24 novembro, 2012

Aulas de Kundalini Yoga e os Chakras



As aulas de kundalini yoga continuam com muitos/as alunos e alunas maravilhosos/as que descobrem a cada aula, mas sobretudo a cada dia algo novo em si..que nada mais é que o seu verdadeiro "eu" o seu potencial infinito.
Desde outubro que as aulas têm seguido um "programa" especifico baseado nos chakras. Em cada aula, e durante algumas, trabalhamos um chakra especifico.
Depois do primeiro e segundo, estamos agora no terceiro chakra...e porque na aula nem sempre há o tempo necessário para aprofundar, irei passar a deixar aqui, para quem tiver interesse, algumas notas de cada chakra...

Sat Nam!

14 novembro, 2012

13 novembro, 2012

Consequências emocionais das práticas actuais de dar à luz


Um texto muitíssimo bem conseguido sobre a importância do respeito para com a grávida, a parturiente, os recém-nascidos e seus pais...não resisti em reproduzi-lo!!!!

Há uma época na nossa vida em que sentimos um impulso inevitável, uma adoração pelos pequenitos, uma vontade de ser mãe ou pai. Na nossa sociedade ocidental esta força criadora original embate muitas vezes na palavra gravidez, e mais concretamente na palavra parto. Dar à luz, apesar da conotação poética, tem uma sombra que é sinónimo de perigo.
De onde vem e como desmontar esse medo? Como resgatar o milagre da evolução que é o nascimento de um ser humano, como liberar a onda de felicidade, e a reverência que lhe são devidas? Será que temos medo da imensidão desse amor e dessa entrega às forças arcaicas que resultam na magia do nascimento? Que tipo de apoio efectivo é prestado às grávidas, às parturientes e aos seus companheiros, e quais são as implicações do modo como hoje lidamos com todo o processo do parto/nascimento?   

Dar vida e ter filhos quer dizer assumir responsabilidades e entrar no amor e na confiança

Antigamente dizia-se que uma mulher grávida estava de esperanças. Na época do diagnóstico pré-natal isso já quase não se pode afirmar. O objectivo hoje é oferecer às mulheres o melhor acompanhamento médico possível, e excluir todas as eventualidades, nomeadamente deficiências e doenças hereditárias. As ecografias fazem parte do dia-a-dia de uma grávida, embora raramente sejam necessárias e não melhorem os resultados pré-natais. Trata-se aparentemente de reduzir o medo às mulheres e de lhes transmitir que terão com a maior das probabilidades uma criança saudável. No entanto o esperar pelos resultados de todos os exames e o conferir das estatísticas aumenta o medo. A segurança que o diagnóstico pré-natal aparentemente confere leva frequentemente à insegurança e a questões éticas que simplesmente ultrapassam a capacidade dos pais. Estas situações ameaçam e interrompem repetidamente o vínculo com o feto.

Segundo os conhecimentos actuais é a criança que dá os primeiros sinais hormonais que desencadeiam o parto. Isto quer dizer que internamente a criança tem um plano temporal, ela não só participa na decisão de quando vai nascer, podemos mesmo dizer que o nascimento é um acto decidido pelo feto. Ao esperar por este momento a mãe e os profissionais que assistem ao parto e ao nascimento mostram um sinal de respeito pela criança. Tomando esta atitude dá-se o devido tempo à criança e a mãe até que estejam preparadas para o momento de dar à luz.
O que significa intervir de fora nesse plano temporal interno propositadamente? Interrompe-se um dos mais importantes episódios do processo natural de desenvolvimento. O organismo não vai ter tempo de atingir a maturação. É-lhe retirada a possibilidade de decidir. Nas cesarianas electivas, marcadas e realizadas antes do início do trabalho de parto, faltam um conjunto de hormonas à mãe, a hormona do parto, falta a protecção e as estimulações necessárias ao acto de parir e ao acto de nascer. As crianças são abruptamente, em poucos minutos, arrancadas ao seu meio ambiente conhecido. Muitos recém-nascidos parecem surpreendidos, desprevenidos e desorientados. Subitamente a penumbra, o calor, o suporte e todo o apoio que o útero oferece ao seu corpo desapareceram. Depois de um nascimento assim pode frequentemente reconhecer-se o susto bem presente nos olhos do bebé.
Uma cesariana, quer seja electiva ou de urgência conduz sempre a uma interrupção passageira do processo social de dar à luz: o vínculo, a comunicação emocional e corporal entre mãe e filho sofrem um corte, que vai necessariamente deixar marcas. Cada um dos dois vive a situação individualmente, a anestesia interpõe-se entre eles. Nos primeiros minutos depois do nascimento o filho poderá não estar junto da mãe, e nos dias seguintes muitas mulheres têm tais dores que mal conseguem pegar no bebé ao colo. As mulheres que desejaram um parto vaginal mas que necessitaram de uma cesariana por razões médicas podem ainda sentir-se incompetentes por não terem sido capazes de um parto normal.
Visto do lado da criança as contracções são sentidas pelo seu corpo como um intenso acontecimento táctil e corporal, que exprime o próprio processo de transição. Quando a estimulação prevista na natureza - a contracção do útero e a expansão, no intervalo entre contracções - não é, ou quase não é vivida devido às anestesias, podemos estar perante uma das causas do frequente sentimento de falta de consciência corporal no adulto.
Se no entanto é mesmo necessário recorrer a uma intervenção cirúrgica deste tipo, há muito que se pode fazer para transformar este momento num acto de respeito e dignidade. A criança pode ser recebida de um modo suave e seguro em vez de ser “pendurada no ar”. A transição do ventre materno para o mundo é um passo muito maior que o despertar do sono profundo. Este facto devia ser dignificado por todos os intervenientes no processo do nascimento por cesariana.
Mas há também aquelas crianças que trazem uma aura especial de felicidade à sua volta – talvez aquelas que sem a cesariana não teriam sequer vindo ao mundo com vida.
Ao utilizar inadvertidamente processos para acelerar ou atrasar o nascimento estamos a intervir no ciclo temporal, e com as cesarianas, no próprio acontecimento original e evolucionário da mãe com o seu filho. Por vezes isto é imprescindível para salvar vidas, enquanto que outras vezes não o é. Nestes casos a marcação é definida pelos procedimentos hospitalares, pelo horário do médico ou do pai, ou é definida pelo ideal de juventude e de beleza eternos ou por modas, que são mais fortes que o desejo de ter um parto natural.

Segundo algumas suposições e constatações básicas da psicologia pré-natal, o que observamos desde o momento da concepção é um acontecimento corporal/emocional. O tempo de vida pré-natal marca o início da nossa existência, o útero é o nosso primeiro lar sobre este planeta. O modo como somos recebidos pela nossa mãe e o nosso pai, e as circunstâncias com que nos deparamos durante o tempo da nossa gestação são aspectos decisivos para a nossa vida futura. Estas sensações mais precoces definem o modo como nos colocamos perante o mundo e a postura que adoptamos perante a vida.
De igual modo, a forma como a criança e a mãe dominam o nascimento/parto – visto como um momento de transição e de crise natural – vai ter consequências, que persistirão no desenvolvimento futuro da criança. As condições em que ocorreu o nosso nascimento definem em que moldes iremos agir em futuras épocas de transição e momentos de crise, e até que ponto saberemos aproveitar as hipóteses nelas contidas. Nesta fase precoce fica já delineado o padrão que adoptaremos como adultos.
Estes conceitos da psicologia pré-natal foram entretanto confirmados de modo surpreendente pelos avanços da neurociência. Uma criança que já tenha a predisposição para entrar em reacções de stress, determinada pela sua informação genética, pode vir a desencadeá-las com mais facilidade devido à vivência de determinadas situações: stress da mãe na gravidez, dificuldades durante o nascimento, separação da mãe depois do nascimento ou stress da mãe depois do parto. Estas vivências precoces podem levar a que no jovem indivíduo, a longo prazo, a reacção ao stress seja menor do que o que seria normal, o que por exemplo na idade adulta pode conduzir a uma maior tendência a medos.
Um conceito base das terapias psico-corporais baseadas em Wilhelm Reich é o ritmo de vida que faz pulsar cada uma das células do corpo: um movimento permanente para dentro e para fora. Em condições ideais pulsamos como um organismo integral, somos saudáveis e sentimo-nos vivos. Se este movimento é abalado por um acontecimento traumático repentino ou por repetidas circunstâncias perturbantes, podem surgir bloqueios a nível do corpo ou da alma. Estes bloqueios acabam por constituir uma memória celular do organismo. Nomeadamente durante o nascimento podem surgir situações traumatizantes que deixam ”ferida”, como por exemplo o uso de medicamentos, circunstâncias súbitas de emergência médica, mas também atitudes bruscas e insensíveis que atentam contra a dignidade da mãe e do bebé. É frequente as mulheres serem interceptadas com violência e desrespeito durante o trabalho de parto. Esta violência é sentida quando elas não sabem de que modo se está a intervir no seu corpo ou quando não compreendem o porquê dessa intervenção, ou quando a tutela de outros se sobrepõe à vontade da mulher e ela deixa de ser encarada como uma pessoa adulta. Destas interferências num processo evolucionário central como o é o nascimento resultam bloqueios corporais e emocionais, o que é igualmente confirmado pelos estudos da neurociência.
De todas estas constatações científicas se conclui que uma rede de apoio social segura e eficiente, que actue antes, durante e depois do nascimento, vai necessariamente funcionar como factor preventivo de base, fortalecendo e protegendo a resistência ao stress e um desenvolvimento cerebral e emocional mais saudável dos indivíduos.

Um nascimento natural, que é apoiado e não sistematicamente perturbado (que decorra sem situações de emergência) é sempre sentido como um acontecimento determinante. É um acontecimento humano que provoca fortes picos de sensações. Mãe e bebé passam por um processo avassalador de uma imensa intensidade. Talvez a parturiente viva facetas suas que lhe eram desconhecidas até então: mulheres frágeis que rugem como leoas; mulheres educadas que praguejam e insultam. Juntos eles estão entregues a este processo e dependem um do outro.
A interacção entre mãe e filho é como um acontecimento profundamente social: duas pessoas vivem em conjunto algo de nobre, vivenciam cada uma à sua maneira as imensas dores de parto, as pausas entre as dores e o dar à luz / sair para o mundo, num quadro de segurança e suporte. O medo do episódio arcaico e da dor é vivido e ultrapassado. Desta experiência de vida tão extrema surge uma sensação de força, um sentimento de ter ultrapassado em conjunto algo de muito especial. Sejam quais forem os sentimentos e as dores que acompanharam o parto, mãe e filho passaram juntos por esta experiência, amparados por aqueles que com o máximo respeito deram apoio a todo o processo. Se o pai esteve presente no nascimento é frequente ele estar orgulhoso da sua mulher por ela ter ultrapassado esta intensa vivência, trazendo enfim ao mundo o filho de ambos.

Acaba de nascer mais um ser humano, o milagre da evolução voltou a acontecer! Quando todos os intervenientes dão ouvidos às suas necessidades, e aos instintos e ritmos da mãe e da criança, surgem sentimentos grandiosos e uma vontade imperiosa de anunciar ao mundo inteiro que nasceu um novo ser, para que todos possam partilhar dessa alegria.

Esta celebração da vida só pode existir se se partir de uma postura de consideração e respeito para com a grávida, a parturiente, os recém-nascidos e seus pais. Os profissionais que esclarecem os jovens casais devem ter o cuidado de lhes explicar a importância de escolher o caminho mais natural e ancestral para o nascimento. Neste trabalho é fundamental uma atitude empática, baseada na compreensão da situação de cada mulher, mas com o objectivo claro de ajudar a resgatar aconfiança na natureza encorajando simultâneamente a sua auto-afirmação, noções que estão actualmente, na nossa civilização, longe do processo de gravidez e nascimento. São estes pressupostos que permitem libertar os corações para que o amor possa fluir, nomeadamente entre os pais e a criança.

Paula Diederichs[1]adaptado por Claudia Pinheiro
Março 2008

[1] Publicação original: Hebammeninfo 5/06: Die Sektio im Brennpunkt: Ist es egal, wann und wie wir geboren werden? Die emotionalen Auswirkungen der modernen Geburtspraktiken. (A Cesariana em debate: Tanto faz, onde e como nascemos? Sobre as consequências emocionais das práticas modernas de nascer) de Paula Diederichs, em www.asaseraizes.pt/textos  


03 novembro, 2012

Parir pode ser um prazer...

Descubra as diferenças... ;)

Parto respeitado vs parto hospitalar



Fonte: Parir em Paz

Portugal vai adoptar novas curvas de crescimento para bebés e crianças

FINALMENTE!!!!

A "tabela dos percentis" que está em todos os boletins de saúde individuais vai mudar. O Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil prevê a adopção das curvas de crescimento propostas pela Organização Mundial de Saúde.

Os bebés alimentados apenas com leite materno crescem mais nos primeiros quatro/seis meses de vida

Os bebés nascidos em 2013 em Portugal vão receber uma nova versão dos boletins individuais de saúde. Entre outras alterações, o caderno azul ou cor-de-rosa será diferente nas páginas reservadas para as "tabelas de percentis" que servem de referência para monitorizar o desenvolvimento de bebés, crianças e adolescentes portugueses. A substituição das actuais curvas de crescimento pelos padrões defendidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) está prevista no Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil. Na prática, esta mudança vai fazer com que os valores expressos nestas tabelas de percentis traduzam um crescimento mais próximo do "ideal" e vai ainda permitir detectar com mais rigor algumas situações problemáticas, como os casos de obesidade. 

A cada consulta, o pediatra ou médico de família vai assinalando num gráfico impresso no boletim individual de saúde a evolução do peso, do comprimento/altura e do perímetro cefálico da criança. Se, há alguns anos atrás, este era um espaço que só merecia a atenção dos médicos, hoje são muitos os pais que se ocupam e preocupam na análise desta curva de crescimento e com o percentil correspondente. De acordo com o novo Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, elaborado pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) e actualmente em revisão, estes gráficos e os valores que serviam de referência vão mudar. 

A questão não é nova. Desde a publicação dos resultados do exaustivo trabalho da OMS, publicado em 2006, que vários especialistas defendem a adopção destes novos valores de referência. Em Agosto de 2011, de acordo com a DGS, 125 países em todo o mundo já usavam as curvas de crescimento da OMS. Portugal, que desde a década de 1970 usa outras tabelas, deverá juntar-se no próximo ano ao grupo de países que se guia pelas curvas da OMS.

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Actualmente, para monitorizar o estado de nutrição e crescimento das crianças e adolescentes, guiamo-nos pelos valores de referência propostos pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e baseados num estudo que envolveu apenas crianças norte-americanas. 

Além de estar limitado à análise da população de um país, este registo de padrões apoiou-se maioritariamente numa amostra de bebés alimentados com fórmulas lácteas. Desta forma, as curvas não reflectem de forma correcta o que pode acontecer quando estamos perante o cenário (recomendado) de um bebé alimentado exclusivamente com leite materno. E, segundo os especialistas, isso faz diferença. 

Por essas e por outras, a OMS considerou as curvas de crescimento da CDC inadequadas e publicou uma nova versão destes valores de referência para o desenvolvimento infantil e juvenil. A versão da OMS é baseada num estudo realizado, entre 1997 e 2003, em diferentes continentes e que incluiu amostras selectivas de milhares de lactentes e crianças. Desta vez, o gráfico reflecte o resultado de um crescimento em "cenário ideal" que, entre muitos outros factores, como o acesso a cuidados de saúde adequados, passa também pelo aleitamento materno exclusivo durante os primeiros quatro/seis meses de vida. 

O pediatra António Guerra, que fez parte do grupo de peritos consultados pela DGS, defende esta substituição há já vários anos. "As curvas de crescimento da OMS valorizam de modo mais correcto o estado de nutrição e outros factores que têm influência no desenvolvimento", diz, acrescentando que as principais diferenças entre os valores de referência são sobretudo perceptíveis no primeiro ano de vida, uma altura "determinante" para a saúde futura do bebé. 

O presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria deixa um exemplo das diferenças que podemos encontrar entre as actuais e as futuras "tabelas de percentis": de acordo com os especialistas, os bebés alimentados apenas com leite materno crescem mais nos primeiros quatro/seis meses, mas sofrem depois uma desaceleração do ritmo de crescimento. Essa "natural" desaceleração não está prevista nas curvas de crescimento do CDC, o que muitas vezes pode fazer com que se introduza suplementos como o leite artificial ou a papa na dieta do bebé. Um erro, de acordo com a opinião de muitos especialistas. As curvas da OMS prevêem já essa desaceleração "natural". Por outro lado, António Guerra nota ainda que as curvas de crescimento da OMS vão também melhorar a detecção de situações de obesidade, que actualmente é um dos problemas mais preocupantes da saúde infantil e juvenil portuguesa. 

Apesar de sublinhar a importância desta medida, António Guerra sabe que muitas vezes o percentil de uma criança é sobreavaliado e, pior do que isso, mal interpretado pelos pais. Não há um bom percentil e muito menos é verdade que, quanto mais alto o percentil, melhor. "Não importa se a criança tem o percentil 25, 50 ou 75. O importante é crescer a uma velocidade normal, em paralelo com as curvas de referência, e ter o peso e o comprimento a progredir de forma proporcionada e harmoniosa", avisa o pediatra.

De acordo com Bárbara Menezes, da equipa da DGS que redigiu o novo programa, as mudanças previstas deverão ser implementadas até ao final do ano. Ou seja, os bebés nascidos em 2013 já terão novos boletins individuais de saúde. "Os actuais boletins serão mantidos e não serão substituídos, mas os profissionais de saúde terão acesso a toda a informação sobre as novas normas, nomeadamente nos sistemas informáticos".

Além desta mudança nas curvas de crescimento, está também prevista a alteração na cronologia das consultas referentes a idades-chave da vigilância e um "novo enfoque nas questões relacionadas com o desenvolvimento infantil, as perturbações do comportamento e os maus tratos". Sobre as consultas, o programa prevê a introdução de uma consulta "aos 5 anos, com o objectivo de avaliar a existência de competências para o início da aprendizagem, aos 6/7 anos, para detecção precoce de dificuldades específicas de aprendizagem, e aos 10 anos, para preparar o início da puberdade e a entrada para o 5.º ano de escolaridade".

Fonte: Público

Kundalini Yoga é...


Kundalini Yoga Live at Wavestreet 3-24-2010 from livenetworkstv yoga on Vimeo.