13 maio, 2010

Aguardar Trabalhos de Parto

Obrigada por mais estas palavras inspiradoras, Dydy!

Eileithya - A Deusa do Parto

No momento, me encontro esperando para participar de meu primeiro Parto Domiciliar, além dos meus dois, claro! Depois de uns 50 partos hospitalares finalmente este está chegando.

Esperar um parto de uma mulher é também esperar o próprio parto.

Quando acompanho uma gestante que realmente quer viver seu parto, eu engravido também. Não sei explicar, só gosto que seja assim.
Mas nada como acompanhar uma mulher que acredita em si.

Estou aqui para ajudar qualquer uma que queira tentar, mas duas coisas me emocionam demais: uma mulher que confia piamente em si e a mulher que nasce, que se descobre em seu parto.

Talvez para quem olhe de longe, acompanhar parto de mulheres de baixo risco (vulgo “Filezão” na obstetrícia) seja fácil e nada desafiador. Mesmo assim há poucos que decidem sair da teoria e fazer, o que prova que a crença de é fácil é uma mentira. Os profissionais têm pânico de assistir PDs simplesmente porque não sabem, têm muito medo e também porque não querem ter o trabalho de aprender.

Ou seja, falar que é fácil é fácil!

Mas o grande lance de ser assistente de partos naturais é se dispor a aguardar, abrir mão de feriados, reconhecer o que é natural, o que foge ao fisiológico, saber o limite, enfim sentir, esperar saber e fazer...

O mérito estar em viver de fazer o bem. Ter salário vindo de boas vindas aos bebês, de mulheres extasiadas e pais sem palavras. Não há melhor profissão no mundo!

Às vezes me sinto egoísta por ser tão apaixonada por partos. Afinal faço isso por mim também. Me sinto bem, revivo as minhas próprias experiências, tomo emprestadas as emoções de outras mulheres, ajudo a construir um mundo melhor para mim e para os meus filhos.
Quero dizer que não faço isso somente por altruísmo.

Existem momentos, onde eu gostaria de não ser tão apaixonada, porque sofro pessoalmente quando não dá certo, porque me envolvo demais, porque parto é coisa séria e deliciosa demais pra mim.

Mas sou assim, pois simplesmente não há outra saída. Não há mérito nem demérito. Simplesmente nada mais me satisfaz tanto. Nenhum outro trabalho me traz o que este me traz. Nada mais me envolve, realiza e me faz tão feliz.

Quando eu assisto um parto não faço por caridade, não faço só pela mulher, mas também não faço só pior mim. Eu faço por um mundo melhor que acredito virá através das crianças que vem ao mundo através das minhas mãos.

É um trabalho difícil, porém também digno, importante e belo. Um sacerdócio que não deixa oportunidade de escolha para seus devotos por ser tão sedutoramente simples.
 

E aí vai mais uma...vantagens do leite materno!!!!

Leite materno combate cancro


O composto agora descoberto pode transformar-se numa substância comum para o tratamento oncológico, no espaço de cinco anos.

As vantagens da amamentação exclusiva dos bebés acabam de ganhar um forte argumento com a descoberta, feita por uma equipa da Universidade de Gotemburgo, de que o leite materno possui um composto que ataca decisivamente as células cancerígenas e que pode ser decisivo na prevenção oncológica desde muito cedo.

Denominado HAMLET – da expressão inglesa «Human Alpha-lactalbumin Made Lethal to Tumor Cells» – o composto foi posto à prova em inúmeros testes clínicos, tendo os cientistas descoberto que é decisivo em casos de cancro da bexiga e outros 40 tipos diferentes de patologias oncológicas. E, mais crucial ainda, a substância parece não afectar as células saudáveis, ou seja, não causa os habituais efeitos secundários relacionados com outros tratamentos, como é o caso, por exemplo, da quimioterapia.

Roger Karlsson, da Universidade de Gotemburgo, afirma que o HAMLET «é produzido através da combinação da alfa-lactalbumina do leite materno com o ácido oleico presente no estômago dos bebés» e «ataca o núcleo das células tumorais», para além de «espoletar os mecanismos de morte celular programada». O especialista revelou ainda que o HAMLET foi descoberto por acaso, quando a equipa que dirige «estava à procura de substâncias antibióticas do leite materno».

Os primeiros testes determinaram, segundo o mesmo cientista, redução dos tumores em pacientes com cancro na bexiga que foram injectados com o HAMLET. Numa entrevista ao jornal britânico Telegraph, Karlsson afirmou que o próximo passo é o de determinar de que forma o composto poderá vir a ser usado em larga escala. Algo que deverá acontecer «no espaço de cinco anos e como complemento aos processos de qumioterapia».
 

Toque da Borboleta

Toque da Borboleta é uma técnica de massagem infantil deliciosa criada por Eva Reich e introduzida no Brasil pela pedagiga Maria Ap. Alvez Giannotti.

Muitas pessoas (e bebés!) preferem o toque da borboleta do que a Shantala pois não necessita de óleos e pode ser feito no recém-nascido por ser uma técnica bem suave!

Segundo Maria Gianotti, a massagem ajuda no desenvolvimento cognitivo e motor do bebé, além de ajudar a estabilizar o sono e a aumentar a resistência à doenças!

Segue o passo-a-passo da massagem (que inclusive, pode ser feita em qualquer pessoa, de qualquer idade!):



Passo a passo...


Quer saber mais? Acesse: http://mariagiannotti.sites.uol.com.br/Principal.html

Parto natural...deixe esta ideia nascer em si?

Um, muito claro, documentário sobre parto natural...


Parto Natural - Natural Birth from José Gaspar on Vimeo.

Eu sou o PAI !!!!!

Dicas para a participação efetiva e afetiva do PAI na GESTAÇÃO:

1. Participe da escolha da equipe de saúde.
Afinal, eles é que vão cuidar de sua mulher e de seu filho neste momento tão importante. Não fuja dizendo: "confio na escolha dela". Eles vão, inclusive, determinar se você vai participar do parto e como.

2. Acompanhe sua mulher em todas as consultas e exames.
Não perca a oportunidade de ouvir o coração de seu filho ou de vê-lo na ultrassonografia mesmo que sua sogra insista e que sua mulher ache que "não precisa".

3. Matricule-se num curso de preparação para casais grávidos.
Você vai encontrar outros homens com as mesmas preocupações e vai poder esclarecer um monte de dúvidas além de se preparar para participar ativamente do parto.

4. Desenvolva sua vida sexual.
É comum que ocorra uma diminuição do seu apetite sexual sexual ou dela. Não se afaste, procure a orientação de uma monitora perinatal, de uma psicóloga ou do médico e conserve a respeito. Mesmo que não haja relação sexual, pode haver momentos de extrema sensualidade muito satisfatórios e enriquecedores, propiciando novas descobertas.

5. Tenha muita paciência.
Com o aumento da sensibilidade dela, você terá que enfrentar seus acessos de choro sem causa e sua grande necessidade de proteção, além de dar-lhe milhares de demonstrações de carinho e declarações de amor.

6. Faça contato com seu filho.
Mesmo que trabalhe muito e chegue em casa cansado, encontre um tempo para entrar em contato com o bebê, dentro da barriga, sem medo de ser ridículo. Ele ouve e reconhece sua voz a partir do 5o. mês de gravidez. Voce pode desenvolver uma comunicação intensa e extremamente gratificante com ele.

7. Informe-se.
Procure ler livros e revistas que ela le para poderem comentar juntos. Não tenha vergonha de chegar no escritório com revista de bebê, seus colegas talvez riam, mas, no fundo, sentirão admiração e, até inveja.

8. De palpites no enxoval.

Não se limite a pagar, participe da escolha do berço, do carrinho, do enxoval. Faça destas compras passeios agradáveis por terras até então desconhecidas por você, intercalando um lanche ou uma refeição e, até, um cinema.

9. Cuide de sua alimentação.
Mostre-se interessado na sua alimentação mas sem imposição, cobrança ou qualquer tipo de radicalismo. Deixe que coma o que tem vontade, ajudando-a, somente a conter os excessos.

10. Faça a mala.
Prepare sua bagagem com um mês de antecedência e coloque nela tudo que precisar para poder permanecer, com ela, na maternidade, o tempo que ela ficar.

Stephanie Sapin-Lignieres.
Publicado originalmente em 18/2/2003. Revisto e atualizado por Marcus Renato de Carvalho para o www.aleitamento.com em 2010.

 
Dicas para a participação efetiva e afetiva do  PAI NO PARTO E NO NASCIMENTO


1. Muita calma nesta hora!
Durante o curso de preparação, você se familiarizou com todas as possibilidades e percebeu que não há necessidade de correr. Portanto, você pode relaxar: A hora finalmente chegou e está tudo sob controle.

2. Monitore as contrações.
O médico gostará de saber a frequencia das contrações para determinar a hora da internação.

3. Leve-a, sozinho, para a maternidade.
Você se sentirá mais a vontade e ela também. Avise a família somente quando o bebê estiver quase nascendo, evitando os palpites sem impedir que participe da alegria do nascimento.

4. Esteja atento.
Coloque uma música relaxante, faça uma massagem suave nos intervalos das contrações, ajude-a encontrar a melhor posição, leve-a para passear no corredor, faça a respiração com ela.

5. Entre na sala de parto.
Coloque a roupa esterilizada, lave as mãos até o cotovelo, tire o relógio e permaneça ao seu lado até o nascimento.

6. Peça para cortar o cordão umbilical.
Você vai adorar inaugurar esta nova vida, possibilitar a autonomia de seu filho, desligando-o fisicamente de sua mulher.

7. Fique junto de seu filho.
Sua mulher ficará mais tranquila se você ficar com o bebê do que com ela. Acompanhe o pediatra para saber o peso, o comprimento, as notas do Apgar e o resultado dos primeiros exames, levando-o logo para junto de sua mãe.

8. De o primeiro banho.
Você ficará surpreso de ver como é simples e agradável. Seu bebê vai adorar, relaxar, até ... sorrir!!!

9. Limite as visitas.
Visita é bom, mas tem limite. Não deixe que fique muita gente no quarto, nem muito tarde. A tranquilidade da mãe e do bebê é mais importante que o receio de magoar as visitas.

10. Passe a noite na maternidade.
Esta primeira noite é muito importante. Não deixe sua sogra ocupar seu lugar. Você é o pai e é muito capaz de cuidar de sua mulher e de seu filho com a assessoria da enfermagem e do pediatra.


Passos para a participação efetiva e afetiva do  PAI NO ALEITAMENTO MATERNO.

Por vezes ela pode estar insegura de sua capacidade de amamentar. Seu apoio será fundamental nestas horas.

Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade a seu filho(a).

Sua presença, carícias e toques durante o período de aleitamento são fatores importantes para a manutenção do vínculo afetivo do trinômio mãe + filho + pai.

No período de amamentação é pouco provável que sua mulher possa manter a casa, as refeições e se arrumar de formas "impecáveis". As necessidades do recém nascido são prioridades nesta fase.

Coopere nas tarefas do bebê na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar, etc.

Mantenha-se sereno (sentir ciúmes do seu filha(o) é natural).

Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se os tiverem).

Mantenha o hábito de acariciar os seios de sua mulher.

Fique atento às variações do apetite sexual (normalmente diminuído) de sua companheira.

Não traga para casa latas de leite, mamadeiras, chupetas, bicos de silicone, cigarros e bebidas alcoólicas.


A vida vale a pena...

Sei que é um "à parte"...ou talvez não!
O valor que damos à vida no seu todo, em tudo o que temos, damos, somos vem, também da forma como nascemos, crescemos e vivemos...

Amei este vídeo, fez-me reflectir, chorar e sorrir ao sentir-me profundamente ridícula com as lamurias do dia-a-dia... OBRIGADA!!! Mil vezes obrigada por tudo o que sou e por tudo o que tenho!!!!

Comer a placenta??!!!!!

Estranho!!!!????? Sim, a mim também me pareceu um bocadinho no inicio, mas pensando bem...é a fantástica capacidade de auto-regulação, auto-cuidado do nosso corpo, na sua mais pura expressão!!! Maravilhoso...



Placenta é tudo!
Por Michaela Von Schmaedel   
18 de Fevereiro de 2008
Tem gente até que defende a idéia de que comer um pedacinho dela depois do parto faz bem para a mãe e o bebê. Acredite ou não, uma coisa ninguém pode negar: ela é poderosa mesmo!
Tom Cruise causou um escândalo quando declarou que pretendia comer a placenta de sua mulher logo após o parto de sua filha. Mas a verdade é que esse ato não é tão incomum assim. Há quem concorde e quem discorde, claro. O que ninguém discute é a importância desse órgão tão especial que nutre a vida durante os nove meses da gestação.

Fora do mundo das celebridades, a designer carioca Gilda Midani provoca rebuliço quando conta suas experiências pós-parto. É que ela comeu parte de sua placenta quando nasceu seu primeiro filho, João Vicente, hoje com 23 anos, e fez o mesmo quando deu à luz a Ana, de 15. A idéia pode parecer estranha, mas a placentofagia (ato de comer a placenta depois do parto) é algo extremamente comum entre as fêmeas do mundo animal (vegetarianas ou não) e também é uma tradição que sobrevive entre algumas mulheres de diferentes países pelo mundo.

A explicação para isso é simples: acredita-se que a placenta tenha algumas substâncias, como opióides naturais, que poderiam dar uma sensação de bem-estar pós-parto e estimular a produção de leite. No entanto, a maior parte dos médicos afirma que é pouco provável que essa sensação seja melhor do que comer um bom filé de carne bovina, uma vez que a maioria das substâncias seriam destruídas no preparo ou na digestão da placenta como alimento.

Independente de comer ou não, a placenta tem uma estrutura maravilhosa, desenvolvida ao longo da evolução das espécies para prover uma perfeita troca de nutrientes e oxigênio entre a mãe e o bebê, além de fabricar uma grande quantidade de hormônios. Também produz o líquido amniótico, importantíssimo para o desenvolvimento do bebê e sua proteção. "No caso dos mamíferos, como o cão e o gato, as fêmeas consomem a própria placenta para suprir uma necessidade de nutrição, uma vez que ficam impossibilitadas temporariamente de procurar alimento. Além disso, agindo assim elas apagam possíveis rastros que permitiriam aos predadores encontrá- la indefesa com suas crias. O ser humano bem alimentado não necessita dessa ingestão, mas nada impede que a faça", diz o obstetra Abner Lobão Neto, pai de Arthur, coordenador do Pré-Natal Personalizado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De caso (bem) pensado

Gilda Midani decidiu comer a placenta depois de assistir a palestras da médica austríaca Eva Reich. Na época, ela veio ao Brasil falar sobre a importância do parto natural e do vínculo entre mãe e filho. "Foi quando explicou também tudo o que a placenta tinha de bom e os benefícios de comê-la após o nascimento pra prevenir depressão pós-parto e aumentar a produção de leite. Achei lindo e resolvi falar com meu médico, um alopata supertradicional na época, que achou graça da minha decisão. Mas eu fui em frente. Depois do parto do João, pedi um pedaço, comi e não achei nada ruim. Na verdade, tem uma textura parecida com a da uva e não tem gosto de nada", lembra. No segundo parto, Gilda foi mais preparada: levou um liquidificador pra maternidade! "Logo após o parto, pedi pra que fizessem uma vitamina com parte da placenta, laranjas e tomate, como recomendava Eva Reich", conta. Coincidência ou não, Gilda se sentiu uma fortaleza depois dos nascimentos de seus filhos. "E olha que eu tinha motivo de sobra pra ter depressão já que minha vida e meus casamentos estavam caóticos", diz.

Marília Calil Salim, obstetra do Rio de Janeiro que pertence ao grupo de Profissionais Humanizados, lembra bem da história de Gilda. "Fiz o segundo parto dela, de cócoras, e recordo que depois da filha nascer ela tomou a tal da vitamina com placenta. Achei isso muito bonito na época. Mas claro que é uma coisa bem pessoal que, para ser feita, precisa fazer total sentido pra mãe. Comparo a placenta com uma raiz, que nutre o feto durante a gestação. E, quando ela acaba, perde sua função. Então, por que não nutrir a própria mãe?", diz.

A maioria dos médicos, no entanto, não aprova a prática. E a maior parte das mulheres também não embarca nessa. "Na Ásia, região onde as mulheres cultivavam o costume de comer a placenta depois do parto, hoje o que se faz são estudos relacionados às células multipotentes desse órgão. Isso porque se acredita que elas podem se tornar uma rica alternativa diante da polêmica sobre o uso de células embrionárias nas pesquisas com células-tronco", explica José Bento de Souza, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Agora, para alimentar ou tratar de depressão pós-parto, ele prefere outras alternativas. "Hoje dispomos de terapias muito melhores e menos aversivas para os problemas que podem ocorrer no pós-parto do que a ingestão da placenta, não é mesmo?"

Polêmicas à parte

Há quem veja nesse costume um fundo psicológico. Pode ser uma tentativa de a mãe "incorporar" o bebê. "Freud fez um trabalho chamado Totem e Tabu que fala sobre isso. O ato de comer a placenta seria uma volta aos rituais primitivos e uma tentativa de incorporar os atributos do bebê, de se sentir mais próxima dele. Como se o casal que fizesse isso quisesse regredir ao mesmo estágio do recémnascido para entender suas necessidades", explica Anne Lise Scappaticci, psicanalista e professora de terapia familiar da Unifesp.

Bom, não cabe a nós julgar se a declaração de Tom Cruise tinha apenas a intenção de causar polêmica ou se ele estava pensando mesmo em fazer um ritual para se sentir mais próximo de sua filha. Nem dá para afirmar que é certo ou errado imitar os animais e comer a placenta logo após o parto. O interessante dessa polêmica é parar para pensar e respeitar as novas - ou velhíssimas - idéias e rituais da natureza. Se pensarmos direitinho, veremos que eles são muito sábios. Afinal, temos mesmo é que venerar esse órgão ao mesmo tempo tão frágil e tão poderoso. Placenta é vida. E isso é tudo!

CONSULTORES
- Anne Lise Scappaticci, psicanalista e professora de terapia familiar da Unifesp, tel. (11) 5083-5320
- Abner Lobão Neto, obstetra coordenador do Pré-Natal ersonalizado da Unifesp-EPM, tel. (11) 5576-4000
- Fernando Barboza de Lima, ginecologista e obstetra, tel. (11) 3887-3449
- José Bento de Souza, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein, tel. (11) 3845-7902
- Marília Calil Salim, obstetra do grupo de Profissionais Humanizados, tel. (21) 2286-2134

O QUE ELA TEM DE ESPECIAL?
*Ela é uma mistura de tecido fetal com os tecidos da mãe e um enigma em termos imunológicos. No fundo é um corpo estranho dentro da mulher que protege outro corpo mais estranho ainda, o bebê. E nem por isso o sistema de defesa do organismo materno os ataca. Pelo contrário, faz tudo para preservá-los.

*No final da gestação, a placenta pesa entre 500 a 800 gramas. Tem uma espessura que vai de 1 centímetro nas bordas a 4 centímetro na parte central. Ela se forma junto com o embrião, mas só começa a apitar a partir do terceiro mês de gravidez. Aí é ela quem dá as cartas. Produz os hormônios fundamentais para manter a gestação, o líquido amniótico, filtra o sangue da mãe para fornecer nutrientes e oxigênio para o bebê e ainda impede a passagem de boa parte de substâncias que podem fazer mal a ele.

*A maioria tem o formato de um disco (outras são ovaladas ou se parecem com uma raquete) e do centro sai o cordão umbilical. Funciona como uma base de onde saem as duas membranas opacas que se sobrepõem e formam a bolsa amniótica, que é parecida com um balão e onde fica o bebê nadando em todo aquele líquido.

*O disco placentário, como os médicos o chamam, fica com a parte externa grudada na parede do útero, geralmente na mais alta ou posterior. Quando ele gruda no colo do útero, acontece o que os especialistas chamam de placenta prévia e daí o bebê não consegue nascer de parto normal pois teria de rompê-la, o que causaria uma hemorragia muito grande.

*Em aparência, ela se assemelha ao tecido renal, mas é composta por células superespecializadas que não têm nada a ver com as outras que formam nosso corpo. Do ponto de vista químico, tem mais água do que qualquer outra coisa. Mas conta também com proteína (na formação dos vasos), gordura e cálcio (principalmente em gestante hipertensas).

*Um dos principais inimigos da placenta é a hipertensão. A alta pressão sanguínea "bombardeia" o tecido placentário e há um aumento da deposição de cálcio (chegando a formar pedrinhas), o que diminui a eficiência de trocas entre mãe e bebê. Sem receber nutrientes e oxigenação nas quantidades necessárias, a criança não tem um desenvolvimento adequado. O fumo também pode causar o mesmo problema. Algumas substâncias do cigarro atuam contraindo os vasos placentários, o que também tornam menos eficientes as trocas entre mãe e filho.

*Como filtro, a placenta só consegue barrar as substâncias com moléculas grandes. Não é o caso do álcool, que acaba chegando ao bebê. Por isso, os filhos de mães dependentes ao nascer têm crise de abstinência.

 Fonte: ONG Amigas do Parto

Tertúlia sobre as Rotinas e Protocolos no Parto

Boa Catarina, quem me dera estar mais perto...

No próximo sábado dia 15 de Maio, a Doula Catarina Pardal vai moderar um encontro-tertúlia sobre as Rotinas e Protocolos no Parto.

Programa:
10h- Apresentação
10h20m - Visionamento do filme "The business of being born"
11h20m - Pausa para chá
11h30m - As evidencias cientificas e a importância do plano de parto.
12h - Debate

Dirigido a grávidas, casais grávidos e todos os que gostem e queiram saber mais sobre o tema.

Contribuição: 10 euros / família
Local: Sintra - Sª João das Lampas

Mais informações: catarinapardal@sapo.pt

Banco de Leite Humano precisa de dadoras

Para responder às necessidades nutricionais dos seus Recém-Nascidos a Maternidade Dr.Alfredo da Costa criou o primeiro Banco de Leite Humano (BLH) em Portugal, que entrou em funcionamento há cerca de 6 meses com o recrutamento de dadoras.

Desde então, o banco de leite já recebeu leite de 26 Senhoras que alimentaram cerca de 40 recém-nascidos do Serviço de Neonatologia da MAC.

O BLH precisa de mais dadoras para que o seu objectivo de disponibilizar leite humano para as Unidades de Cuidados Intensivos e Intermédios da MAC e outras Unidades de Cuidados Neonatais da Grande Lisboa se cumpra.

Se quiser ser dadora pode telefonar para +351 21 318 4030 (das 8h às 16h) ou escrever para:
bancodeleite@mac.min-saude.pt .
Lembre-se que o Leite Humano doado salva vidas.

1ª Retiro Parto Suave

Mais uma doce iniciativa da, ainda mais doce, colega e amiga Sofia...muita luz minha querida, para este e todos os teus projectos!

A Doula Sofia está a organizar o 1º Retiro Parto Suave.

Um fim de semana diferente e relaxante para casais grávidos, onde vamos nutrir e fortalecer a relação entre casal, conhecer o corpo e ventre da mulher, recuperar a nossa capacidade de parir, enquanto nos preparamos para um parto suave e terno, no meio da natureza. Vamos abordar integralmente a maternidade plena e natural!
A não perder!

Mais informações:
retiro.parto.suave@gmail.com
doulasofia@gmail.com
http://maternidadenatural.blogspot.com/

Formação de Doulas - 2010



 Para quem quiser abraçar esta forma de ser e estar, esta missão de vida, aí está mais uma Acção de Formação Inicial de Doulas, promovida pela ADP e desenvolvida pela Doulas-Mãe Luísa e Ana...a não perder!!!
 
A Associação Doulas de Portugal tem o prazer de informar que vai realizar uma nova Acção de Formação Inicial para Doulas dias 18 a 20 de Junho e dias 9 a 11 de Julho, inclusive, (Sexta a Domingo), com o seguinte horário:

9h30 - 11h00 (pausa para chá)
11h15 - 13h00 (intervalo para almoço)
14h30 - 16h00 (pausa para chá)
16h15 – 18h
(este horário pode sofrer alterações conforme os grupos de trabalho)

Após este horário serão visionados filmes e vídeos durante o período de retiro.

Queiram visitar a página http://www.doulasdeportugal.org/pt/training
e a página http://www.doulasdeportugal.org/pt/certification para saber mais detalhes sobre a formação e a certificação de doulas, incluindo os tópicos abordados e a continuação da certificação pela Associação Doulas de Portugal.

A inscrição deverá ser feita para doulasdeportugal@yahoo.com

O local será na Quinta da Enxara a 17 minutos de Lisboa, http://www.enxara.com/eaqui.html

Investimento:
610 euros para sócios da associação, que incluem a formação de 6 dias, certificado de presença, cd com material informativo, 4 noites na Quinta da Enxara no dormitório, e 5 refeições por dia, 3 principais e dois lanches, nas pausas intercalares (alimentação de orientação macrobiótica). Após o jantar serão visionados filmes no período de retiro e rodas de mulheres.

Para não sócios o investimento é de 660 euros.
Este investimento pode ser repartido em duas ou três parcelas conforme a vossa necessidade.
Esta é a única formação do ano e apenas retomaremos a formação no final de 2011.

As formadoras serão Luísa Condeço e Ana Raposeira com a participação especial do terapeuta Jason Baker. http://www.doulasdeportugal.org/pt/about

O pagamento deverá ser efectuado até dia 30 de Maio na totalidade,
(cheques à ordem de Associação Doulas de Portugal, ou transferência bancária para o NIB 00350 729 000 17114 330 38 - Caixa Geral de Depósitos - com envio do respectivo recibo) para:

Doulasdeportugal@doulasdeportugal.org

Qualquer esclarecimento adicional contactar 926 555 514.

Amamentação como Factor Primordial a uma Melhor Qualidade de Vida

Será que ainda podem existir dúvidas em relação aos mil e um motivos porque se deve amamentar!!???
Que delícia...