20% de gravidezes já consideradas de risco, esta taxa vem demonstrar que cerca de 20 a 25 mil partos de mães sem qualquer doença prévia e que vigiaram a gravidez podem ter alguma complicação, o que tem levado especialistas, como Luís Graça, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, a defender o parto em ambiente hospitalar.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
09 dezembro, 2010
Falta de leite materno pode estar ligado a tensão alta
Estudo acompanhou pessoas até aos 30 anos
Bebés que recebem leite materno são mais saudáveis, possuem menos probabilidades de ficar obesos e podem apresentar um melhor funcionamento do cérebro, mostraram estudos. Os fabricantes de leite para crianças têm prestado atenção aos estudos científicos e tentam aproximar a fórmula dos seus produtos da composição do leite humano.
Mas, nos anos 70, essas fórmulas baseavam-se no leite de vaca, e a amamentação estava fora de moda em países como os EUA e a Grã-Bretanha.
A equipa liderada por Richard Martin, da Universidade de Bristol, acompanhou o desenvolvimento de bebés examinados entre 1972 e 1974. Agora, com cerca de 30 anos, essas pessoas podem ser divididas em dois grupos. Os que foram alimentados com a fórmula feita à base de leite de vaca ficaram mais altos, mas apresentam maior tensão arterial, descobriu a equipa de Martin.
Bebés alimentados com substâncias à base de laticínios apresentam, na vida adulta, uma tensão arterial mais alta do que bebés alimentados com leite materno.
O estudo britânico, publicado na revista «American Journal of Clinical Nutrition», vai ao encontro de vários outros nos quais se afirma que a substituição do leite materno pelo leite de vaca pode levar a problemas cardíacos na vida adulta.
A Academia Americana de Pediatras diz que as mães devem amamentar os filhos pelo menos até ao primeiro ano de vida, ou mais se possível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que dois anos é o prazo mínimo.
Bebés que recebem leite materno são mais saudáveis, possuem menos probabilidades de ficar obesos e podem apresentar um melhor funcionamento do cérebro, mostraram estudos. Os fabricantes de leite para crianças têm prestado atenção aos estudos científicos e tentam aproximar a fórmula dos seus produtos da composição do leite humano.
Mas, nos anos 70, essas fórmulas baseavam-se no leite de vaca, e a amamentação estava fora de moda em países como os EUA e a Grã-Bretanha.
A equipa liderada por Richard Martin, da Universidade de Bristol, acompanhou o desenvolvimento de bebés examinados entre 1972 e 1974. Agora, com cerca de 30 anos, essas pessoas podem ser divididas em dois grupos. Os que foram alimentados com a fórmula feita à base de leite de vaca ficaram mais altos, mas apresentam maior tensão arterial, descobriu a equipa de Martin.
A tensão alta pode provocar problemas cardíacos, tais como ataques no coração. Esse factor pode ter sido provocado pela alta concentração de sódio no leite de vaca, disseram os cientistas. Mas, outros factores também foram citados. «As mães da Grã-Bretanha que amamentaram contaram, provavelmente, com uma educação melhor e devem ter encorajado os seus filhos a adquirir hábitos alimentares mais saudáveis, ao contrário do que aconteceu com mães que não amamentaram».
Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet
Fonte: Alert
08 dezembro, 2010
Este Natal...ofereça mimos!!!!
O Natal está a chegar e é altura de pensar naquele mimo para oferecer...original e útil!!
Vale de Oferta
Barriga de Gesso
A barriga de gesso oferece a oportunidade de guardar para sempre o momento em que a vida da mãe e a do seu bebé eram uma só, tornando-se na melhor recordação que a mãe pode ter da sua gravidez e o bebé do seu primeiro lar.
Comparticipação: 30€ (ou 35€ magnetizada)
Workshop de Massagem do Bebé
(Massagem e Banho Shantala – workshop prático)
Consiste em dois encontros onde se pratica a massagem e se debate a sua importância e benefícios. Pode ser também um momento em que se partilham e esclarecem dúvidas, no sentido de facilitar o vínculo entre mãe/pai/bebé e se ensina a técnica da massagem e do banho shantala ao longo de todo o corpo do bebé. Tudo isto no sentido de potenciar de uma forma saudável através do toque a relação pais – bebé.
Duração: 2 encontros de aproximadamente 1h
Comparticipação: 30 euros (podem participar o pai e a mãe)
Vale de Oferta para
Preparação para o Nascimento
para uma gravidez informada e consciente
Duração: 9 encontros de 1h30/2h00
Comparticipação: 25€ por encontro – total 225€ ou 200€ se pago na totalidade
Temos outras ideias e ofertas…peça informações !!!!
01 dezembro, 2010
O sentido e as funções do trabalho de parto
O parto fisiológico está directamente ligado com a experiência de dor. O nosso medo da dor e o desaparecimento do parto fisiológico estão relacionados com o nosso estilo de vida. Um ritmo frenético, a pressão para ser eficiente, a competição, a procura pelo sucesso, a necessidade de gratificação imediata, a recusa de sofrer: todos estes factores deixam pouco espaço para ouvir, sentir e assumir uma atitude pró-activa diante de dificuldades.
O rápido desenvolvimento da tecnologia criou uma ilusão de bem-estar e segurança, favorecendo a eliminação do perigo, enfraquecendo a nossa capacidade de adaptação às circunstâncias. Temos rejeitado a importância das relações humanas, esquecendo que as nossas relações com os outros determinam o estado da nossa própria saúde. Como sociedade, já não temos a capacidade de promover uma boa saúde e pouca mais temos para curar doenças. O que podemos fazer é, antes, avaliar os danos através de sofisticados processos de diagnóstico (Tew, 1998).
As parteiras italianas estão a atravessar uma crise. A taxa de cesarianas aumentou de forma dramática, dando a Itália a segunda maior taxa do mundo e a maior na Europa. Não bastando, a mortalidade e, principalmente, a morbilidade materna e neonatal também aumentaram. O advento da tecnologia no parto não apresentou nenhuma melhora significativa nas taxas de mortalidade perinatal e, se alguma coisa tem diminuído, é a qualidade do vínculo mãe-bebé, produzindo um impacto negativo sobre a vida e saúde do bebé (Tew 1998, Beech 2000, Wagner 2001, Relier 1993). O aparecimento nos últimos anos de um número sem precedentes de problemas relacionados com crianças de todas as idades deve estimular a reflexão sobre este fenómeno.
A analgesia natural e farmacológica expressam as duas polaridades na arte de partejar de hoje: a tensão entre o uso da tecnologia e a activação de recursos endógenos das mulheres, entre o poder e a impotência.
(...)
A dor no parto é um elemento frequentemente indesejado, mas fundamental para o trabalho de parto fisiológico. Na verdade, a dor activa na mulher os seus próprios recursos, tornando-a mais forte, enquanto a prepara para o vínculo com o seu bebé. A dor é fundamental na promoção da saúde. A sua eliminação gera complicações consideráveis. Acima de tudo, a eliminação da dor inibe a mulher do seu poder reactivo, tornando-a mais fraca. Além disso, sem a dor, a mulher perde a hipótese de uma importante experiência de auto-descoberta. O conhecimento da obstetricia deveria reconsiderar estes factores e ponderar se não valeria a pena trabalhar mais intensamente sobre estes temas antes do parto, investindo mais na analgesia natural e, portanto, na figura da parteira.
Certamente que o parto fisiológico, com a dor que o acompanha, só é sustentável com o apoio e a orientação de uma parteira sábia e paciente que tenha realmente tempo para este processo.
Pode ler mais sobre as diversas funções da dor no trabalho de parto em Bionascimento
O rápido desenvolvimento da tecnologia criou uma ilusão de bem-estar e segurança, favorecendo a eliminação do perigo, enfraquecendo a nossa capacidade de adaptação às circunstâncias. Temos rejeitado a importância das relações humanas, esquecendo que as nossas relações com os outros determinam o estado da nossa própria saúde. Como sociedade, já não temos a capacidade de promover uma boa saúde e pouca mais temos para curar doenças. O que podemos fazer é, antes, avaliar os danos através de sofisticados processos de diagnóstico (Tew, 1998).
As parteiras italianas estão a atravessar uma crise. A taxa de cesarianas aumentou de forma dramática, dando a Itália a segunda maior taxa do mundo e a maior na Europa. Não bastando, a mortalidade e, principalmente, a morbilidade materna e neonatal também aumentaram. O advento da tecnologia no parto não apresentou nenhuma melhora significativa nas taxas de mortalidade perinatal e, se alguma coisa tem diminuído, é a qualidade do vínculo mãe-bebé, produzindo um impacto negativo sobre a vida e saúde do bebé (Tew 1998, Beech 2000, Wagner 2001, Relier 1993). O aparecimento nos últimos anos de um número sem precedentes de problemas relacionados com crianças de todas as idades deve estimular a reflexão sobre este fenómeno.
A analgesia natural e farmacológica expressam as duas polaridades na arte de partejar de hoje: a tensão entre o uso da tecnologia e a activação de recursos endógenos das mulheres, entre o poder e a impotência.
(...)
A dor no parto é um elemento frequentemente indesejado, mas fundamental para o trabalho de parto fisiológico. Na verdade, a dor activa na mulher os seus próprios recursos, tornando-a mais forte, enquanto a prepara para o vínculo com o seu bebé. A dor é fundamental na promoção da saúde. A sua eliminação gera complicações consideráveis. Acima de tudo, a eliminação da dor inibe a mulher do seu poder reactivo, tornando-a mais fraca. Além disso, sem a dor, a mulher perde a hipótese de uma importante experiência de auto-descoberta. O conhecimento da obstetricia deveria reconsiderar estes factores e ponderar se não valeria a pena trabalhar mais intensamente sobre estes temas antes do parto, investindo mais na analgesia natural e, portanto, na figura da parteira.
Certamente que o parto fisiológico, com a dor que o acompanha, só é sustentável com o apoio e a orientação de uma parteira sábia e paciente que tenha realmente tempo para este processo.
Pode ler mais sobre as diversas funções da dor no trabalho de parto em Bionascimento
30 novembro, 2010
Parteiras portuguesas querem prescrever medicação e exames de vigilância
Tema abordado na 3.ª Conferência das Parteiras Europeias
As enfermeiras parteiras portuguesas vão exigir que a Ordem dos Enfermeiros contemple a autonomia destas profissionais especializadas para prescreverem medicamentos e exames na área da vigilância pré-natal e pós-parto em casos de gravidez considerada normal.
Esta reivindicação foi um dos temas da 3.ª Conferência das Parteiras Europeias (EMA - European Mildwives Association) e da Associação de Enfermeiros Obstetras, que decorreu no fim-de-semana passado no Funchal, com a participação de cerca de uma centena destes profissionais de saúde de 23 países.
Em entrevista à agência Lusa, a presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras, Dolores Sardo, referiu que se tratam de profissionais especializados que querem “assumir na plenitude a vigilância pré-natal, pois vêem relegado para segundo plano este conhecimento, sendo as mulheres vigiadas por enfermeiros e médicos de família, pessoas sem formação específica nesta área”.
“Quando falamos de prescrição, não queremos ser médicos, mas enfermeiros especialistas que, à semelhança de outros colegas de países europeus, têm autonomia para prescrever determinados medicamentos, exames, protocolos de ecografias e drogas protocoladas, necessários à vigilância da gravidez normal, sem patologia”, explicou ainda a especialista.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
As enfermeiras parteiras portuguesas vão exigir que a Ordem dos Enfermeiros contemple a autonomia destas profissionais especializadas para prescreverem medicamentos e exames na área da vigilância pré-natal e pós-parto em casos de gravidez considerada normal.
Esta reivindicação foi um dos temas da 3.ª Conferência das Parteiras Europeias (EMA - European Mildwives Association) e da Associação de Enfermeiros Obstetras, que decorreu no fim-de-semana passado no Funchal, com a participação de cerca de uma centena destes profissionais de saúde de 23 países.
Em entrevista à agência Lusa, a presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras, Dolores Sardo, referiu que se tratam de profissionais especializados que querem “assumir na plenitude a vigilância pré-natal, pois vêem relegado para segundo plano este conhecimento, sendo as mulheres vigiadas por enfermeiros e médicos de família, pessoas sem formação específica nesta área”.
“Quando falamos de prescrição, não queremos ser médicos, mas enfermeiros especialistas que, à semelhança de outros colegas de países europeus, têm autonomia para prescrever determinados medicamentos, exames, protocolos de ecografias e drogas protocoladas, necessários à vigilância da gravidez normal, sem patologia”, explicou ainda a especialista.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
29 novembro, 2010
Os nossos antepassados ancestrais educavam melhor os filhos
A evolução tecnológica não trouxe melhorias à forma de educarmos as crianças. Pelo contrário. Nas sociedades humanas do Neolítico, as práticas educativas criavam adultos com melhor saúde mental e mais empatia pelo outro.
Os pais de hoje passam menos tempo com as suas crianças do que na Idade do Gelo. Darcia Narvaez, psicóloga americana da Universidade de Notre Dame, Indiana, comparou os métodos educativos de pais com filhos de três anos usados na actualidade com as práticas de sociedades humanas muito antigas. E concluiu que não estamos a educar melhor.
As práticas actuais estão muito longe das práticas do passado e os pais têm hoje mais dificuldade em assegurar bem-estar e transmitir valores morais. Por isso, as crianças têm mais problemas de saúde mental
Ao contrário do que acontece hoje, as mães respondiam prontamente ao choro do bebé e amamentavam os filhos até aos cinco anos. Esta proximidade mantém o bebé calmo nos anos decisivos de formação da personalidade.
Nas comunidades humanas antigas, os bebés e crianças mais novas tinham muito mais tempo de contacto físico com as mães e não havia maus tratos como forma de educar.
As crianças hoje não recebem o alimento emociaonal necessário, nos primeiros anos, e tendem por isso a ser mais centradas em si próprias e ansioasas, faltando-lhes a empatia e compaixão pelos os outros, características das crianças que crescem em famílias mais disponíveis e atentas às suas necessidades.
Hoje, os bebés passam muito tempo em utensílios de puericultura modernos que os afastam das mães, como os carros de passeio ou as cadeiras de carro e de mesa. Por outro lado, apenas 15 por cento das mães amamenta até aos 12 meses. As famílias numerosas são raras e a brincadeira livre é uma realidade que desde os anos 70 tende a ser cada vez mais rara.
O que se perdeu
Práticas que deixámos para trás e que fazem falta para criar adultos mais saudáveis e seguros:
Muito contacto físico e resposta pronta ao choro do bebé. Hoje fala-se nos perigos de mimar demasiado, na vantagem de deixar o bebé chorar, e procura-se que o bebé se habitue a estar desde cedo sozinho no seu quarto. (Para muitas culturas que mantêm costumes ancestrais a ideia de uma cama de grades é considerada uma violência)
Amamentação até aos dois a cinco anos
Vários adultos prestadores de cuidados à criança, família e pessoas próximas do pai e da mãe
Brincadeira livre com amigos de todas as idades
Parto natural, com toda a explosão hormonal que se segue e que proporciona uma vinculação forte e muita energia para cuidar do bebé
Fonte: IOL Mãe
Os pais de hoje passam menos tempo com as suas crianças do que na Idade do Gelo. Darcia Narvaez, psicóloga americana da Universidade de Notre Dame, Indiana, comparou os métodos educativos de pais com filhos de três anos usados na actualidade com as práticas de sociedades humanas muito antigas. E concluiu que não estamos a educar melhor.
As práticas actuais estão muito longe das práticas do passado e os pais têm hoje mais dificuldade em assegurar bem-estar e transmitir valores morais. Por isso, as crianças têm mais problemas de saúde mental
Ao contrário do que acontece hoje, as mães respondiam prontamente ao choro do bebé e amamentavam os filhos até aos cinco anos. Esta proximidade mantém o bebé calmo nos anos decisivos de formação da personalidade.
Nas comunidades humanas antigas, os bebés e crianças mais novas tinham muito mais tempo de contacto físico com as mães e não havia maus tratos como forma de educar.
As crianças hoje não recebem o alimento emociaonal necessário, nos primeiros anos, e tendem por isso a ser mais centradas em si próprias e ansioasas, faltando-lhes a empatia e compaixão pelos os outros, características das crianças que crescem em famílias mais disponíveis e atentas às suas necessidades.
Hoje, os bebés passam muito tempo em utensílios de puericultura modernos que os afastam das mães, como os carros de passeio ou as cadeiras de carro e de mesa. Por outro lado, apenas 15 por cento das mães amamenta até aos 12 meses. As famílias numerosas são raras e a brincadeira livre é uma realidade que desde os anos 70 tende a ser cada vez mais rara.
O que se perdeu
Práticas que deixámos para trás e que fazem falta para criar adultos mais saudáveis e seguros:
Muito contacto físico e resposta pronta ao choro do bebé. Hoje fala-se nos perigos de mimar demasiado, na vantagem de deixar o bebé chorar, e procura-se que o bebé se habitue a estar desde cedo sozinho no seu quarto. (Para muitas culturas que mantêm costumes ancestrais a ideia de uma cama de grades é considerada uma violência)
Amamentação até aos dois a cinco anos
Vários adultos prestadores de cuidados à criança, família e pessoas próximas do pai e da mãe
Brincadeira livre com amigos de todas as idades
Parto natural, com toda a explosão hormonal que se segue e que proporciona uma vinculação forte e muita energia para cuidar do bebé
Fonte: IOL Mãe
28 novembro, 2010
Lições de empatia
Um programa desenvolvido no Canadá leva bebés às salas de aula, para pôr as crianças a falar de sentimentos e de empatia. A violência diminui por onde passam os bebés.
Levar bebés a ensinar lições de empatia a crianças mais velhas, nas salas de aulas, é o que acontece no programa Roots of Empaty. O objectivo é falar de emoções, aprender a compaixão e prevenir a violência e o bullying na escola.
As sessões são visitas de uma mãe ou pai com o seu bebé a uma sala de aula. Para isso, existem famílias voluntárias. Pela observação e interacção com o bebé, as crianças são levadas a reflectir, identificar e verbalizar sentimentos, seja os seus, seja os dos outros.
Levar bebés a ensinar lições de empatia a crianças mais velhas, nas salas de aulas, é o que acontece no programa Roots of Empaty. O objectivo é falar de emoções, aprender a compaixão e prevenir a violência e o bullying na escola.
As sessões são visitas de uma mãe ou pai com o seu bebé a uma sala de aula. Para isso, existem famílias voluntárias. Pela observação e interacção com o bebé, as crianças são levadas a reflectir, identificar e verbalizar sentimentos, seja os seus, seja os dos outros.
Em casa falta muitas vezes oportunidade ou ambiente para falar de emoções. Assim, as crianças crescem sem vocabulário para se exprimirem e sem aprenderem a pensar no que os outros sentem. Um bebé pode ser uma boa maneira de aproximar as crianças dos sentimentos e de fazê-las perceber como é possível estabelecer relações de empatia, mesmo sem falar.
Estudos independentes mostraram que estas sessões aumentam nas crianças as competências sociais (como partilhar, ajudar, incluir, aceitar) e fazem diminuir os comportamentos agressivos.
Mais informações em Roots of Empaty
Fonte: IOL Mãe
27 novembro, 2010
Ministra quer cesarianas decididas com base apenas em critérios clínicos
Mais uma ... a crise a criar "coisas boas"... esperemos para ver!!!!
A ministra da Saúde, Ana Jorge, defendeu hoje a realização de cesarianas exclusivamente com base em critérios clínicos, combatendo a "moda" daquela intervenção "a pedido" da mulher, frequente sobretudo no setor privado.
Ana Jorge apelou, no encerramento do primeiro congresso nacional da Sociedade Portuguesa de Medicina Materno Fetal, para que "haja um critério clínico exclusivo para a indicação de cesariana, que tenha que ser muito bem cumprido".
A ministra referiu aos jornalistas que o Ministério da Saúde fará uma campanha de sensibilização para "os riscos" que correm as mulheres e bebés sujeitos a uma cesariana.
Ana Jorge sublinhou a ideia que defendeu na sua intervenção de que o parto vaginal "é muito bom para a saúde dos bebés e das mulheres".
Segundo Ana Jorge, a indicação clínica não pode estar a ser o único critério para a realização de cesarianas, quando "em determinados locais 100 por cento dos partos são cesariana".
"Há muitos fatores que levam a isso, alguns são indicações mais facilitadoras para ter ao agendamento do dia e da hora marcada, outras vezes são também as mulheres que pedem porque têm medo da dor e com falsas ideias de que será melhor para o bebé", explicou.
Também a questão da dor é "uma falsa questão", sublinhou, já que "a epidural se não for em 100, é praticada em 99 por cento dos locais onde se nasce".
A "permeabilidade" dos médicos à "moda" da cesariana "será maior no setor privado do que no setor público", referiu, onde "a mulher muitas vezes na relação com o seu médico assistente pede-lhe para fazer cesariana".
"Temos que nos pôr a pensar se é um direito querer ter uma cesariana ou se é melhor para a saúde da própria mulher e da criança e isso compete aos profissionais de saúde", sublinhou, reconhecendo que "do ponto de vista clínico, há algumas correntes que defendem que a cesariana pode ser a pedido".
De acordo com Ana Jorge, as "cesarianas com critério clínico deverão ser cerca de 25 a 30 por cento" do total de nascimentos.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa
Fonte: SIC Notícias
A ministra da Saúde, Ana Jorge, defendeu hoje a realização de cesarianas exclusivamente com base em critérios clínicos, combatendo a "moda" daquela intervenção "a pedido" da mulher, frequente sobretudo no setor privado.
Ana Jorge apelou, no encerramento do primeiro congresso nacional da Sociedade Portuguesa de Medicina Materno Fetal, para que "haja um critério clínico exclusivo para a indicação de cesariana, que tenha que ser muito bem cumprido".
A ministra referiu aos jornalistas que o Ministério da Saúde fará uma campanha de sensibilização para "os riscos" que correm as mulheres e bebés sujeitos a uma cesariana.
Ana Jorge sublinhou a ideia que defendeu na sua intervenção de que o parto vaginal "é muito bom para a saúde dos bebés e das mulheres".
Segundo Ana Jorge, a indicação clínica não pode estar a ser o único critério para a realização de cesarianas, quando "em determinados locais 100 por cento dos partos são cesariana".
"Há muitos fatores que levam a isso, alguns são indicações mais facilitadoras para ter ao agendamento do dia e da hora marcada, outras vezes são também as mulheres que pedem porque têm medo da dor e com falsas ideias de que será melhor para o bebé", explicou.
Também a questão da dor é "uma falsa questão", sublinhou, já que "a epidural se não for em 100, é praticada em 99 por cento dos locais onde se nasce".
A "permeabilidade" dos médicos à "moda" da cesariana "será maior no setor privado do que no setor público", referiu, onde "a mulher muitas vezes na relação com o seu médico assistente pede-lhe para fazer cesariana".
"Temos que nos pôr a pensar se é um direito querer ter uma cesariana ou se é melhor para a saúde da própria mulher e da criança e isso compete aos profissionais de saúde", sublinhou, reconhecendo que "do ponto de vista clínico, há algumas correntes que defendem que a cesariana pode ser a pedido".
De acordo com Ana Jorge, as "cesarianas com critério clínico deverão ser cerca de 25 a 30 por cento" do total de nascimentos.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa
Fonte: SIC Notícias
25 novembro, 2010
O trabalho de parto
As várias as etapas de um processo fisiológico onde tudo está, à partida, naturalmente programado.
Abrir caminho: a dilatação
No fundo, é disso que se trata quando se fala de dilatação. Abrir caminho, ainda que seja o estritamente necessário, para a passagem do bebé do interior do útero para a vida cá fora. Esta primeira fase do trabalho de parto tem uma duração muito variável, mas levará sempre algumas horas. Cada mulher é única e cada parto também é único, portanto, nunca se sabe se a hora vai ser pequenina. Nesta fase, dá-se o encurtamento e apagamento do colo do útero, por força das contracções. Este é medido, a cada toque feito pelo médico ou enfermeira-parteira, em dedos até chegar aos 10 dedos, ou seja, 10 cm.
No início desta fase activa do trabalho de parto, as contracções têm intervalos regulares cuja duração é variável - podem ter dez ou cinco minutos e durar 30 a 40 segundos. No início são fracas e espaçadas e à medida que a dilatação progride tornam-se mais intensas e frequentes. Começam por ser apenas sentidas como o endurecimento da barriga durante alguns segundos, mas essa sensação começa a ser acompanhada de alguma dor.
Pelo meio, as contracções passam a ser de três em três ou de dois em dois minutos e podem durar 60 a 90 segundos. Deve aproveitar o intervalo entre as contracções para descansar, respirar fundo, falar com o seu bebé. Durante a contracção, deve relaxar o mais possível. Imaginá-la como uma onda ajuda a suportar a dor: imaginá-la a subir quando a dor está a aumentar, sentir o seu pico e pensar que logo vai começar a decrescer.
A bolsa de águas pode ou não ter rompido, pois este não é um acontecimento que ocorra, em todos os casos, na mesma altura do trabalho de parto. Pode acontecer ainda antes do início das contracções, acontecer a meio da dilatação ou imediatamente antes da expulsão.
Dar à luz: a expulsão
Estando a dilatação toda feita, saiba que a parte mais demorada está completa. Agora, tudo se passará rapidamente. Vai sentir uma vontade imensa de fazer força.
Nessa altura a dor é forte na zona do períneo e vagina. Há quem lhe chame anel de fogo, pois pode provocar uma sensação de ardor, mas permite sentir o momento certo para fazer força. Se a dilatação foi feita de forma natural, a sua lenta progressão deverá ter dado ao períneo tempo para se distender lentamente e, nesse caso, não será preciso cortar (episiotomia).
Se houver um pequeno rasgão será superficial e cicatrizará com mais facilidade do que uma episiotomia.
Duas ou três contracções bem fortes são, normalmente, suficientes para ajudar a mãe a pôr o bebé cá fora. Quando a cabeça - a parte mais difícil - passa pela vulva a dor atinge o seu auge, mas é uma questão de segundos até à vitória final.
Apesar de o termo não ser feliz - como se o bebé fosse expulso e não dado à luz - a expulsão tem de bom o facto de permitir à mãe o maior alívio e felicidade da história da humanidade.
Placenta: a dequitadura
A seguir é preciso fazer também a expulsão da placenta, um processo que se designa por dequitadura. Em alguns casos, tudo acontece sem qualquer dor, logo após a saída do bebé, com mais algumas contracções que a mãe nem percebe, maravilhada que está na contemplação do recém-nascido.
Outras vezes, porém, a placenta resiste e é preciso obrigá-la a sair. A equipa médica terá de assegurar-se que não fica nem um pedacinho de placenta no útero. Para isso, este orgão que assegurou a vida in utero do bebé, é analisado minuciosamente.
Fonte: IOL Mãe
Abrir caminho: a dilatação
No fundo, é disso que se trata quando se fala de dilatação. Abrir caminho, ainda que seja o estritamente necessário, para a passagem do bebé do interior do útero para a vida cá fora. Esta primeira fase do trabalho de parto tem uma duração muito variável, mas levará sempre algumas horas. Cada mulher é única e cada parto também é único, portanto, nunca se sabe se a hora vai ser pequenina. Nesta fase, dá-se o encurtamento e apagamento do colo do útero, por força das contracções. Este é medido, a cada toque feito pelo médico ou enfermeira-parteira, em dedos até chegar aos 10 dedos, ou seja, 10 cm.
No início desta fase activa do trabalho de parto, as contracções têm intervalos regulares cuja duração é variável - podem ter dez ou cinco minutos e durar 30 a 40 segundos. No início são fracas e espaçadas e à medida que a dilatação progride tornam-se mais intensas e frequentes. Começam por ser apenas sentidas como o endurecimento da barriga durante alguns segundos, mas essa sensação começa a ser acompanhada de alguma dor.
Pelo meio, as contracções passam a ser de três em três ou de dois em dois minutos e podem durar 60 a 90 segundos. Deve aproveitar o intervalo entre as contracções para descansar, respirar fundo, falar com o seu bebé. Durante a contracção, deve relaxar o mais possível. Imaginá-la como uma onda ajuda a suportar a dor: imaginá-la a subir quando a dor está a aumentar, sentir o seu pico e pensar que logo vai começar a decrescer.
A bolsa de águas pode ou não ter rompido, pois este não é um acontecimento que ocorra, em todos os casos, na mesma altura do trabalho de parto. Pode acontecer ainda antes do início das contracções, acontecer a meio da dilatação ou imediatamente antes da expulsão.
Dar à luz: a expulsão
Estando a dilatação toda feita, saiba que a parte mais demorada está completa. Agora, tudo se passará rapidamente. Vai sentir uma vontade imensa de fazer força.
Nessa altura a dor é forte na zona do períneo e vagina. Há quem lhe chame anel de fogo, pois pode provocar uma sensação de ardor, mas permite sentir o momento certo para fazer força. Se a dilatação foi feita de forma natural, a sua lenta progressão deverá ter dado ao períneo tempo para se distender lentamente e, nesse caso, não será preciso cortar (episiotomia).
Se houver um pequeno rasgão será superficial e cicatrizará com mais facilidade do que uma episiotomia.
Duas ou três contracções bem fortes são, normalmente, suficientes para ajudar a mãe a pôr o bebé cá fora. Quando a cabeça - a parte mais difícil - passa pela vulva a dor atinge o seu auge, mas é uma questão de segundos até à vitória final.
Apesar de o termo não ser feliz - como se o bebé fosse expulso e não dado à luz - a expulsão tem de bom o facto de permitir à mãe o maior alívio e felicidade da história da humanidade.
Placenta: a dequitadura
A seguir é preciso fazer também a expulsão da placenta, um processo que se designa por dequitadura. Em alguns casos, tudo acontece sem qualquer dor, logo após a saída do bebé, com mais algumas contracções que a mãe nem percebe, maravilhada que está na contemplação do recém-nascido.
Outras vezes, porém, a placenta resiste e é preciso obrigá-la a sair. A equipa médica terá de assegurar-se que não fica nem um pedacinho de placenta no útero. Para isso, este orgão que assegurou a vida in utero do bebé, é analisado minuciosamente.
Fonte: IOL Mãe
7 métodos naturais para dar início ao trabalho de parto
1. Preparar-se emocionalmente
Estar preparada emocionalmente para a chegada do bebé é um pressuposto essencial para que o parto se inicie.
4.Banho quente
O efeito da água quente está estudado: promove o relaxamento dos músculos, a circulação sanguínea, a descontracção. Portanto, pode ajudar no desencadear do parto. Se estiver com contracções irregulares, as «falsas partidas», experimente um duche quente e demorado. Pode ser o suficiente para as contracções se tornarem mais fortes e regulares.
5.Comida picante
É uma boa altura para ir a um restaurante indiano ou tailandês. Abuse do picante. Estes temperos são tradicionalmente conhecidos pelo seu poder de desencadear o parto. Acredita-se que a pimenta e outras substâncias picantes podem aumentar a produção de endorfinas (presentes quando o corpo está relaxado, dão bem-estar). Apesar de não haver estudos científicos a prová-lo, é um método inócuo, sobretudo se for fã deste tipo de pratos.
6.Caminhar
É um dos conselhos dados por todos os médicos na fase final da gravidez: «Ande muito» Estar em posição vertical e caminhar pode ajudar o bebé a descer mais um pouco. Mesmo com o trabalho de parto iniciado, convém caminhar, manter-se na vertical, podendo pôr-se de cócoras na altura das contrações.
Aproveite para dar grandes passeios. Se estiver cansada, descanse um pouco e depois recomece. Vá bebendo água. E conversando com o seu bebé.
7. Sexo
A actividade sexual pode fazer desencadear o parto. Por um lado, o esperma contém prostaglandinas, que amolecem a cérvix e promovem o apagamento do colo do útero. Mas só poderá ter algum efeito se o colo do útero estiver já em processo de amadurecimento.
Estar preparada emocionalmente para a chegada do bebé é um pressuposto essencial para que o parto se inicie.
A enfermeira Lúcia Leite afirma que «a preparação para o parto se faz na cabeça e no coração». Por vezes, são bloqueios emocionais que estão a impedir o trabalho de parto. Converse com alguém da sua confiança. Abra-se e verá que tudo correrá bem.
2. Plantas medicinais
Chás de gengibre, cravo e canela podem ajudar a desencadear o parto. Além disso, são deliciosos.
3.Acupuntura
Há certos pontos do organismo que quando pressionados desencadeiam contracções uterinas. Tal como pode ajudar no desenrolar do parto, a acupunctura pode ajudar a iniciar o processo. Mas só deve ser feita por um profissional experiente e credenciado.
Há certos pontos do organismo que quando pressionados desencadeiam contracções uterinas. Tal como pode ajudar no desenrolar do parto, a acupunctura pode ajudar a iniciar o processo. Mas só deve ser feita por um profissional experiente e credenciado.
4.Banho quente
O efeito da água quente está estudado: promove o relaxamento dos músculos, a circulação sanguínea, a descontracção. Portanto, pode ajudar no desencadear do parto. Se estiver com contracções irregulares, as «falsas partidas», experimente um duche quente e demorado. Pode ser o suficiente para as contracções se tornarem mais fortes e regulares.
5.Comida picante
É uma boa altura para ir a um restaurante indiano ou tailandês. Abuse do picante. Estes temperos são tradicionalmente conhecidos pelo seu poder de desencadear o parto. Acredita-se que a pimenta e outras substâncias picantes podem aumentar a produção de endorfinas (presentes quando o corpo está relaxado, dão bem-estar). Apesar de não haver estudos científicos a prová-lo, é um método inócuo, sobretudo se for fã deste tipo de pratos.
6.Caminhar
É um dos conselhos dados por todos os médicos na fase final da gravidez: «Ande muito» Estar em posição vertical e caminhar pode ajudar o bebé a descer mais um pouco. Mesmo com o trabalho de parto iniciado, convém caminhar, manter-se na vertical, podendo pôr-se de cócoras na altura das contrações.
Aproveite para dar grandes passeios. Se estiver cansada, descanse um pouco e depois recomece. Vá bebendo água. E conversando com o seu bebé.
7. Sexo
A actividade sexual pode fazer desencadear o parto. Por um lado, o esperma contém prostaglandinas, que amolecem a cérvix e promovem o apagamento do colo do útero. Mas só poderá ter algum efeito se o colo do útero estiver já em processo de amadurecimento.
Por outro lado, o orgasmo feminino também pode desencadear do parto, pela grande libertação de ocitocina, uma das hormonas envolvida no parto.
A estimulação dos mamilos conduz ígualmente à produção de ocitocina e às contracções. Pode usar este método sozinha ou acompanhada, no contexto da actividade sexual ou não.
Fonte: IOL Mãe
23 novembro, 2010
Amamentação...esclarecer é preciso!!!!
Amamentar é natural, alías é das coisas mais naturais...há muitos anos atrás não se pensava em alimentar os e as bebés de outra forma!!!
No entanto, com o passar dos tempos e com a introdução no dia a dia de gerações e gerações de leites em pó, biberões e bonecas com mil e um apetrechos para serem aleitadas, fomos deixando de ter a amamentação como "vizinha"....
Importa pois esclarecer, falar, discutir, desmistificar anos e anos de ideias falsas sobre este assunto que continuam a ser "papagueadas" por mães, sogras, e profissionais de saúde.
Apoiar a amamentação é fundamental e torná-la uma vez mais como a coisa mais natural do mundo, o procedimento base da continuidade do ser humano (e dos animais, sorte eles serem irracionais e não pensarem de outra forma!!!) é urgente!!!
Argumentos não faltam...mil e uma vantagens para a saúde fisica e mental de mãe e bebé estão já mais que comprovadas, e se querem, acrescentemos um argumento de peso e em moda: a crise!!!
Querem leitinho mais barato, sem IVA à taxa legal em vigor (e que é cada vez maior, no caso do leite em pó, permitam-me dizer felizmente!!!), sem gastos de energia (só a da mãe o que até dá geito para emagrecer aqueles quilos que sobraram no final da gravidez) e de água (para poupar também a nossa mãe terra)!!!!
Esclarecer e apoiar são as palavras de ordem!!!!
Porque a falta de informação e a informação errada são os piores inimigos até das mães mais convictas em querer amamentar!!!
Porque apoiar é preciso, em breve estará criado o Grupo de Apoio à Amamentação!!!
Fique atenta!!!
No entanto, com o passar dos tempos e com a introdução no dia a dia de gerações e gerações de leites em pó, biberões e bonecas com mil e um apetrechos para serem aleitadas, fomos deixando de ter a amamentação como "vizinha"....
Importa pois esclarecer, falar, discutir, desmistificar anos e anos de ideias falsas sobre este assunto que continuam a ser "papagueadas" por mães, sogras, e profissionais de saúde.
Apoiar a amamentação é fundamental e torná-la uma vez mais como a coisa mais natural do mundo, o procedimento base da continuidade do ser humano (e dos animais, sorte eles serem irracionais e não pensarem de outra forma!!!) é urgente!!!
Argumentos não faltam...mil e uma vantagens para a saúde fisica e mental de mãe e bebé estão já mais que comprovadas, e se querem, acrescentemos um argumento de peso e em moda: a crise!!!
Querem leitinho mais barato, sem IVA à taxa legal em vigor (e que é cada vez maior, no caso do leite em pó, permitam-me dizer felizmente!!!), sem gastos de energia (só a da mãe o que até dá geito para emagrecer aqueles quilos que sobraram no final da gravidez) e de água (para poupar também a nossa mãe terra)!!!!
Esclarecer e apoiar são as palavras de ordem!!!!
Porque a falta de informação e a informação errada são os piores inimigos até das mães mais convictas em querer amamentar!!!
Fique atenta!!!
22 novembro, 2010
Campanha Oficial - Utilização de Fraldas Reutilizáveis
Começo a gostar desta "história da crise"...ora cá está uma iniciativa que, confesso, há algum tempo atrás não imaginaria ver assumida assim publicamente e...por parte das entidades públicas!
Sob chavões (que geralmente resultam em muito pouco) de crise, protecção ambiental e saúde, surge uma campanha oficial e patrocinada por diversas entidades com "nomes importantes" a favor da utilização das fraldas de pano... e até vão oferecer kits...
Fantástico!!!
Fonte: RTP Notícias
Sob chavões (que geralmente resultam em muito pouco) de crise, protecção ambiental e saúde, surge uma campanha oficial e patrocinada por diversas entidades com "nomes importantes" a favor da utilização das fraldas de pano... e até vão oferecer kits...
Fantástico!!!
Fonte: RTP Notícias
21 novembro, 2010
Divulgação - Círculo Lunar Feminino
Uma iniciativa da doula e amiga Catarina Pardal!
"Círculos de Mulheres podem ser vistos como um movimento evolucionário e revolucionário que está escondido por trás de uma imagem aparente: parece ser apenas um grupo de mulheres reunidas, mas cada mulher e cada Círculo está contribuindo para algo muito maior."
Jean Shinoda Bolen
O Milionésimo Círculo
Mulheres de todas as idades estão a formar círculos com os mais diferentes propósitos, trata-se de um movimento mundial responsável pela grande mudança social, cultural e psicoespiritual da nossa sociedade.
Estes círculos responde ao apelo das mulheres que procuram uma nova maneira de viver o feminino, de modo mais integrado e autêntico, procurando recuperar a Sabedoria Ancestral Feminina para uma maternidade consciente, uma família saudável, uma sociedade humanizada!
Através de diversas acções e diferentes propostas, activamos conscientemente a essência da alma feminina , transformamos os padrões negativos em positivos e tornamos-nos mulheres plenamente criativas.
O nosso objectivo é o de criar um espaço sagrado propício ao auto-conhecimento e à partilha das nossas experiências e sonhos. Através do uso de vivências, cantos e danças, trabalhos manuais e da acção terapêutica de Contar Histórias resgatamos, de modo lúdico, juntas e ao mesmo tempo individualmente, os anseios mais íntimos e verdadeiros que nos habitam.
Porquê Círculos lunares?
Porque as manifestações físicas, mentais e emocionais das mulheres modificavam-se juntamente com as fases da Lua.
Porque a Lua sempre foi uma representação do feminino, enquanto o Sol, é o masculino. O calendário primitivo baseava-se nos ciclos da Lua, que tinha ligação com os ciclos menstruais, as colheitas, os plantios e a fertilidade.
O nosso primeiro Círculo lunar feminino será na 5ª feira dia 25 em plena Lua Disseminante.
Assim vai nascer este círculo de mulheres! Essa posição corresponde a metade do período entre a Lua Cheia e a Lua Quarto-Minguante. Pessoas nascidas no período de 3 dias e meio que antecedem a Lua Quarto-Minguante, são pessoas que querem compartilhar com os outros aquilo que elas consideram ser significativo na sua vida. Divulgam as suas ideias e partilham as suas experiências, para que os outros possam aprender com elas. Visionários, são entusiasmados pelas suas descobertas e podem tornar-se defensores ferrenhos dos seus pontos de vista. Por isso escolhemos esta data para o nascimento do Círculo Lunar Feminino, para o RENASCIMENTO de todas as mulheres que queiram embarcar nesta aventura!
Se a lua habita no teu coração, aceita o nosso convite, solta os teus pés como uma dançarina, abre um sorriso para a vida, use seus braços como asas de uma borboleta e voa para o sonho!
Esperamos por ti!
5ª feira dia 25 de Novembro
10h30m - Yoguilates
11h15m - Meditação
12h - Conversa sobre "Nascer - Re-nascer"
13h - Almoço partilha
ENTRADA LIVRE e a qualquer hora, mas exclusiva a mulheres ( as crias são bem vindas! )
Inscrições - euquero@parirempaz.com
"Círculos de Mulheres podem ser vistos como um movimento evolucionário e revolucionário que está escondido por trás de uma imagem aparente: parece ser apenas um grupo de mulheres reunidas, mas cada mulher e cada Círculo está contribuindo para algo muito maior."
Jean Shinoda Bolen
O Milionésimo Círculo
Mulheres de todas as idades estão a formar círculos com os mais diferentes propósitos, trata-se de um movimento mundial responsável pela grande mudança social, cultural e psicoespiritual da nossa sociedade.
Estes círculos responde ao apelo das mulheres que procuram uma nova maneira de viver o feminino, de modo mais integrado e autêntico, procurando recuperar a Sabedoria Ancestral Feminina para uma maternidade consciente, uma família saudável, uma sociedade humanizada!
Através de diversas acções e diferentes propostas, activamos conscientemente a essência da alma feminina , transformamos os padrões negativos em positivos e tornamos-nos mulheres plenamente criativas.
O nosso objectivo é o de criar um espaço sagrado propício ao auto-conhecimento e à partilha das nossas experiências e sonhos. Através do uso de vivências, cantos e danças, trabalhos manuais e da acção terapêutica de Contar Histórias resgatamos, de modo lúdico, juntas e ao mesmo tempo individualmente, os anseios mais íntimos e verdadeiros que nos habitam.
Porquê Círculos lunares?
Porque as manifestações físicas, mentais e emocionais das mulheres modificavam-se juntamente com as fases da Lua.
Porque a Lua sempre foi uma representação do feminino, enquanto o Sol, é o masculino. O calendário primitivo baseava-se nos ciclos da Lua, que tinha ligação com os ciclos menstruais, as colheitas, os plantios e a fertilidade.
O nosso primeiro Círculo lunar feminino será na 5ª feira dia 25 em plena Lua Disseminante.
Assim vai nascer este círculo de mulheres! Essa posição corresponde a metade do período entre a Lua Cheia e a Lua Quarto-Minguante. Pessoas nascidas no período de 3 dias e meio que antecedem a Lua Quarto-Minguante, são pessoas que querem compartilhar com os outros aquilo que elas consideram ser significativo na sua vida. Divulgam as suas ideias e partilham as suas experiências, para que os outros possam aprender com elas. Visionários, são entusiasmados pelas suas descobertas e podem tornar-se defensores ferrenhos dos seus pontos de vista. Por isso escolhemos esta data para o nascimento do Círculo Lunar Feminino, para o RENASCIMENTO de todas as mulheres que queiram embarcar nesta aventura!
Se a lua habita no teu coração, aceita o nosso convite, solta os teus pés como uma dançarina, abre um sorriso para a vida, use seus braços como asas de uma borboleta e voa para o sonho!
Esperamos por ti!
5ª feira dia 25 de Novembro
10h30m - Yoguilates
11h15m - Meditação
12h - Conversa sobre "Nascer - Re-nascer"
13h - Almoço partilha
ENTRADA LIVRE e a qualquer hora, mas exclusiva a mulheres ( as crias são bem vindas! )
Inscrições - euquero@parirempaz.com
Meditação e aprendizagem
Expostas a tantos e diferentes estímulos sociais, visuais, emocionais e tantos outros, num dia só, precisamos cada vez mais de descobrir e oferecer às nossas crianças técnicas que ajudem a lidar com esta realidade...
Este estudo na área da neurociência, muito interessante na minha opinião, vem comprovar as inúmeras vantagens da meditação praticada na infância quer ao nível da aprendizagem, quer no que respeita à estabilidade emocional da criança...
Vale a pena espreitar...
Fonte: RedesparalaCiencia
Este estudo na área da neurociência, muito interessante na minha opinião, vem comprovar as inúmeras vantagens da meditação praticada na infância quer ao nível da aprendizagem, quer no que respeita à estabilidade emocional da criança...
Vale a pena espreitar...
Fonte: RedesparalaCiencia
20 novembro, 2010
Interação mãe-filho
Algumas pessoas pensam que os bebês não aprendem muito no primeiro ano de vida. Esse pensamento é errado e saiba que, em nenhuma outra fase da vida, o desenvolvimento neurológico é intenso como nessa fase. Para que esse aprendizado ocorra, é preciso que a mãe relacione e interaja com o pequeno. É o pegar, tocar, acariciar, aninhar, olhar e brincar que se refletirá no desenvolvimento do bebê.
Segundo uma pesquisa realizada no Canadá pelas Universidades de Montreal e de Minnesota, 80 mães e bebês foram estudados e, como resultado, a interação ajuda a desenvolver as funções cognitivas. É através da relação, da conversa e da brincadeira que a memória, organização de pensamento e estratégias são treinadas.
É real que a criança precisa de atenção que vai além dos cuidados diários de dar banho ou amamentar, por exemplo. Os pequenos precisam ser supridos de carinho e contato, através de uma brincadeira e música. Para isso, é preciso estar presente.
Outra pesquisa foi divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health. Ela foi feita com 482 moradores em Rhode Island (EUA), que foram avaliados quando crianças e na vida adulta após 30 anos. Observou-se que o carinho, abraços e beijos tiveram grandes reflexos na fase adulta naqueles que receberam essa atenção através da interação entre mãe e bebê. Eram menos estressados, menos ansiosos, sabiam lidar melhor com as situações de estresse e tinham mais saúde emocional que os outros que não receberam essa interação.
Ainda sobre a pesquisa, os resultados indicaram que o vínculo também foi um recurso que auxiliou nas interações sociais e na vida de maneira geral.
É só deixar o "instinto materno", algo natural nos mamíferos, tomar conta da maternidade. Afinal é natural "ser mãe". Deixe ser levada pelo impulso, atrase um pouquinho a hora do jantar, pegue seu filho no colo e se entregue.
Por Denise Gurge
Publicado no Guia da Semana: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Filhos/Noticia/Interacao_mae_filho.aspx?id=68965
Segundo uma pesquisa realizada no Canadá pelas Universidades de Montreal e de Minnesota, 80 mães e bebês foram estudados e, como resultado, a interação ajuda a desenvolver as funções cognitivas. É através da relação, da conversa e da brincadeira que a memória, organização de pensamento e estratégias são treinadas.
É real que a criança precisa de atenção que vai além dos cuidados diários de dar banho ou amamentar, por exemplo. Os pequenos precisam ser supridos de carinho e contato, através de uma brincadeira e música. Para isso, é preciso estar presente.
Outra pesquisa foi divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health. Ela foi feita com 482 moradores em Rhode Island (EUA), que foram avaliados quando crianças e na vida adulta após 30 anos. Observou-se que o carinho, abraços e beijos tiveram grandes reflexos na fase adulta naqueles que receberam essa atenção através da interação entre mãe e bebê. Eram menos estressados, menos ansiosos, sabiam lidar melhor com as situações de estresse e tinham mais saúde emocional que os outros que não receberam essa interação.
Ainda sobre a pesquisa, os resultados indicaram que o vínculo também foi um recurso que auxiliou nas interações sociais e na vida de maneira geral.
É só deixar o "instinto materno", algo natural nos mamíferos, tomar conta da maternidade. Afinal é natural "ser mãe". Deixe ser levada pelo impulso, atrase um pouquinho a hora do jantar, pegue seu filho no colo e se entregue.
Por Denise Gurge
Publicado no Guia da Semana: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Filhos/Noticia/Interacao_mae_filho.aspx?id=68965
18 novembro, 2010
Os sonhos mais comuns na gravidez
Um artigo com alguma curiosiade....
Os seus sonhos andam muito animados?Isso deve-se em parte ao facto de interromper muitas vezes um ciclo repleto de sonhos do sono REM quando se levanta para ir à casa de banho, alivia uma cãibra na perna ou muda para uma posição mais confortável. Acordar durante o sono REM aumenta a probabilidade de se lembrar dos sonhos. E as hormonas da gravidez também têm a sua palavra a dizer.
Alguns especialistas acreditam que os sonhos da gravidez simbolizam o seu entusiasmo, bem como os seus receios e apreensões acerca das mudanças físicas e emocionais que está a viver. Veja em seguida alguns temas comuns e o que poderão significar, segundo Patricia Garfield, psicóloga clínica e autora de Women's Bodies, Women's Dreams.
Tratar de animais bebé.
Durante o segundo trimestre, muitas mulheres grávidas sonham com animais amorosos e ainda bebés, como cachorrinhos, pintainhos e gatinhos. Pensa-se geralmente que a presença de simpáticos animais nos seus sonhos significa que está sensível aos seus instintos. Pelo contrário, animais ameaçadores podem representar alguma ambivalência relativamente a esta nova e estranha criatura que está prestes a entrar na sua vida.
Encontro sensual com um amor do passado. Muitas futuras mães sentem-se preocupadas com a mudança do corpo e o seu efeito na vida sexual – ao passo que outras se sentem mais estimuladas sexualmente do que nunca. Ambos estes sentimentos se reflectem muitas vezes nos sonhos. Os sonhos eróticos não só proporcionam uma segurança reconfortante, como também espelham o nível de sensualidade que sente durante o tempo em que está acordada.
O companheiro abandona-a. Se sonhar que o seu companheiro tem uma relação com uma ex-namorada ou uma perfeita desconhecida, isso pode ser sinal de insegurança sobre a sua capacidade de manter o seu amor e atenção em épocas de profunda mudança. Neste momento, depende da boa vontade e do apoio daqueles que a rodeiam, em especial do seu companheiro. O receio de perdê-lo é uma reacção emocional comum na gravidez.
SUGESTÃO
Dado que não há nada que possa fazer para impedir estes sonhos loucos, tente divertir-se com a situação. Tenha um bloco de notas e uma caneta na mesa-de-cabeceira e registe-os.
Projecto Mal me Quer
Um projecto para seguir e Encolar com todo o carinho....
Parabéns e bem haja por serem a voz de tantas mulheres que já deram conta que foram vítimas de abuso obstétrico, de tantas outras que ainda nem perceberam o que lhes aconteceu e, sobretudo, das que pretendem nunca ser...
mal me quer
O que é o Abuso Obstétrico?
O abuso obstétrico consiste na intervenção clínica sobre a grávida/parturiente/puérpera, ou sobre o seu bebé, sem informação prestada à mulher alvo de intervenção e/ou sem o seu consentimento prévio, ou com consentimento prestado sob qualquer forma de pressão, o que constitui, por si só, uma forma de abuso.
Evite o abuso obstétrico.
É possível prevenir o abuso obstétrico. A chave é a informação.
Reconheça e enfrente o abuso obstétrico.
É possível ultrapassar uma situação de abuso obstétrico. A chave é a partilha.
Parabéns e bem haja por serem a voz de tantas mulheres que já deram conta que foram vítimas de abuso obstétrico, de tantas outras que ainda nem perceberam o que lhes aconteceu e, sobretudo, das que pretendem nunca ser...
mal me quer
O que é o Abuso Obstétrico?
O abuso obstétrico consiste na intervenção clínica sobre a grávida/parturiente/puérpera, ou sobre o seu bebé, sem informação prestada à mulher alvo de intervenção e/ou sem o seu consentimento prévio, ou com consentimento prestado sob qualquer forma de pressão, o que constitui, por si só, uma forma de abuso.
Evite o abuso obstétrico.
É possível prevenir o abuso obstétrico. A chave é a informação.
Reconheça e enfrente o abuso obstétrico.
É possível ultrapassar uma situação de abuso obstétrico. A chave é a partilha.
16 novembro, 2010
Associação entre uso de paracetamol na gravidez e asma infantil é reforçada
Estudo publicado “Journal of Allergy and Clinical Immunology”
Novos dados reforçam a associação entre o risco de asma na infância e a exposição ao paracetamol na gravidez, de acordo com um estudo publicado no “Journal of Allergy and Clinical Immunology”.
De forma a avaliarem se existia alguma interacção entre o uso de paracetamol na gravidez ou na infância e os genes antioxidantes expressos pela mãe ou criança, os investigadores da Respiratory Epidemiology e do The London School of Medicine and Dentistry, no Reino Unido, analisaram os dados do British Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC), que acompanhou 14 mil crianças desde o nascimento, tendo começado na gravidez das suas mães e prosseguido até as crianças terem atingido os oito anos de idade.
Às mães foi solicitada informação sobre a utilização de paracetamol durante a gravidez, assim como se os seus filhos foram expostos a este fármaco durante a infância. Paralelamente também foi recolhida informação sobre presença de sibilos, sintomas de asma e alergia, juntamente com dados sobre a exposição ambiental e estilo de vida familiar. Entre os sete e os oito anos de idade as crianças foram submetidas a testes cutâneos de alergia e sanguíneos. Tanto as mães como as crianças tinham testes genéticos realizados.
Os investigadores encontraram evidências que sugerem que, o risco de asma na infância, associado à exposição pré-natal ao paracetamol, depende das variantes dos genes antioxidantes que as mães expressam. Pelo contrário, não foram observadas interacções entre o uso de paracetamol na infância e a expressão das mesmas variantes nas crianças.
Em comunicado enviado à empresa, o líder da investigação, Seif Shaheen, revelou que “estas últimas descobertas vêm confirmar o que já tinha sido constatado sobre as implicações da exposição ao paracetamol na gravidez e o desenvolvimento de asma infantil. No entanto, em última análise, uma relação de causa e efeito só pode ser confirmada através de ensaios clínicos aleatórios.”
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Fonte: Alert Life Sciences Computing
14 novembro, 2010
Petição Pública
Uma petição que vale a pena levar em frente!!! Pelo respeito e pelo direito que os bebés têm de nascer da melhor forma possivel e de pai e mãe poderem viver em pleno e em segurança esse momento único, por favor leiam e assinem...vamos fazer chegar esta voz a quem de direito, para fazer valer os nossos direitos!!!
"As recomendações da OMS no atendimento ao parto normal são ininterruptamente ignoradas pelos próprios profissionais de saúde. Estas recomendações baseiam-se fundamentalmente num profundo respeito pela mulher e pelo processo transformativo que ela está a viver, mais pelo seu bebé, sem intervenções desnecessárias, tais como a raspagem dos pêlos, confinar a mulher à cama, CTG contínuo, exames vaginais frequentes por mais de um assistente, entre muitos outros procedimentos, os quais causam desconforto e dor, inibindo a dilatação na mulher. Estas intervenções resultam num elevado número de pedido de epidural, de uma crescente taxa de cesarianas comprometendo muitas vezes a amamentação, logo, a saúde do bebé. Porque o nascimento é o evento social de maior importância e não um evento médico. http://www.bionascimento.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=50"
Assinem em: Petição Pública
"As recomendações da OMS no atendimento ao parto normal são ininterruptamente ignoradas pelos próprios profissionais de saúde. Estas recomendações baseiam-se fundamentalmente num profundo respeito pela mulher e pelo processo transformativo que ela está a viver, mais pelo seu bebé, sem intervenções desnecessárias, tais como a raspagem dos pêlos, confinar a mulher à cama, CTG contínuo, exames vaginais frequentes por mais de um assistente, entre muitos outros procedimentos, os quais causam desconforto e dor, inibindo a dilatação na mulher. Estas intervenções resultam num elevado número de pedido de epidural, de uma crescente taxa de cesarianas comprometendo muitas vezes a amamentação, logo, a saúde do bebé. Porque o nascimento é o evento social de maior importância e não um evento médico. http://www.bionascimento.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=50"
Assinem em: Petição Pública
12 novembro, 2010
Amamentar não rouba tempo de sono à mãe
Todas as mães dormem mal nos primeiros meses, seja qual for o tipo de alimentação que o bebé recebe. Deixar de amamentar não é solução para passar a dormir melhor.
A amamentação não rouba tempo de sono às mães, ao contrário da ideia que por vezes se faz passar. Um estudo publicado no Pediatrics revela que as mães que amamentam dormem o mesmo número de horas do que aquelas que alimentam o bebé com biberão.
Isto apesar de o bebé amamentado poder acordar mais vezes. É que o aparelho digestivo, durante os primeiros meses, não tem ainda maturidade para absorver alimento suficiente, de forma a que o bebé se mantenha saciado por um período muito longo. Como o leite materno é de digestão mais fácil, os bebés amamentados tendem a acordar com mais frequência.
Uma vez que a qualidade do sono da mãe é muito importante para o seu bem-estar e saúde, e consequentemente também para o bebé, importava perceber se de facto a amamentação se torna um factor que agrava o seu défice de sono.
A investigação foi realizada na Universidade de West Virginia, EUA e envolveu 80 mulheres, das quais: 27 amamentaram em exclusivo até às 12 semanas de vida do bebé; 18 optaram pelo biberão; e 35 usaram os dois métodos. Todas mantiveram registos diários da qualidade e quantidade do sono, bem como do número de vezes que acordaram durante a noite. Para além disso, usaram aparelhos que registaram os períodos de sono nocturnos e os momentos em que sentiram sono durante o dia.
Não houve diferenças significativas nos padrões de sono dos três grupos de mães. A explicação pode estar no facto de as mães que amamentam não despertarem da mesma forma que uma mãe que tem de preparar o biberão, pois podem manter-se no escuro e voltam ao sono profundo mais rapidamente. Além disso, a hormona prolactina, presente no leite materno, pode ter um efeito indutor do sono, no bebé.
A ideia de que as mães que optam pelo biberão dormem mais durante a noite não passa portanto de um mito. As mães que pensam deixar de amamentar por acreditarem que irão passar a dormir melhor devem portanto desiludir-se. Não só isso não vai acontecer, como estarão a privar o bebé, bem como a si próprias, de todos os benefícios da amamentação em exclusivo.
«A amamentação tem benefícios para a mãe e para o bebé e a qualidade do sono não pode ser argumento para desistir. Não irá dormir melhor por ter deixado de dar de mamar», garante Hawley Montgomery-Downs, que liderou o estudo.
Fonte: Iol Mãe
08 novembro, 2010
Benefícios do uso do pano porta-bebés
• Estar em contacto “pele com pele” com os pais (o Toque é o primeiro sentido conhecido dum bebé, logo no útero de sua mãe) promove o vinculo afectivo/bonding
• Prover o chamado útero extra-uternino tão importante no desenvolvimento de um bebé (biologicamente, os bebés necessitam de colo para que possam crescer! Com um pano, podemos dar colo e ainda assim, ter as duas mãos livres para continuar com as nossas tarefas do dia-a-dia)
• Bebés choram menos quando tem muito colo. Bebés que choram menos nos primeiros meses choram menos no ano seguinte – promove calma e satisfação, aumentando o estádio de alerta tranquilo (estádio em que os bebés mais aprendem!)
• transportar um bebé num pano regula o ritmo respiratório e cardíaco do bebé que ainda não o consegue fazer sozinho.
• Manter o bebé perto de si ajuda-o a organizar os ciclos de sono!
• Comem melhor, ganham peso mais facilmente – pesquisa tem demonstrado que bebés prematuros que são tocados e com colo, ganham peso mais facilmente e são mais saudáveis do que bebés que não são!
• melhor digestão e menos cólicas (o ácido mantém-se no estômago quando um bebé é levado numa posição correcta)
• Diminui o stress dos pais e do bebé
• desenvolvimento do bebé (bebés a quem se dá colo experimentam toque e movimento humano. Este estímulo tem mostrado ter efeitos positivos como desenvolvimento físico e cognitivo do bebé)
Fonte: Clube do Pano
• Prover o chamado útero extra-uternino tão importante no desenvolvimento de um bebé (biologicamente, os bebés necessitam de colo para que possam crescer! Com um pano, podemos dar colo e ainda assim, ter as duas mãos livres para continuar com as nossas tarefas do dia-a-dia)
• Bebés choram menos quando tem muito colo. Bebés que choram menos nos primeiros meses choram menos no ano seguinte – promove calma e satisfação, aumentando o estádio de alerta tranquilo (estádio em que os bebés mais aprendem!)
• transportar um bebé num pano regula o ritmo respiratório e cardíaco do bebé que ainda não o consegue fazer sozinho.
• Manter o bebé perto de si ajuda-o a organizar os ciclos de sono!
• Comem melhor, ganham peso mais facilmente – pesquisa tem demonstrado que bebés prematuros que são tocados e com colo, ganham peso mais facilmente e são mais saudáveis do que bebés que não são!
• melhor digestão e menos cólicas (o ácido mantém-se no estômago quando um bebé é levado numa posição correcta)
• Diminui o stress dos pais e do bebé
• desenvolvimento do bebé (bebés a quem se dá colo experimentam toque e movimento humano. Este estímulo tem mostrado ter efeitos positivos como desenvolvimento físico e cognitivo do bebé)
Fonte: Clube do Pano
05 novembro, 2010
Nasceu o T.!!!!
Nasceu o T.!
Por entre muitos e diferentes sentimentos que se misturam quero deixar o meu profundo agradecimento à C. e ao L. por me terem permitido a enorme honra de poder partilhar este momento tão único e especial das suas vidas!
Muita luz pequeno T. és lindo; parabéns mãe coragem, bem haja pai inspirador...
Por entre muitos e diferentes sentimentos que se misturam quero deixar o meu profundo agradecimento à C. e ao L. por me terem permitido a enorme honra de poder partilhar este momento tão único e especial das suas vidas!
Muita luz pequeno T. és lindo; parabéns mãe coragem, bem haja pai inspirador...
03 novembro, 2010
Doula e ..... Educadora Perinatal!!!!
Mais um passo, mais um sonho, mais um filho parido por entre as dúvidas e os anseios, por entre o prazer e o desejo...
Cinco dias plenos deste viver o outro lado de mim, que me fazem sentir e perceber-me como plena, porque é bom que se diga e repita e se grite aos "sete ventos" : É ISTO QUE EU SOU!!!
Obrigada ao universo, aos meus três amores, às minhas colegas de trabalho, às e aos companheiros destes dias por me permitirem partilhar das suas vidas dando assim sentido à minha!!!
Cinco dias plenos deste viver o outro lado de mim, que me fazem sentir e perceber-me como plena, porque é bom que se diga e repita e se grite aos "sete ventos" : É ISTO QUE EU SOU!!!
Obrigada ao universo, aos meus três amores, às minhas colegas de trabalho, às e aos companheiros destes dias por me permitirem partilhar das suas vidas dando assim sentido à minha!!!
27 outubro, 2010
A doular....
... a "doular"...porque também são estes os momentos que preparam a chegada de um novo bebé e o nascimento de uma nova família!!! Mil vezes obrigada C. e L. por me deixarem fazer parte deste milagre de vida!!!!!
25 outubro, 2010
Relaxamento é a chave para um parto tranquilo e com menos dor
Especialistas recomendam que a gestante lance mão de qualquer técnica que a ajude a relaxar, como ioga, meditação ou movimentos corporais
Exercícios na gravidez podem reduzir a dor na hora "H"Especialistas dão dicas para aliviar a dor no parto
Dor é esquecida após o nascimento do filho
Conhecida como a dor mais insuportável do mundo, a sensação dolorosa do parto pode ser minimizada se a gestante conseguir manter a mente tranquila. Na opinião de especialistas, a palavra-chave para diminuir a sensação de dor na hora de dar à luz é o relaxamento.
De acordo com o médico Alessio Calil Mathias, especialista em ginecologia, obstetrícia e reprodução humana do Hospital São Luiz, em São Paulo, a percepção da dor, de modo geral, é relativa, depende de cada pessoa. “Uma mesma queimadura pode não doer tanto para alguns como para outros. E isso está relacionado com a produção de endorfina, o hormônio do bem-estar e do prazer. Se o organismo produz mais endorfina a sensação de dor é menor. Pessoas mais tensas, estressadas, nervosas e ansiosas tendem a liberar menos endorfina e, consequentemente, terão mais dor na hora do parto”, relata o médico.
O medo contribui para o processo da dor. No livro “Correntes da Vida”, o psicoterapeuta inglês David Boadella explica o que acontece: “(...) o útero tenta fazer duas coisas antagônicas ao mesmo tempo: tenta abrir-se, sob a influência do relógio biológico que atua através do hormônio que prepara o caminho para o bebê nascer; e, simultaneamente, tenta manter-se fechado, sob a influência dos nervos simpáticos, trazidos à ação pelo medo. É como se alguém quisesse dobrar e esticar o braço ao mesmo tempo; o braço teria um espasmo, que causaria dor”.
É o conhecido ciclo vicioso da fisiologia da dor: medo-tensão-dor. Quando temos medo ficamos tensos e a tensão causa mais dor.
Para relaxar, vale de tudo, conforme a opinião de Mathias. Desde técnicas alternativas, como acupuntura, pilates, ioga, homeopatia, florais sem álcool ou até dançar, cantar e gritar. “Tudo que puder aliviar o ciclo medo-tensão-dor é útil; claro sempre com orientação de um médico e sem prejuízos para a criança”, ele pondera.
Cada pessoa tem seu jeito de relaxar e isso deve ser incentivado desde o início do parto. O mais importante é a gestante se dedicar ao que ela gosta de fazer, não importando o que seja. A saúde em ordem, física, psíquica e emocional, é mais um fator importante para o relaxamento. Por isso o obstetra costuma recomendar o início do pré-natal três meses antes de a paciente engravidar.
Conforto
Se manter a tranquilidade é o melhor antídoto contra as dores no parto, nada melhor que o ambiente doméstico e o acolhimento de pessoas queridas nesta hora. Fernanda Lopes Martins Pereira teve seu primeiro e único filho com apenas 15 anos de idade. Ela conta que não sentiu muita dor durante o trabalho de parto. Em grande parte, ela atribui isso a ter ficado em casa o maior tempo possível. “A maioria das pessoas já sente dor e vai logo para o médico. Passar esse processo em casa, no conforto do lar, me ajudou muito”, acrescenta Fernanda.
Entre as recomendações do obstetra Mathias está a de que a gestante só deve ir ao hospital com contrações em intervalos de cinco em cinco ou dez minutos a cada hora, daí a garantia é maior de que ela terá a dilatação necessária e o parto será mais tranquilo. “Assim que entra em trabalho de parto, costumo aconselhar à futura mamãe a passear no shopping, fazer algo para se distrair e que dê prazer, atuando na liberação de endorfina. O ambiente hospitalar é muito estressante, tem gente entrando para fazer o toque, outras pacientes gritando...”, pondera.
Renata Dias Gomes tem dois filhos; o segundo parto foi o menos dolorido e aconteceu no aconchego do lar, na banheira. Ela conta que “estar em casa foi uma delícia e tornou o momento mais prazeroso”. Ao lado dela, estavam o obstetra, o marido e uma doula informal, que ajudou com massagens, apoio físico e emocional. Mas vale lembrar que nem todos os médicos são favoráveis ao parto domiciliar.
Informação é fundamental
Na opinião da obstetriz Ana Cristina Duarte, uma das coordenadoras do Gama (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa), metade das garantias para se precaver contra um parto muito dolorido está na busca de informações.
Uma gestante bem informada fica longe de intervenções e práticas perigosas, como a aplicação de ocitocina (que estimula as contrações do útero e a expulsão do bebê). Também evita ficar parada na hora do parto e o rompimento artificial da bolsa. Esses procedimentos podem trazer ainda mais dor e aumentam o risco de cesárea e fórceps. Tomar anestesia cedo demais é outro fator prejudicial.
A obstetriz pondera a necessidade de se procurar profissionais que tenham uma filosofia de atendimento que privilegie o parto normal e as ações que mudem a perspectiva da dor, para que a gestante passe a encará-la de forma positiva. Esses também são fatores que aumentam a confiança e afastam o medo e a insegurança na hora de dar à luz, de acordo com Ana Cristina.
Fonte: UOL Ciências e Saúde - Noticias
04 outubro, 2010
Estou de volta...
"Mas é preciso morrer e nascer de novoRestolho, Mafalda Veiga
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração."
...Estou de volta, com a força de um desejo, com a força de sol de Primavera... porque às vezes é mesmo preciso morrer e nascer de novo, para depois perceber que não há volta a dar, que há coisas que estão gravadas na nossa mais profunda essência.
Não se trata do que queremos...é antes o que somos!
Assim, aqui estou... pronta a entregar-me alucinadamente (e, desejo, definitivamente) a este eu no qual me sinto em casa... pronta para dar e receber daquilo que realmente aumenta o coração!!!
Bem haja a todos/as os/as que se mantiveram comigo apesar da minha ausência!
13 maio, 2010
Aguardar Trabalhos de Parto
Obrigada por mais estas palavras inspiradoras, Dydy!
Eileithya - A Deusa do Parto
No momento, me encontro esperando para participar de meu primeiro Parto Domiciliar, além dos meus dois, claro! Depois de uns 50 partos hospitalares finalmente este está chegando.
Esperar um parto de uma mulher é também esperar o próprio parto.
Quando acompanho uma gestante que realmente quer viver seu parto, eu engravido também. Não sei explicar, só gosto que seja assim.
Mas nada como acompanhar uma mulher que acredita em si.
Estou aqui para ajudar qualquer uma que queira tentar, mas duas coisas me emocionam demais: uma mulher que confia piamente em si e a mulher que nasce, que se descobre em seu parto.
Talvez para quem olhe de longe, acompanhar parto de mulheres de baixo risco (vulgo “Filezão” na obstetrícia) seja fácil e nada desafiador. Mesmo assim há poucos que decidem sair da teoria e fazer, o que prova que a crença de é fácil é uma mentira. Os profissionais têm pânico de assistir PDs simplesmente porque não sabem, têm muito medo e também porque não querem ter o trabalho de aprender.
Ou seja, falar que é fácil é fácil!
Mas o grande lance de ser assistente de partos naturais é se dispor a aguardar, abrir mão de feriados, reconhecer o que é natural, o que foge ao fisiológico, saber o limite, enfim sentir, esperar saber e fazer...
O mérito estar em viver de fazer o bem. Ter salário vindo de boas vindas aos bebês, de mulheres extasiadas e pais sem palavras. Não há melhor profissão no mundo!
Às vezes me sinto egoísta por ser tão apaixonada por partos. Afinal faço isso por mim também. Me sinto bem, revivo as minhas próprias experiências, tomo emprestadas as emoções de outras mulheres, ajudo a construir um mundo melhor para mim e para os meus filhos.
Quero dizer que não faço isso somente por altruísmo.
Existem momentos, onde eu gostaria de não ser tão apaixonada, porque sofro pessoalmente quando não dá certo, porque me envolvo demais, porque parto é coisa séria e deliciosa demais pra mim.
Mas sou assim, pois simplesmente não há outra saída. Não há mérito nem demérito. Simplesmente nada mais me satisfaz tanto. Nenhum outro trabalho me traz o que este me traz. Nada mais me envolve, realiza e me faz tão feliz.
Quando eu assisto um parto não faço por caridade, não faço só pela mulher, mas também não faço só pior mim. Eu faço por um mundo melhor que acredito virá através das crianças que vem ao mundo através das minhas mãos.
É um trabalho difícil, porém também digno, importante e belo. Um sacerdócio que não deixa oportunidade de escolha para seus devotos por ser tão sedutoramente simples.
E aí vai mais uma...vantagens do leite materno!!!!
Leite materno combate cancro
O composto agora descoberto pode transformar-se numa substância comum para o tratamento oncológico, no espaço de cinco anos.
As vantagens da amamentação exclusiva dos bebés acabam de ganhar um forte argumento com a descoberta, feita por uma equipa da Universidade de Gotemburgo, de que o leite materno possui um composto que ataca decisivamente as células cancerígenas e que pode ser decisivo na prevenção oncológica desde muito cedo.
Denominado HAMLET – da expressão inglesa «Human Alpha-lactalbumin Made Lethal to Tumor Cells» – o composto foi posto à prova em inúmeros testes clínicos, tendo os cientistas descoberto que é decisivo em casos de cancro da bexiga e outros 40 tipos diferentes de patologias oncológicas. E, mais crucial ainda, a substância parece não afectar as células saudáveis, ou seja, não causa os habituais efeitos secundários relacionados com outros tratamentos, como é o caso, por exemplo, da quimioterapia.
Roger Karlsson, da Universidade de Gotemburgo, afirma que o HAMLET «é produzido através da combinação da alfa-lactalbumina do leite materno com o ácido oleico presente no estômago dos bebés» e «ataca o núcleo das células tumorais», para além de «espoletar os mecanismos de morte celular programada». O especialista revelou ainda que o HAMLET foi descoberto por acaso, quando a equipa que dirige «estava à procura de substâncias antibióticas do leite materno».
Os primeiros testes determinaram, segundo o mesmo cientista, redução dos tumores em pacientes com cancro na bexiga que foram injectados com o HAMLET. Numa entrevista ao jornal britânico Telegraph, Karlsson afirmou que o próximo passo é o de determinar de que forma o composto poderá vir a ser usado em larga escala. Algo que deverá acontecer «no espaço de cinco anos e como complemento aos processos de qumioterapia».
O composto agora descoberto pode transformar-se numa substância comum para o tratamento oncológico, no espaço de cinco anos.
As vantagens da amamentação exclusiva dos bebés acabam de ganhar um forte argumento com a descoberta, feita por uma equipa da Universidade de Gotemburgo, de que o leite materno possui um composto que ataca decisivamente as células cancerígenas e que pode ser decisivo na prevenção oncológica desde muito cedo.
Denominado HAMLET – da expressão inglesa «Human Alpha-lactalbumin Made Lethal to Tumor Cells» – o composto foi posto à prova em inúmeros testes clínicos, tendo os cientistas descoberto que é decisivo em casos de cancro da bexiga e outros 40 tipos diferentes de patologias oncológicas. E, mais crucial ainda, a substância parece não afectar as células saudáveis, ou seja, não causa os habituais efeitos secundários relacionados com outros tratamentos, como é o caso, por exemplo, da quimioterapia.
Roger Karlsson, da Universidade de Gotemburgo, afirma que o HAMLET «é produzido através da combinação da alfa-lactalbumina do leite materno com o ácido oleico presente no estômago dos bebés» e «ataca o núcleo das células tumorais», para além de «espoletar os mecanismos de morte celular programada». O especialista revelou ainda que o HAMLET foi descoberto por acaso, quando a equipa que dirige «estava à procura de substâncias antibióticas do leite materno».
Os primeiros testes determinaram, segundo o mesmo cientista, redução dos tumores em pacientes com cancro na bexiga que foram injectados com o HAMLET. Numa entrevista ao jornal britânico Telegraph, Karlsson afirmou que o próximo passo é o de determinar de que forma o composto poderá vir a ser usado em larga escala. Algo que deverá acontecer «no espaço de cinco anos e como complemento aos processos de qumioterapia».
Fonte: Maternidade Natural
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