19 março, 2013

Para o pai cá de casa...

Para o pai dos meus filhos...

... por partilhar comigo este "projecto" de vida e para a vida,
... por ser verdadeiramente o "melhor pai do mundo",
... por ser exactamente como é, 
... por estar presente entregando-se em cada momento, 
... por manifestar as suas fragilidades ensinando os nossos filhos o que é SER e SENTIR,
... por estar comigo incondicionalmente e me ajudar a todo o tempo a ser uma melhor mãe e mulher,
... por crescermos juntos,
... pelos momentos vividos a quatro (e em breve a cinco),
... por existir nas minhas vidas (nesta e em outras já vividas)...grata! 

Muito Grata!!!




Um dia de luz a todos os pais...





Para todos os homens que abraçaram a missão de ser pais,
a todos os pais que não se esqueceram de ser homens e 
abraçaram a missão de crescer junto com os seus filhos, 
a todos os pais que vivem intensamente esta missão, 
a todos os pais presentes e para aqueles que partiram deixando a sua memória marcada em nós, 
a todos, todos os pais...
... um dia de luz!!!




16 março, 2013

A episiotomia é um ritual de mutilação genital aceite na nossa sociedade!

Episiotomia é o corte da vagina para o bebé nascer mais rapidamente. É feita muitas vezes por rotina, e a maioria das mulheres acha que é um procedimento útil. É o único acto cirúrgico possível de fazer no nosso corpo sem o nosso consentimento. Foi introduzida na obstetrícia SEM FUNDAMENTO cientifico ! Não existe um único estudo médico que conclua que é melhor cortar que rasgar!!

A verdade é que a vagina é um símbolo sexualmente poderoso e criativo na mulher logo é vista como ameaçadora pelos homens. Se estiver cortada perde o seu poder, e mais que isso, prova-se que é defeituosa e não consegue cumprir o propósito num parto - o nascer do bebé. Todo o corpo humano é retratado pela medicina como uma máquina defeituosa. A vagina é a rainha dos defeitos! Os defensores da episiotomia de rotina afirmam que protege a parturiente pois acreditam que o corpo feminino tem um defeito - uma vagina que não se adapta à passagem do bebé! 
É uma verdadeira tentativa cultural de utilizar o nascimento para demonstrar a superioridade e controle do Masculino sobre o Feminino, da Tecnologia sobre a Natureza'. Através da única intervenção cirúrgica possível de fazer no nosso corpo sem o nosso consentimento, a vagina é mutilada pelo médico, o praticante do ritual e representante da sociedade, para ser então reconstruída culturalmente - pelo médico ;)

Mas a grande verdade é que a episiotomia é útil para a obstetrícia. Ao transformar o nascimento num procedimento cirúrgico de rotina, legitima-se a obstetrícia enquanto acto médico, usando uma das formas mais elaboradas de manipulação do corpo - a cirurgia. 




Fonte: Parir em Paz

13 março, 2013

Divulgação: Seminário de Cura Quântica Unificada com Susana Cor de Rosa

Pois é ... a nossa querida amiga vai voltar ao Fundão uma vez mais ... será nos dias 6 e 7 de Abril, e se querem experimentar alguma coisa que vos fará transformar, para melhor, a vossa maneira de estar e de ser, então não percam!!!!


Mais informações e contactos em Susana Cor de Rosa!

Divulgação: Curso de Culinária Vegetariana


Durante 4 sábados nos meses de Março e Abril e Maio, irá decorrer o primeiro curso de culinária vegetariana com a Chef Shiila Serrano na Covilhã, dinamizado pela Ananda Marga - Covilhã.
Esta é uma oportunidade de aprender segredos e fantásticas receitas vegetarianas com uma Chef de Cozinha das Filipinas que tem uma experiência de mais de 30 anos, em várias áreas (cozinha oriental, mediterrânea -italiana, grega, indiana, etc.).
Durante o curso terá oportunidade de aprofundar o seu conhecimento sobre aalimentação vegetariana, propriedades de alimentos e seus efeitos a nível físico/mental, diferentes formas de elaborar menús adequados a dietas particulares (vegan, gluten...), etc. De uma forma geral aprenderá a confecionar sopas, pratos principais e diferentes sobremesas.
As aulas têm uma duração de 3 horas, sendo que no final os participantes têm direito à refeição confecionada durante a aula. As receitas de cada aula serão facultadas aos participantes.
23 de Março: Cozinha oriental
06 de Abril: Cozinha mediterrânea (italiana, grega, turquia, etc.)
20 de Abril: Cozinha indiana
04 de Maio: Cozinha rápida
É possível frequentar aulas individuais do curso.
Investimento
Curso 100 euros.
Caso pague as 4 aulas logo no início beneficia de um desconto, sendo o preço final de 90 euros.
Aula avulso: 25 euros. Estudantes: 20 euros.
Para mais informações e inscrições: 969 790 260 ou shiila.serrano@gmail.com
cursoculinaria2

Eu sabia ... e tu?



Fonte: Parir em Paz

08 março, 2013

Violência obstétrica...vale a pena lembrar e lutar contra!!!

Sigam este link, divulguem, conheçam, reconheçam e actuem denunciando, falando, debatendo...porque há causas que nos tocam a todas e pelas quais vale a pena lutar....

VIOLÊNCIA Obstétrica, sabe o que é?

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Num dos momentos mais importantes de suas vidas, a gestação e o parto, mulheres e bebés estão sofrendo abuso e desrespeito por parte dos profissionais de saúde. Esta violência acontece diariamente em nosso país e no entanto, ainda pouco se fala sobre isso. 
Por isto, neste Dia Internacional da Mulher, a HumPar - Associação Portuguesa pela Humanização do Parto, juntamente com a Associação Doulas de Portugal e a Rede Portuguesa de Doulas, vem lançar uma Campanha de Consciencialização para a Violência Obstétrica. 

O Mês de Março será dedicado à divulgação de informações relativas ao contexto da Violência Obstétrica em Portugal e à promoção e dinamização de iniciativas que fomentem uma mudança efetiva da realidade da assistência ao nascimento. Leia e divulgue o texto da nossa campanha. Acompanhe em nossa página as atualizações. Informação e apoio são essenciais para que a mudança aconteça!

A todas as mulheres....

A todas as mulheres...

Que a força do feminino seja resgatada e se una numa só voz,
Que possamos reconhecer a nossa voz como una e como única,
Que o espírito das deusas e das grandes sacerdotisas possa renascer em cada uma de nós,

Hoje e todos os dias!!!

Feliz vida a ti MULHER!!!!






Música em UN WOMEN

06 março, 2013

Partos e a importância da mensagem passada pelos meios de comunicação social...

Eu não tive dilatação... verdade ou mito....


Um texto excelente, que acaba com muitos mitos e abre muitas consciências, escrito por quem sabe...

Eu não tive dilatação!

por Ana Cristina Duarte a Domingo, 24 de Fevereiro de 2013 às 4:24 ·
Levanta o mouse para cada vez que você ouviu essa frase, e também se você a proferiu. Não, esquece, você deve ter outras coisas a fazer depois de algumas horas levantando o mouse sem parar.

Vamos aos chocantes fatos: não existe falta de dilatação. Mas por favor, antes que você comece a ranger dentes e ficar com os olhos vermelhos de ódio, leia esse texto até o fim. Se sobrar alguma dúvida ou restar a discordância, conversemos com amor!

A dilatação do colo do útero é um processo passivo que ocorre quando as contrações encurtam as fibras musculares do útero, empurrando o bebê para baixo e puxando o colo para cima. Essas contrações, uma após a outra, vão puxando o colo de tal forma contra a cabeça do bebê, que é como se ele estivesse vestindo uma blusa de gola muito apertada. Cada vez que o útero contrai no trabalho de parto, a gola veste mais um pedaço de milímetro de sua cabecinha.

A contração passa, o colo relaxa, mas não volta a fechar o que já abriu. Na contração seguinte, é puxado mais um pouco. Lá pelas tantas o colo "veste" toda a cabeça do bebê, em seu maior diâmetro. Essa é a "dilatação total", e nessa hora o colo do útero tem aproximadamente 10 cm de diâmetro. 

Porque então tantas mulheres (especialmente as usuárias do serviço privado) têm tantos problemas de dilatação? Bem, existem algumas causas, vamos a elas:

1) Se a mulher não entrar em trabalho de parto e não ficar em trabalho de parto, ela obviamente não terá dilatação (a não ser que tenha uma patologia que a faça dilatar precocemente). Portanto quando a mulher vai na consulta de 38, 39 semanas, e o obstetra diz que ela não tem dilatação, o certo seria responder: "Claro, doutor, se eu estivesse em trabalho de parto eu saberia".

2) O trabalho de parto é caracterizado por contrações espontâneas de 3 em 3 minutos (aproximadamente), que duram de 1 minuto a 90 segundos. Em outras palavras, quando a mulher fica 12 horas "em trabalho de parto", com contrações a cada 10 minutos, isso não era trabalho de parto. Isso eram os pródromos, o princípio, a fase de instalação do processo do parto.

3) Tem mulher que demora mais para entrar em trabalho de parto efetivo, e pode ficar 2 ou 3 dias com contrações ritmadas, mas que não chegam a engrenar nos 3 em 3 minutos. É preciso muita paciência e muita doula para lidar com essa longa latência, mas o fato é que uma hora ela vai entrar em trabalho de parto.

4) Quando a bolsa se rompe e não há dilatação, é necessário esperar. Após longa espera, é possível se induzir o parto. Uma indução bem feita (preparação do colo com prostaglandinas e posterior aumento da dinâmica com ocitocina) pode levar 48 horas facilmente. Nem todo serviço e nem todo obstetra está disposto a ficar 48 horas induzindo um parto.

5) Ocitocina aplicada numa mulher sem dilatação só faz provocar contrações dolorosas, intensas, e que não fazem o colo do útero dilatar. Muitas vezes essa é a "técnica de convencimento" que alguns profissionais usam para a mulher desistir do parto normal e pedir uma cesárea pelo amor de Deus.

6) Dependendo do estado de tensão da mulher, ela pode bloquear a dilatação ou ter um processo muito lento, absurdamente lento. Para essas mulheres, a analgesia de parto normal (peridural ou combinada, raqui não) pode ser um tremendo alívio e não foram poucas as vezes que vi mulheres estacionadas nos 3 ou 4 ou 5 cm há muitas horas evoluírem para parto espontâneo apenas duas horas após analgesia. E se duvidam, posso indicar um anestesista com quem trabalho e que já testemunhou inúmeros casos assim, para explicar como isso funciona.

7) Em dez anos trabalhando semanalmente com três equipes que têm 10% de cesarianas, mais de 400 mulheres atendidas por mim quando era doula, além das centenas atendidas por elas em que eu não estava presente, mas sim outras doulas, eu nunca vi uma cesariana feita por falta de dilatação. Nunca! Nos 10% de cesarianas em trabalho de parto entraram basicamente: estresse fetal antes da dilatação total ou desproporção céfalo-pélvica. Em outras palavras, as poucas cesarianas feitas antes da dilatação total foram feitas porque o bebê se cansou e não dava mais para esperar terminar o processo de dilatação, sob risco dessa espera fazer mal ao bebê.

8) Para chegar de fato nos dois últimos centímetros de dilatação e atingir a tal  "dilatação total", o bebê já tem que estar descendo através da bacia pélvica. Por isso, nos casos em que há a verdadeira desproporção céfalo-pélvica, a mulher dilata até 8-9 cm. Talvez esse último centímetro que falta jamais venha a ser vencido. Após todas as tentativas de ajudar o nascimento, às vezes com algumas intervenções, pode ser que o bebê de fato não passe pela bacia pélvica, e nesse caso a cesariana seja feita quando a dilatação estacionou nos 8-9 cm.

9) A dilatação não é um processo simétrico. Ela depende da posição da cabeça do bebê. Normalmente o último centímetro a abrir está à frente da cabeça do bebê, próximo ao osso púbico materno, internamente. A esse último centímetro chamamos de "rebordo de colo" ou "rebordo anterior". Com paciência, esse último centímetro desaparecerá, e o bebê nascerá. Às vezes pode ser preciso ou pode ser útil abreviar o tempo do parto reduzindo-se esse último centímetro com um exame de toque. Isso se chama "redução do colo". É um processo doloroso, que deve ser evitado a todo custo, se possível.

10) A única coisa que pode impedir um colo de dilatar é um tumor grave no tecido. Tirando essa situação, todas as mulheres irão dilatar, se tiverem os recursos, tempo e equipe necessários.

Para aguardar que todas as mulheres dilatem, precisamos ter disponíveis profissionais bem dispostos, sem pressa, com repertório, incluindo parteiras, doulas, obstetras, anestesistas e pediatras. É preciso haver recursos completos para alívio da dor como ambiente agradável, bola, banqueta, banheira, chuveiro, massagem, alimentos, conforto para os acompanhantes, etc. E por fim, é preciso ter disponível analgesia de boa qualidade para as poucas mulheres que necessitam.


Fonte: https://www.facebook.com/notes/ana-cristina-duarte/eu-n%C3%A3o-tive-dilata%C3%A7%C3%A3o/489909991057851