14 dezembro, 2010

"Um terço das gravidezes normais evolui para parto de risco"... e o total desrespeito pelas recomendações da OMS

As coisas que se discutem em encontros mediados por médicos... claro está que o que alegam como o motivo para a necessidade imperativa de um "acompanhamento" (leia-se controlo) durante o parto, não é mais, em bom rigor, que causado, possivelmente em 99% dos casos, pelo total desrespeito pelas recomendações da Organização Mundial de Saúde, ou seja pelo exercicio abusivo desse controlo...ups desculpem, "acompanhamento"!


Estudo do Hospital de Santa Maria


Um terço das mulheres com gravidezes normais tem partos que evoluem para uma situação de risco médio ou elevado, segundo um estudo do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresentado no Simpósio Clínica do Parto II.

Dados internacionais apontam para uma taxa de 25% de partos de risco, mas este estudo revela que, em Portugal, a taxa é superior: 34,7%.

O estudo incluiu 395 mulheres com menos de 35 anos e com gravidezes vigiadas, sendo que, deste grupo, 137 mulheres tiveram partos com situações de risco. Os principais motivos foram suspeitas de sofrimento fetal e distocia, que obrigaram muitas vezes ao recurso a cesarianas ou a instrumentos como fórceps ou ventosas.

Excluindo os 20% de gravidezes já consideradas de risco, esta taxa vem demonstrar que cerca de 20 a 25 mil partos de mães sem qualquer doença prévia e que vigiaram a gravidez podem ter alguma complicação, o que tem levado especialistas, como Luís Graça, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, a defender o parto em ambiente hospitalar.


Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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