30 novembro, 2010

Parteiras portuguesas querem prescrever medicação e exames de vigilância

Tema abordado na 3.ª Conferência das Parteiras Europeias


As enfermeiras parteiras portuguesas vão exigir que a Ordem dos Enfermeiros contemple a autonomia destas profissionais especializadas para prescreverem medicamentos e exames na área da vigilância pré-natal e pós-parto em casos de gravidez considerada normal.
Esta reivindicação foi um dos temas da 3.ª Conferência das Parteiras Europeias (EMA - European Mildwives Association) e da Associação de Enfermeiros Obstetras, que decorreu no fim-de-semana passado no Funchal, com a participação de cerca de uma centena destes profissionais de saúde de 23 países.

Em entrevista à agência Lusa, a presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras, Dolores Sardo, referiu que se tratam de profissionais especializados que querem “assumir na plenitude a vigilância pré-natal, pois vêem relegado para segundo plano este conhecimento, sendo as mulheres vigiadas por enfermeiros e médicos de família, pessoas sem formação específica nesta área”.

“Quando falamos de prescrição, não queremos ser médicos, mas enfermeiros especialistas que, à semelhança de outros colegas de países europeus, têm autonomia para prescrever determinados medicamentos, exames, protocolos de ecografias e drogas protocoladas, necessários à vigilância da gravidez normal, sem patologia”, explicou ainda a especialista.

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

29 novembro, 2010

Os nossos antepassados ancestrais educavam melhor os filhos

A evolução tecnológica não trouxe melhorias à forma de educarmos as crianças. Pelo contrário. Nas sociedades humanas do Neolítico, as práticas educativas criavam adultos com melhor saúde mental e mais empatia pelo outro.


Os pais de hoje passam menos tempo com as suas crianças do que na Idade do Gelo. Darcia Narvaez, psicóloga americana da Universidade de Notre Dame, Indiana, comparou os métodos educativos de pais com filhos de três anos usados na actualidade com as práticas de sociedades humanas muito antigas. E concluiu que não estamos a educar melhor.

As práticas actuais estão muito longe das práticas do passado e os pais têm hoje mais dificuldade em assegurar bem-estar e transmitir valores morais. Por isso, as crianças têm mais problemas de saúde mental

Ao contrário do que acontece hoje, as mães respondiam prontamente ao choro do bebé e amamentavam os filhos até aos cinco anos. Esta proximidade mantém o bebé calmo nos anos decisivos de formação da personalidade.

Nas comunidades humanas antigas, os bebés e crianças mais novas tinham muito mais tempo de contacto físico com as mães e não havia maus tratos como forma de educar.

As crianças hoje não recebem o alimento emociaonal necessário, nos primeiros anos, e tendem por isso a ser mais centradas em si próprias e ansioasas, faltando-lhes a empatia e compaixão pelos os outros, características das crianças que crescem em famílias mais disponíveis e atentas às suas necessidades.

Hoje, os bebés passam muito tempo em utensílios de puericultura modernos que os afastam das mães, como os carros de passeio ou as cadeiras de carro e de mesa. Por outro lado, apenas 15 por cento das mães amamenta até aos 12 meses. As famílias numerosas são raras e a brincadeira livre é uma realidade que desde os anos 70 tende a ser cada vez mais rara.

O que se perdeu

Práticas que deixámos para trás e que fazem falta para criar adultos mais saudáveis e seguros:
Muito contacto físico e resposta pronta ao choro do bebé. Hoje fala-se nos perigos de mimar demasiado, na vantagem de deixar o bebé chorar, e procura-se que o bebé se habitue a estar desde cedo sozinho no seu quarto. (Para muitas culturas que mantêm costumes ancestrais a ideia de uma cama de grades é considerada uma violência)
Amamentação até aos dois a cinco anos
Vários adultos prestadores de cuidados à criança, família e pessoas próximas do pai e da mãe
Brincadeira livre com amigos de todas as idades
Parto natural, com toda a explosão hormonal que se segue e que proporciona uma vinculação forte e muita energia para cuidar do bebé

Fonte: IOL Mãe

28 novembro, 2010

Lições de empatia

Um programa desenvolvido no Canadá leva bebés às salas de aula, para pôr as crianças a falar de sentimentos e de empatia. A violência diminui por onde passam os bebés.


Levar bebés a ensinar lições de empatia a crianças mais velhas, nas salas de aulas, é o que acontece no programa Roots of Empaty. O objectivo é falar de emoções, aprender a compaixão e prevenir a violência e o bullying na escola.

As sessões são visitas de uma mãe ou pai com o seu bebé a uma sala de aula. Para isso, existem famílias voluntárias. Pela observação e interacção com o bebé, as crianças são levadas a reflectir, identificar e verbalizar sentimentos, seja os seus, seja os dos outros.

Em casa falta muitas vezes oportunidade ou ambiente para falar de emoções. Assim, as crianças crescem sem vocabulário para se exprimirem e sem aprenderem a pensar no que os outros sentem. Um bebé pode ser uma boa maneira de aproximar as crianças dos sentimentos e de fazê-las perceber como é possível estabelecer relações de empatia, mesmo sem falar.

Estudos independentes mostraram que estas sessões aumentam nas crianças as competências sociais (como partilhar, ajudar, incluir, aceitar) e fazem diminuir os comportamentos agressivos.

 
Mais informações em Roots of Empaty

Fonte: IOL Mãe

27 novembro, 2010

Ministra quer cesarianas decididas com base apenas em critérios clínicos

Mais uma ... a crise a criar "coisas boas"... esperemos para ver!!!!

A ministra da Saúde, Ana Jorge, defendeu hoje a realização de cesarianas exclusivamente com base em critérios clínicos, combatendo a "moda" daquela intervenção "a pedido" da mulher, frequente sobretudo no setor privado.

Ana Jorge apelou, no encerramento do primeiro congresso nacional da Sociedade Portuguesa de Medicina Materno Fetal, para que "haja um critério clínico exclusivo para a indicação de cesariana, que tenha que ser muito bem cumprido".

A ministra referiu aos jornalistas que o Ministério da Saúde fará uma campanha de sensibilização para "os riscos" que correm as mulheres e bebés sujeitos a uma cesariana.

Ana Jorge sublinhou a ideia que defendeu na sua intervenção de que o parto vaginal "é muito bom para a saúde dos bebés e das mulheres".

Segundo Ana Jorge, a indicação clínica não pode estar a ser o único critério para a realização de cesarianas, quando "em determinados locais 100 por cento dos partos são cesariana".

"Há muitos fatores que levam a isso, alguns são indicações mais facilitadoras para ter ao agendamento do dia e da hora marcada, outras vezes são também as mulheres que pedem porque têm medo da dor e com falsas ideias de que será melhor para o bebé", explicou.

Também a questão da dor é "uma falsa questão", sublinhou, já que "a epidural se não for em 100, é praticada em 99 por cento dos locais onde se nasce".

A "permeabilidade" dos médicos à "moda" da cesariana "será maior no setor privado do que no setor público", referiu, onde "a mulher muitas vezes na relação com o seu médico assistente pede-lhe para fazer cesariana".

"Temos que nos pôr a pensar se é um direito querer ter uma cesariana ou se é melhor para a saúde da própria mulher e da criança e isso compete aos profissionais de saúde", sublinhou, reconhecendo que "do ponto de vista clínico, há algumas correntes que defendem que a cesariana pode ser a pedido".

De acordo com Ana Jorge, as "cesarianas com critério clínico deverão ser cerca de 25 a 30 por cento" do total de nascimentos.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa

Fonte: SIC Notícias

25 novembro, 2010

O trabalho de parto

As várias as etapas de um processo fisiológico onde tudo está, à partida, naturalmente programado.


Abrir caminho: a dilatação

No fundo, é disso que se trata quando se fala de dilatação. Abrir caminho, ainda que seja o estritamente necessário, para a passagem do bebé do interior do útero para a vida cá fora. Esta primeira fase do trabalho de parto tem uma duração muito variável, mas levará sempre algumas horas. Cada mulher é única e cada parto também é único, portanto, nunca se sabe se a hora vai ser pequenina. Nesta fase, dá-se o encurtamento e apagamento do colo do útero, por força das contracções. Este é medido, a cada toque feito pelo médico ou enfermeira-parteira, em dedos até chegar aos 10 dedos, ou seja, 10 cm.

No início desta fase activa do trabalho de parto, as contracções têm intervalos regulares cuja duração é variável - podem ter dez ou cinco minutos e durar 30 a 40 segundos. No início são fracas e espaçadas e à medida que a dilatação progride tornam-se mais intensas e frequentes. Começam por ser apenas sentidas como o endurecimento da barriga durante alguns segundos, mas essa sensação começa a ser acompanhada de alguma dor.

Pelo meio, as contracções passam a ser de três em três ou de dois em dois minutos e podem durar 60 a 90 segundos. Deve aproveitar o intervalo entre as contracções para descansar, respirar fundo, falar com o seu bebé. Durante a contracção, deve relaxar o mais possível. Imaginá-la como uma onda ajuda a suportar a dor: imaginá-la a subir quando a dor está a aumentar, sentir o seu pico e pensar que logo vai começar a decrescer.
A bolsa de águas pode ou não ter rompido, pois este não é um acontecimento que ocorra, em todos os casos, na mesma altura do trabalho de parto. Pode acontecer ainda antes do início das contracções, acontecer a meio da dilatação ou imediatamente antes da expulsão.

Dar à luz: a expulsão

Estando a dilatação toda feita, saiba que a parte mais demorada está completa. Agora, tudo se passará rapidamente. Vai sentir uma vontade imensa de fazer força.

 Nessa altura a dor é forte na zona do períneo e vagina. Há quem lhe chame anel de fogo, pois pode provocar uma sensação de ardor, mas permite sentir o momento certo para fazer força. Se a dilatação foi feita de forma natural, a sua lenta progressão deverá ter dado ao períneo tempo para se distender lentamente e, nesse caso, não será preciso cortar (episiotomia).
Se houver um pequeno rasgão será superficial e cicatrizará com mais facilidade do que uma episiotomia.

Duas ou três contracções bem fortes são, normalmente, suficientes para ajudar a mãe a pôr o bebé cá fora. Quando a cabeça - a parte mais difícil - passa pela vulva a dor atinge o seu auge, mas é uma questão de segundos até à vitória final.

Apesar de o termo não ser feliz - como se o bebé fosse expulso e não dado à luz - a expulsão tem de bom o facto de permitir à mãe o maior alívio e felicidade da história da humanidade.

Placenta: a dequitadura

A seguir é preciso fazer também a expulsão da placenta, um processo que se designa por dequitadura. Em alguns casos, tudo acontece sem qualquer dor, logo após a saída do bebé, com mais algumas contracções que a mãe nem percebe, maravilhada que está na contemplação do recém-nascido.

Outras vezes, porém, a placenta resiste e é preciso obrigá-la a sair. A equipa médica terá de assegurar-se que não fica nem um pedacinho de placenta no útero. Para isso, este orgão que assegurou a vida in utero do bebé, é analisado minuciosamente.

Fonte: IOL Mãe

7 métodos naturais para dar início ao trabalho de parto

1. Preparar-se emocionalmente
Estar preparada emocionalmente para a chegada do bebé é um pressuposto essencial para que o parto se inicie.
A enfermeira Lúcia Leite afirma que «a preparação para o parto se faz na cabeça e no coração». Por vezes, são bloqueios emocionais que estão a impedir o trabalho de parto. Converse com alguém da sua confiança. Abra-se e verá que tudo correrá bem.
 
2. Plantas medicinais
Chás de gengibre, cravo e canela podem ajudar a desencadear o parto. Além disso, são deliciosos.

3.Acupuntura
Há certos pontos do organismo que quando pressionados desencadeiam contracções uterinas. Tal como pode ajudar no desenrolar do parto, a acupunctura pode ajudar a iniciar o processo. Mas só deve ser feita por um profissional experiente e credenciado.

4.Banho quente
O efeito da água quente está estudado: promove o relaxamento dos músculos, a circulação sanguínea, a descontracção. Portanto, pode ajudar no desencadear do parto. Se estiver com contracções irregulares, as «falsas partidas», experimente um duche quente e demorado. Pode ser o suficiente para as contracções se tornarem mais fortes e regulares.

5.Comida picante
É uma boa altura para ir a um restaurante indiano ou tailandês. Abuse do picante. Estes temperos são tradicionalmente conhecidos pelo seu poder de desencadear o parto. Acredita-se que a pimenta e outras substâncias picantes podem aumentar a produção de endorfinas (presentes quando o corpo está relaxado, dão bem-estar). Apesar de não haver estudos científicos a prová-lo, é um método inócuo, sobretudo se for fã deste tipo de pratos.

6.Caminhar
É um dos conselhos dados por todos os médicos na fase final da gravidez: «Ande muito» Estar em posição vertical e caminhar pode ajudar o bebé a descer mais um pouco. Mesmo com o trabalho de parto iniciado, convém caminhar, manter-se na vertical, podendo pôr-se de cócoras na altura das contrações.
Aproveite para dar grandes passeios. Se estiver cansada, descanse um pouco e depois recomece. Vá bebendo água. E conversando com o seu bebé.

7. Sexo
A actividade sexual pode fazer desencadear o parto. Por um lado, o esperma contém prostaglandinas, que amolecem a cérvix e promovem o apagamento do colo do útero. Mas só poderá ter algum efeito se o colo do útero estiver já em processo de amadurecimento.
Por outro lado, o orgasmo feminino também pode desencadear do parto, pela grande libertação de ocitocina, uma das hormonas envolvida no parto.
A estimulação dos mamilos conduz ígualmente à produção de ocitocina e às contracções. Pode usar este método sozinha ou acompanhada, no contexto da actividade sexual ou não.

Fonte: IOL Mãe

23 novembro, 2010

Amamentação...esclarecer é preciso!!!!

Amamentar é natural, alías é das coisas mais naturais...há muitos anos atrás não se pensava em alimentar os e as bebés de outra forma!!!
No entanto, com o passar dos tempos e com a introdução no dia a dia de gerações e gerações de leites em pó, biberões e bonecas com mil e um apetrechos para serem aleitadas, fomos deixando de ter a amamentação como "vizinha"....
Importa pois esclarecer, falar, discutir, desmistificar anos e anos de ideias falsas sobre este assunto que continuam a ser "papagueadas" por mães, sogras, e profissionais de saúde.
Apoiar a amamentação é fundamental e torná-la uma vez mais como a coisa mais natural do mundo, o procedimento base da continuidade do ser humano (e dos animais, sorte eles serem irracionais e não pensarem de outra forma!!!) é urgente!!!
Argumentos não faltam...mil e uma vantagens para a saúde fisica e mental de mãe e bebé estão já mais que comprovadas, e se querem, acrescentemos um argumento de peso e em moda: a crise!!!
Querem leitinho mais barato, sem IVA à taxa legal em vigor (e que é cada vez maior, no caso do leite em pó, permitam-me dizer felizmente!!!), sem gastos de energia (só a da mãe o que até dá geito para emagrecer aqueles quilos que sobraram no final da gravidez) e de água (para poupar também a nossa mãe terra)!!!!
Esclarecer e apoiar são as palavras de ordem!!!!
Porque a falta de informação e a informação errada são os piores inimigos até das mães mais convictas em querer amamentar!!!


Porque apoiar é preciso, em breve estará criado o Grupo de Apoio à Amamentação!!!
Fique atenta!!!

22 novembro, 2010

Campanha Oficial - Utilização de Fraldas Reutilizáveis

Começo a gostar desta "história da crise"...ora cá está uma iniciativa que, confesso, há algum tempo atrás não imaginaria ver assumida assim publicamente e...por parte das entidades públicas!
Sob chavões (que geralmente resultam em muito pouco) de crise, protecção ambiental e saúde, surge uma campanha oficial e patrocinada por diversas entidades com "nomes importantes" a favor da utilização das fraldas de pano... e até vão oferecer kits...
Fantástico!!!



Fonte: RTP Notícias

21 novembro, 2010

Divulgação - Círculo Lunar Feminino

Uma iniciativa da doula e amiga Catarina Pardal!

"Círculos de Mulheres podem ser vistos como um movimento evolucionário e revolucionário que está escondido por trás de uma imagem aparente: parece ser apenas um grupo de mulheres reunidas, mas cada mulher e cada Círculo está contribuindo para algo muito maior."

Jean Shinoda Bolen

O Milionésimo Círculo
Mulheres de todas as idades estão a formar círculos com os mais diferentes propósitos, trata-se de um movimento mundial responsável pela grande mudança social, cultural e psicoespiritual da nossa sociedade.
Estes círculos responde ao apelo das mulheres que procuram uma nova maneira de viver o feminino, de modo mais integrado e autêntico, procurando recuperar a Sabedoria Ancestral Feminina para uma maternidade consciente, uma família saudável, uma sociedade humanizada!
Através de diversas acções e diferentes propostas, activamos conscientemente a essência da alma feminina , transformamos os padrões negativos em positivos e tornamos-nos mulheres plenamente criativas.
O nosso objectivo é o de criar um espaço sagrado propício ao auto-conhecimento e à partilha das nossas experiências e sonhos. Através do uso de vivências, cantos e danças, trabalhos manuais e da acção terapêutica de Contar Histórias resgatamos, de modo lúdico, juntas e ao mesmo tempo individualmente, os anseios mais íntimos e verdadeiros que nos habitam.

Porquê Círculos lunares?
Porque as manifestações físicas, mentais e emocionais das mulheres modificavam-se juntamente com as fases da Lua.
Porque a Lua sempre foi uma representação do feminino, enquanto o Sol, é o masculino. O calendário primitivo baseava-se nos ciclos da Lua, que tinha ligação com os ciclos menstruais, as colheitas, os plantios e a fertilidade.
O nosso primeiro Círculo lunar feminino será na 5ª feira dia 25 em plena Lua Disseminante.

Assim vai nascer este círculo de mulheres! Essa posição corresponde a metade do período entre a Lua Cheia e a Lua Quarto-Minguante. Pessoas nascidas no período de 3 dias e meio que antecedem a Lua Quarto-Minguante, são pessoas que querem compartilhar com os outros aquilo que elas consideram ser significativo na sua vida. Divulgam as suas ideias e partilham as suas experiências, para que os outros possam aprender com elas. Visionários, são entusiasmados pelas suas descobertas e podem tornar-se defensores ferrenhos dos seus pontos de vista. Por isso escolhemos esta data para o nascimento do Círculo Lunar Feminino, para o RENASCIMENTO de todas as mulheres que queiram embarcar nesta aventura!
Se a lua habita no teu coração, aceita o nosso convite, solta os teus pés como uma dançarina, abre um sorriso para a vida, use seus braços como asas de uma borboleta e voa para o sonho!

Esperamos por ti!

5ª feira dia 25 de Novembro
10h30m - Yoguilates
11h15m - Meditação
12h - Conversa sobre "Nascer - Re-nascer"
13h - Almoço partilha

ENTRADA LIVRE e a qualquer hora, mas exclusiva a mulheres ( as crias são bem vindas! )
Inscrições - euquero@parirempaz.com

Meditação e aprendizagem

Expostas a tantos e diferentes estímulos sociais, visuais, emocionais e tantos outros, num dia só, precisamos cada vez mais de descobrir e oferecer às nossas crianças técnicas que ajudem a lidar com esta realidade...
Este estudo na área da neurociência, muito interessante na minha opinião, vem comprovar as inúmeras vantagens da meditação praticada na infância quer ao nível da aprendizagem, quer no que respeita à estabilidade emocional da criança...
Vale a pena espreitar...

Fonte: RedesparalaCiencia

20 novembro, 2010

Interação mãe-filho

Algumas pessoas pensam que os bebês não aprendem muito no primeiro ano de vida. Esse pensamento é errado e saiba que, em nenhuma outra fase da vida, o desenvolvimento neurológico é intenso como nessa fase. Para que esse aprendizado ocorra, é preciso que a mãe relacione e interaja com o pequeno. É o pegar, tocar, acariciar, aninhar, olhar e brincar que se refletirá no desenvolvimento do bebê.
Segundo uma pesquisa realizada no Canadá pelas Universidades de Montreal e de Minnesota, 80 mães e bebês foram estudados e, como resultado, a interação ajuda a desenvolver as funções cognitivas. É através da relação, da conversa e da brincadeira que a memória, organização de pensamento e estratégias são treinadas.
É real que a criança precisa de atenção que vai além dos cuidados diários de dar banho ou amamentar, por exemplo. Os pequenos precisam ser supridos de carinho e contato, através de uma brincadeira e música. Para isso, é preciso estar presente.
Outra pesquisa foi divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health. Ela foi feita com 482 moradores em Rhode Island (EUA), que foram avaliados quando crianças e na vida adulta após 30 anos. Observou-se que o carinho, abraços e beijos tiveram grandes reflexos na fase adulta naqueles que receberam essa atenção através da interação entre mãe e bebê. Eram menos estressados, menos ansiosos, sabiam lidar melhor com as situações de estresse e tinham mais saúde emocional que os outros que não receberam essa interação.
Ainda sobre a pesquisa, os resultados indicaram que o vínculo também foi um recurso que auxiliou nas interações sociais e na vida de maneira geral.
É só deixar o "instinto materno", algo natural nos mamíferos, tomar conta da maternidade. Afinal é natural "ser mãe". Deixe ser levada pelo impulso, atrase um pouquinho a hora do jantar, pegue seu filho no colo e se entregue.
Por Denise Gurge
Publicado no Guia da Semana: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Filhos/Noticia/Interacao_mae_filho.aspx?id=68965

18 novembro, 2010

Os sonhos mais comuns na gravidez

Um artigo com alguma curiosiade....
Os seus sonhos andam muito animados?
Os sonhos mais comuns na gravidez
Isso deve-se em parte ao facto de interromper muitas vezes um ciclo repleto de sonhos do sono REM quando se levanta para ir à casa de banho, alivia uma cãibra na perna ou muda para uma posição mais confortável. Acordar durante o sono REM aumenta a probabilidade de se lembrar dos sonhos. E as hormonas da gravidez também têm a sua palavra a dizer.

Alguns especialistas acreditam que os sonhos da gravidez simbolizam o seu entusiasmo, bem como os seus receios e apreensões acerca das mudanças físicas e emocionais que está a viver. Veja em seguida alguns temas comuns e o que poderão significar, segundo Patricia Garfield, psicóloga clínica e autora de Women's Bodies, Women's Dreams.

Tratar de animais bebé.
Durante o segundo trimestre, muitas mulheres grávidas sonham com animais amorosos e ainda bebés, como cachorrinhos, pintainhos e gatinhos. Pensa-se geralmente que a presença de simpáticos animais nos seus sonhos significa que está sensível aos seus instintos. Pelo contrário, animais ameaçadores podem representar alguma ambivalência relativamente a esta nova e estranha criatura que está prestes a entrar na sua vida.

Encontro sensual com um amor do passado. Muitas futuras mães sentem-se preocupadas com a mudança do corpo e o seu efeito na vida sexual – ao passo que outras se sentem mais estimuladas sexualmente do que nunca. Ambos estes sentimentos se reflectem muitas vezes nos sonhos. Os sonhos eróticos não só proporcionam uma segurança reconfortante, como também espelham o nível de sensualidade que sente durante o tempo em que está acordada.

O companheiro abandona-a. Se sonhar que o seu companheiro tem uma relação com uma ex-namorada ou uma perfeita desconhecida, isso pode ser sinal de insegurança sobre a sua capacidade de manter o seu amor e atenção em épocas de profunda mudança. Neste momento, depende da boa vontade e do apoio daqueles que a rodeiam, em especial do seu companheiro. O receio de perdê-lo é uma reacção emocional comum na gravidez.

SUGESTÃO
Dado que não há nada que possa fazer para impedir estes sonhos loucos, tente divertir-se com a situação. Tenha um bloco de notas e uma caneta na mesa-de-cabeceira e registe-os.

Projecto Mal me Quer

Um projecto para seguir e Encolar com todo o carinho....
Parabéns e bem haja por serem a voz de tantas mulheres que já deram conta que foram vítimas de abuso obstétrico, de tantas outras que ainda nem perceberam o que lhes aconteceu e, sobretudo, das que pretendem nunca ser...


mal me quer

O que é o Abuso Obstétrico?

O abuso obstétrico consiste na intervenção clínica sobre a grávida/parturiente/puérpera, ou sobre o seu bebé, sem informação prestada à mulher alvo de intervenção e/ou sem o seu consentimento prévio, ou com consentimento prestado sob qualquer forma de pressão, o que constitui, por si só, uma forma de abuso.


Evite o abuso obstétrico.
É possível prevenir o abuso obstétrico. A chave é a informação.
Reconheça e enfrente o abuso obstétrico.
É possível ultrapassar uma situação de abuso obstétrico. A chave é a partilha.



16 novembro, 2010

Associação entre uso de paracetamol na gravidez e asma infantil é reforçada


Estudo publicado “Journal of Allergy and Clinical Immunology”


Novos dados reforçam a associação entre o risco de asma na infância e a exposição ao paracetamol na gravidez, de acordo com um estudo publicado no “Journal of Allergy and Clinical Immunology”.

De forma a avaliarem se existia alguma interacção entre o uso de paracetamol na gravidez ou na infância e os genes antioxidantes expressos pela mãe ou criança, os investigadores da Respiratory Epidemiology e do The London School of Medicine and Dentistry, no Reino Unido, analisaram os dados do British Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC), que acompanhou 14 mil crianças desde o nascimento, tendo começado na gravidez das suas mães e prosseguido até as crianças terem atingido os oito anos de idade.

Às mães foi solicitada informação sobre a utilização de paracetamol durante a gravidez, assim como se os seus filhos foram expostos a este fármaco durante a infância. Paralelamente também foi recolhida informação sobre presença de sibilos, sintomas de asma e alergia, juntamente com dados sobre a exposição ambiental e estilo de vida familiar. Entre os sete e os oito anos de idade as crianças foram submetidas a testes cutâneos de alergia e sanguíneos. Tanto as mães como as crianças tinham testes genéticos realizados.

Os investigadores encontraram evidências que sugerem que, o risco de asma na infância, associado à exposição pré-natal ao paracetamol, depende das variantes dos genes antioxidantes que as mães expressam. Pelo contrário, não foram observadas interacções entre o uso de paracetamol na infância e a expressão das mesmas variantes nas crianças.

Em comunicado enviado à empresa, o líder da investigação, Seif Shaheen, revelou que “estas últimas descobertas vêm confirmar o que já tinha sido constatado sobre as implicações da exposição ao paracetamol na gravidez e o desenvolvimento de asma infantil. No entanto, em última análise, uma relação de causa e efeito só pode ser confirmada através de ensaios clínicos aleatórios.”

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Fonte: Alert Life Sciences Computing

14 novembro, 2010

Petição Pública

Uma petição que vale a pena levar em frente!!! Pelo respeito e pelo direito que os bebés têm de nascer da melhor forma possivel e de pai e mãe poderem viver em pleno e em segurança esse momento único, por favor leiam e assinem...vamos fazer chegar esta voz a quem de direito, para fazer valer os nossos direitos!!!


"As recomendações da OMS no atendimento ao parto normal são ininterruptamente ignoradas pelos próprios profissionais de saúde. Estas recomendações baseiam-se fundamentalmente num profundo respeito pela mulher e pelo processo transformativo que ela está a viver, mais pelo seu bebé, sem intervenções desnecessárias, tais como a raspagem dos pêlos, confinar a mulher à cama, CTG contínuo, exames vaginais frequentes por mais de um assistente, entre muitos outros procedimentos, os quais causam desconforto e dor, inibindo a dilatação na mulher. Estas intervenções resultam num elevado número de pedido de epidural, de uma crescente taxa de cesarianas comprometendo muitas vezes a amamentação, logo, a saúde do bebé. Porque o nascimento é o evento social de maior importância e não um evento médico. http://www.bionascimento.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=50"
 
Assinem em: Petição Pública 

12 novembro, 2010

Amamentar não rouba tempo de sono à mãe

Todas as mães dormem mal nos primeiros meses, seja qual for o tipo de alimentação que o bebé recebe. Deixar de amamentar não é solução para passar a dormir melhor.


A amamentação não rouba tempo de sono às mães, ao contrário da ideia que por vezes se faz passar. Um estudo publicado no Pediatrics revela que as mães que amamentam dormem o mesmo número de horas do que aquelas que alimentam o bebé com biberão.

Isto apesar de o bebé amamentado poder acordar mais vezes. É que o aparelho digestivo, durante os primeiros meses, não tem ainda maturidade para absorver alimento suficiente, de forma a que o bebé se mantenha saciado por um período muito longo. Como o leite materno é de digestão mais fácil, os bebés amamentados tendem a acordar com mais frequência.

Uma vez que a qualidade do sono da mãe é muito importante para o seu bem-estar e saúde, e consequentemente também para o bebé, importava perceber se de facto a amamentação se torna um factor que agrava o seu défice de sono.
A investigação foi realizada na Universidade de West Virginia, EUA e envolveu 80 mulheres, das quais: 27 amamentaram em exclusivo até às 12 semanas de vida do bebé; 18 optaram pelo biberão; e 35 usaram os dois métodos. Todas mantiveram registos diários da qualidade e quantidade do sono, bem como do número de vezes que acordaram durante a noite. Para além disso, usaram aparelhos que registaram os períodos de sono nocturnos e os momentos em que sentiram sono durante o dia.
Não houve diferenças significativas nos padrões de sono dos três grupos de mães. A explicação pode estar no facto de as mães que amamentam não despertarem da mesma forma que uma mãe que tem de preparar o biberão, pois podem manter-se no escuro e voltam ao sono profundo mais rapidamente. Além disso, a hormona prolactina, presente no leite materno, pode ter um efeito indutor do sono, no bebé.
A ideia de que as mães que optam pelo biberão dormem mais durante a noite não passa portanto de um mito. As mães que pensam deixar de amamentar por acreditarem que irão passar a dormir melhor devem portanto desiludir-se. Não só isso não vai acontecer, como estarão a privar o bebé, bem como a si próprias, de todos os benefícios da amamentação em exclusivo.
«A amamentação tem benefícios para a mãe e para o bebé e a qualidade do sono não pode ser argumento para desistir. Não irá dormir melhor por ter deixado de dar de mamar», garante Hawley Montgomery-Downs, que liderou o estudo.

Fonte: Iol Mãe

08 novembro, 2010

Benefícios do uso do pano porta-bebés

• Estar em contacto “pele com pele” com os pais (o Toque é o primeiro sentido conhecido dum bebé, logo no útero de sua mãe) promove o vinculo afectivo/bonding


• Prover o chamado útero extra-uternino tão importante no desenvolvimento de um bebé (biologicamente, os bebés necessitam de colo para que possam crescer! Com um pano, podemos dar colo e ainda assim, ter as duas mãos livres para continuar com as nossas tarefas do dia-a-dia)

• Bebés choram menos quando tem muito colo. Bebés que choram menos nos primeiros meses choram menos no ano seguinte – promove calma e satisfação, aumentando o estádio de alerta tranquilo (estádio em que os bebés mais aprendem!)

• transportar um bebé num pano regula o ritmo respiratório e cardíaco do bebé que ainda não o consegue fazer sozinho.

• Manter o bebé perto de si ajuda-o a organizar os ciclos de sono!

• Comem melhor, ganham peso mais facilmente – pesquisa tem demonstrado que bebés prematuros que são tocados e com colo, ganham peso mais facilmente e são mais saudáveis do que bebés que não são!

• melhor digestão e menos cólicas (o ácido mantém-se no estômago quando um bebé é levado numa posição correcta)

• Diminui o stress dos pais e do bebé

• desenvolvimento do bebé (bebés a quem se dá colo experimentam toque e movimento humano. Este estímulo tem mostrado ter efeitos positivos como desenvolvimento físico e cognitivo do bebé)

Fonte: Clube do Pano

05 novembro, 2010

Nasceu o T.!!!!

Nasceu o T.!
Por entre muitos e diferentes sentimentos que se misturam quero deixar o meu profundo agradecimento à C. e ao L. por me terem permitido a enorme honra de poder partilhar este momento tão único e especial das suas vidas!
Muita luz pequeno T. és lindo; parabéns mãe coragem, bem haja pai inspirador...


03 novembro, 2010

Doula e ..... Educadora Perinatal!!!!

Mais um passo, mais um sonho, mais um filho parido por entre as dúvidas e os anseios, por entre o prazer e o desejo...
Cinco dias plenos deste viver o outro lado de mim, que me fazem sentir e perceber-me como plena, porque é bom que se diga e repita e se grite aos "sete ventos" : É ISTO QUE EU SOU!!!
Obrigada ao universo, aos meus três amores, às minhas colegas de trabalho, às e aos companheiros destes dias por me permitirem partilhar das suas vidas dando assim sentido à minha!!!