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13 novembro, 2013

Divulgação: Curso de Doulas com a Doula Luísa Condeço

É já nos dias 30 de novembro a 1 de dezembro, que se inicia mais um curso de formação de Doulas. A formadora é a deusa e doula-mãe, como goste de lhe chamar, Luísa Condeço, a quem tenho um enorme orgulho de chamar também minha doula...

O que é um curso de doula??? Tudo o que possas imaginar... preparação para acompanhar mulheres grávidas, dar apoio emocional e informação baseada em evidencias cientificas, sim!! Mas acima de tudo um momento de descoberta de ti própria, de encontro com a tua verdadeira essência...

Então se sentes que te falta alguma coisa, que precisas de te conhecer melhor, ir mais fundo dentro de ti e resgatar a tua essência enquanto mulher... esta formação é para ti!!!

Podes saber tudo aqui:

Doula Luísa Condeço

Rede Portuguesa de Doulas




25 outubro, 2013

Divulgação - Colares para grávidas

Um miminho merecido para mamãs e bebés... e quem sabe uma doce prenda de Natal que está mesmo "à porta"...

A Bola mexicana é uma “bola cantante”, inicialmente usada por mulheres grávidas no México que aprenderam, através de gerações de maternidade, que o som suave da Bola mexicana contra a barriga tinha um efeito calmante sobre os bebés, antes e após o nascimento.

Ao usar a Bola mexicana sobre a barriga durante a gravidez, o bebé acalma-se e aprende a reconhecer o som como símbolo de tranquilidade e segurança. Assim, após o nascimento, sempre que usar a sua Bola mexicana, ao ouvir o som produzido por esta, o seu bebé saberá que, não só a sua mãe se encontra por perto, como não há porque ter medo, sentindo-se reconfortado e seguro.

Como é que a Bola mexicana funciona?

A partir de 18/20 semanas de gravidez, o bebé já consegue ouvir sons através da barriga da mãe. A Bola mexicana é usada num fio longo, ficando sobre a barriga, onde o bebé se encontra. A melodia calmante que a Bola mexicana produz, enquanto a mãe cumpre as suas tarefas diárias tem um efeito relaxante sobre o bebé.
Quando o bebé nasce, o mesmo som produzido pela bola, e o qual o bebé veio a ouvir durante o seu desenvolvimento, traz-lhe conforto e familiaridade.

A bola mexicana também pode servir para o bebé brincar enquanto se alimenta, transmitindo-lhe conforto e segurança.





06 março, 2013

Eu não tive dilatação... verdade ou mito....


Um texto excelente, que acaba com muitos mitos e abre muitas consciências, escrito por quem sabe...

Eu não tive dilatação!

por Ana Cristina Duarte a Domingo, 24 de Fevereiro de 2013 às 4:24 ·
Levanta o mouse para cada vez que você ouviu essa frase, e também se você a proferiu. Não, esquece, você deve ter outras coisas a fazer depois de algumas horas levantando o mouse sem parar.

Vamos aos chocantes fatos: não existe falta de dilatação. Mas por favor, antes que você comece a ranger dentes e ficar com os olhos vermelhos de ódio, leia esse texto até o fim. Se sobrar alguma dúvida ou restar a discordância, conversemos com amor!

A dilatação do colo do útero é um processo passivo que ocorre quando as contrações encurtam as fibras musculares do útero, empurrando o bebê para baixo e puxando o colo para cima. Essas contrações, uma após a outra, vão puxando o colo de tal forma contra a cabeça do bebê, que é como se ele estivesse vestindo uma blusa de gola muito apertada. Cada vez que o útero contrai no trabalho de parto, a gola veste mais um pedaço de milímetro de sua cabecinha.

A contração passa, o colo relaxa, mas não volta a fechar o que já abriu. Na contração seguinte, é puxado mais um pouco. Lá pelas tantas o colo "veste" toda a cabeça do bebê, em seu maior diâmetro. Essa é a "dilatação total", e nessa hora o colo do útero tem aproximadamente 10 cm de diâmetro. 

Porque então tantas mulheres (especialmente as usuárias do serviço privado) têm tantos problemas de dilatação? Bem, existem algumas causas, vamos a elas:

1) Se a mulher não entrar em trabalho de parto e não ficar em trabalho de parto, ela obviamente não terá dilatação (a não ser que tenha uma patologia que a faça dilatar precocemente). Portanto quando a mulher vai na consulta de 38, 39 semanas, e o obstetra diz que ela não tem dilatação, o certo seria responder: "Claro, doutor, se eu estivesse em trabalho de parto eu saberia".

2) O trabalho de parto é caracterizado por contrações espontâneas de 3 em 3 minutos (aproximadamente), que duram de 1 minuto a 90 segundos. Em outras palavras, quando a mulher fica 12 horas "em trabalho de parto", com contrações a cada 10 minutos, isso não era trabalho de parto. Isso eram os pródromos, o princípio, a fase de instalação do processo do parto.

3) Tem mulher que demora mais para entrar em trabalho de parto efetivo, e pode ficar 2 ou 3 dias com contrações ritmadas, mas que não chegam a engrenar nos 3 em 3 minutos. É preciso muita paciência e muita doula para lidar com essa longa latência, mas o fato é que uma hora ela vai entrar em trabalho de parto.

4) Quando a bolsa se rompe e não há dilatação, é necessário esperar. Após longa espera, é possível se induzir o parto. Uma indução bem feita (preparação do colo com prostaglandinas e posterior aumento da dinâmica com ocitocina) pode levar 48 horas facilmente. Nem todo serviço e nem todo obstetra está disposto a ficar 48 horas induzindo um parto.

5) Ocitocina aplicada numa mulher sem dilatação só faz provocar contrações dolorosas, intensas, e que não fazem o colo do útero dilatar. Muitas vezes essa é a "técnica de convencimento" que alguns profissionais usam para a mulher desistir do parto normal e pedir uma cesárea pelo amor de Deus.

6) Dependendo do estado de tensão da mulher, ela pode bloquear a dilatação ou ter um processo muito lento, absurdamente lento. Para essas mulheres, a analgesia de parto normal (peridural ou combinada, raqui não) pode ser um tremendo alívio e não foram poucas as vezes que vi mulheres estacionadas nos 3 ou 4 ou 5 cm há muitas horas evoluírem para parto espontâneo apenas duas horas após analgesia. E se duvidam, posso indicar um anestesista com quem trabalho e que já testemunhou inúmeros casos assim, para explicar como isso funciona.

7) Em dez anos trabalhando semanalmente com três equipes que têm 10% de cesarianas, mais de 400 mulheres atendidas por mim quando era doula, além das centenas atendidas por elas em que eu não estava presente, mas sim outras doulas, eu nunca vi uma cesariana feita por falta de dilatação. Nunca! Nos 10% de cesarianas em trabalho de parto entraram basicamente: estresse fetal antes da dilatação total ou desproporção céfalo-pélvica. Em outras palavras, as poucas cesarianas feitas antes da dilatação total foram feitas porque o bebê se cansou e não dava mais para esperar terminar o processo de dilatação, sob risco dessa espera fazer mal ao bebê.

8) Para chegar de fato nos dois últimos centímetros de dilatação e atingir a tal  "dilatação total", o bebê já tem que estar descendo através da bacia pélvica. Por isso, nos casos em que há a verdadeira desproporção céfalo-pélvica, a mulher dilata até 8-9 cm. Talvez esse último centímetro que falta jamais venha a ser vencido. Após todas as tentativas de ajudar o nascimento, às vezes com algumas intervenções, pode ser que o bebê de fato não passe pela bacia pélvica, e nesse caso a cesariana seja feita quando a dilatação estacionou nos 8-9 cm.

9) A dilatação não é um processo simétrico. Ela depende da posição da cabeça do bebê. Normalmente o último centímetro a abrir está à frente da cabeça do bebê, próximo ao osso púbico materno, internamente. A esse último centímetro chamamos de "rebordo de colo" ou "rebordo anterior". Com paciência, esse último centímetro desaparecerá, e o bebê nascerá. Às vezes pode ser preciso ou pode ser útil abreviar o tempo do parto reduzindo-se esse último centímetro com um exame de toque. Isso se chama "redução do colo". É um processo doloroso, que deve ser evitado a todo custo, se possível.

10) A única coisa que pode impedir um colo de dilatar é um tumor grave no tecido. Tirando essa situação, todas as mulheres irão dilatar, se tiverem os recursos, tempo e equipe necessários.

Para aguardar que todas as mulheres dilatem, precisamos ter disponíveis profissionais bem dispostos, sem pressa, com repertório, incluindo parteiras, doulas, obstetras, anestesistas e pediatras. É preciso haver recursos completos para alívio da dor como ambiente agradável, bola, banqueta, banheira, chuveiro, massagem, alimentos, conforto para os acompanhantes, etc. E por fim, é preciso ter disponível analgesia de boa qualidade para as poucas mulheres que necessitam.


Fonte: https://www.facebook.com/notes/ana-cristina-duarte/eu-n%C3%A3o-tive-dilata%C3%A7%C3%A3o/489909991057851

19 janeiro, 2013

Corte do cordão umbilical...os benefícios do corte tardio

Uma palestra clara e muito explicita acerca dos enormes benefícios de esperar que o cordão umbilical pare de pulsar para o cortar, bem como sobre as inúmeras implicações sociais, económicas e para a saúde... vale a pena ver e ouvir com atenção!!!


03 dezembro, 2012

Partos na água num hospital público...em Portugal!!!

Um dia esta realidade vai acontecer em todos os hospitais públicos!!!
Acredito, de coração, que tal irá acontecer na mesma medida e proporção que mais e mais mulheres quiserem tomar escolhas conscientes...





Fonte: SIC Notícias

21 maio, 2012

Divulgação...Curso para Facilitadores de Meditação com Grávidas


Mais uma fantástica iniciativa da minha querida Catarina Pardal...


Curso para Facilitadores de Meditação com 

Grávidas pelo método PARIR EM PAZ

2 e 3 de Junho – 1º Módulo
9 e 10 de Junho - 2º Módulo
30 de Junho e 1 de Julho– 3º Módulo
Com Catarina Pardal

Este curso pretende formar facilitadores de meditação com gravidas / casais grávidos - uma maneira holistica de preparação para o parto e parentalidade "de dentro para fora"
Tem por base a visualização criativa e o pnl

1º módulo
O que é a meditação
Porque meditar
Como conduzir meditação para gravidas e casais grávidos
A meditação segundo os trimestres de gravidez
A meditação da criança interior
A meditação do nascimento
A meditação do parto


2º módulo
A visualização criativa :
Na gravidez
No parto
Na parentalidade
Pnl aplicado à gravidez e parto


3º módulo
O metodo de preparação para o parto e parentalidade PARIR EM PAZ - de dentro para fora
O sentir
A intuição
A entrega

preço de cada módulo 100 euros

Aceitamos facilidades de pagamento
Local : Sintra


Catarina Pardal
919267844
www.parirempaz.com
Euquero@parirempaz.com

22 abril, 2012

Hanami...o florescer da vida!

Este emocionante filme revela práticas ligadas ao modo de viver a maternidade consciente, o parto activo e o que estes representam na formação de seres humanos mais conscientes.
Se todos nascêssemos assim teríamos, com toda a certeza, um mundo melhor...

05 fevereiro, 2012

Divulgação - Formação de Professoras de Yoga para Grávidas


The Mother's Journey (A Jornada da Mãe) 
Grvida_Bicicleta
Uma série de temas que cobrem o trajecto da vivência da maternidade, incluídos em seis módulos à escolha.
Ao perfazer cinco deles obtem um certificado de professor de yoga para gestantes.
A) Conteúdo do Curso
Inclui 6 Módulos, com a duração de 1 fim-de-semana cada (ou seja 16 horas). O curso total perfaz 80 horas (5 módulos).
Conteúdo de cada Módulo:
1. O Segredo da Vida: relações conscientes, sexualidade, ciclo lunar, fertilidade, estilo de vida, concepção, oração da mãe, encarnação duma alma, gravidez.
2. Yoga para Grávidas: anatomia e fisiologia da gravidez, mudanças nos 3 trimestres, kriyas de Kundalini Yoga, posturas e alternativas, prioridades, queixas menores da gravidez e seus remedios, técnicas de meditação.
3. O Parto: preparação, fases do parto, respiração, apoio, facilitar o processo, bloqueios mentais, “cavalgando as ondas”, intervenções médicas, resultados inesperados e deceções. O caráter iniciático do parto.
4. O Pós-Parto: O periodo de 40 dias, adaptação à maternidade, os desafios, sentimento pelo/a bebé, retorno do corpo ao estado normal, amamentação, aceitar ajuda, depressão, que exercícios e quando.
5. Liderança e Libertação no Feminino: liderar grupos exclusivamente femininos, casos difíceis, lidar com a intimidade e desabafar, processar as emoções, técnicas de meditação para fortalecer a estabilidade, sabedoria menstrual, neutralidade re: experiência própria.
6. Educação Consciente: primeira infância e para além, cuidados de alimentação, comunicação com crianças, demonstração de afecto e consequências, ciúmes fraternos, yoga para crianças.
7. A Jornada Continua: preparação de adolescentes, a menopausa, etc.
B) Datas & Horário
Módulo 1.           31/03 e 01/04/2012
Módulo 2.           02 e 03/06/2012
Módulo 3.           22 e 23/09/2012
Módulo 4.           10 e 11/11/2012
Das 09:30 – 13:00 e das 14:30 – 19:00 = 8 horas diárias
C) Destinatários
Este curso destina-se a todos aqueles que querem lecionar yoga para grávidas ou liderar todo o tipo de cursos para mulheres. Destina-se igualmente a pais com motivação e a profissionais cuja actividade se relaciona com a gestante, como é o caso das parteiras ou das doulas.
Os Módulos 1, 2, 3, 4 e 6 estão abertos a participantes de ambos os sexos com maiores de 18 anos.
O Módulos 5 é exclusivamente destinado a mulheres.
Existe um limite máximo de 10 participantes por curso.

D) Pré-Requisitos
Os participantes que pretendem a certificação no final do curso, caso não sejam praticantes de Kundalini Yoga segundo Yogui Bhajan, devem entregar comprovativo de participação num mínimo de seis aulas de Kundalini Yoga.
E) Professoras
A Professora responsável pelo Curso é Satya Kaur, professora de Kundalini Yoga há 30 anos,  parteira licenciada, co-fundadora do Curso The Mother’s Journey em Londres.
Em cada fim-de-semana há uma Formadora Oficial e uma Consultora Convidada.  A consultora convidada partilha a sua especialidade com as presentes e aproveita para aprender com a equipa d´A Jornada da Mãe. Esta opção permite que outras mulheres extraordinárias façam parte da equipa TMJ.
Consultoras já confirmadas:
- Dra. Isabel Rute Reinaldo (Conselheira de Aleitamento Materno e uma das fundadoras da Linha SOS Amamentação)
- Luisa Condeço (Doula, fundadora da Associação Doulas de Portugal) 
- Eugénia Varatojo, especialista em macrobiótica e autora de vários livros.
F) Local e Inscrições
O Curso será ministrado na Associação “O Melhor do Ser”, na Rua do Alecrim, nº 151, Lombos, Carcavelos, Tel. 214587774, ou Tlm. 919505281, ser@ser.com.pt , contacto Dra. Marinelia Leal.
G) Preço
Os preços pressupõem um mínimo de 9 participantes.
O preço é de 236€ + IVA por Módulo. Se pago em 2 vezes, tem um custo de 130€ + IVA x 2 tranches.
O Curso Total (5 módulos) orça em 1180€ + IVA.
H) Manual
Não existe qualquer publicação de Kundalini Yoga para grávidas segundo os ensinamentos de Yogui Bhajan, editado na língua portuguesa.
Àqueles formandos que compreendem a língua inglesa, francesa ou alemã recomendamos a leitura do livro “Conscious Pregnancy: the gift of giving life” vol I & II, por Tarn Taran Kaur Khalsa, disponível em www.satnam.de
Também disponível em castelhano - pode ser directamente fornecido pela professora do Curso.
I) Certificação
Para obter a Certificação é necessário:
1 -  Participar em, pelo menos,  5 dos 6 módulos, ou seja perfazer um total de 80 horas. O Módulo 2 é obrigatório.
2 – Entregar o trabalho de curso:
  1. Desenvolvimento de um tema, entre 5 à escolha.
  2. Elaborar plano de curso para mães.
3 – Entregar comprovativo de frequência de 6 aulas de Kundalini Yoga segundo Yogui Bhajan.
4 - Obter aproveitamento no exame final.
J) Apresentação do Curso
Para obter um conhecimento mais aprofundado do Curso, por favor assita a uma apresentação na Quinta da Enxara, no dia 29/1/2012 às 17h ou na Associação O Melhor do Ser, no dia 24/2/2012 às 20h.


"A coisa mais pura no mundo é o coração da mãe ... Ele pode mover montanhas. Ele pode provocar um efeito para além de qualquer limite. ” 
Yogi Bhajan

31 janeiro, 2012

Kundalini yoga, mantra, comunicação celestial e...grávidas!!!


Hummee Hum Braahm Humm...
Eu sou eu, Eu sou Deus. Eu e Deus somos Um.

Uma "mistura" deliciosa de duas paixões... o kundalini yoga que tem sido um despertar para mim, não só como professora mas especialmente como pessoa, mãe , mulher, um profundo mergulho dentro de mim, e a magia profunda do nascimento onde nos descobrimos e nos entregamos totalmente...

Deixo-vos esta meditação maravilhosa que, embora adequada para grávidas, pode ser praticada por todas/as...

16 junho, 2011

Pintar o cabelo durante a gravidez aumenta risco de leucemia para o bebé

Novo estudo revela que risco de o bebé desenvolver leucemia nos dois primeiros anos de vida aumenta duas a três vezes quando a grávida pinta o cabelo.


Um estudo realizado no Brasil revelou que as tintas para pintar o cabelo aumentam o risco de leucemia nos dois primeiros anos de vida, quando usadas pela mãe durante a gravidez.

O autor do estudo, o biólogo Arnaldo Couto, afirma que o risco é duas a três vezes superior para os bebés filhos de mães que pintaram o cabelo durante os dois primeiros trimestres da gravidez, quando comparados com aqueles cujas mães não usaram esses produtos. A leucemia atinge cerca de cinco por cento das crianças até aos dois anos.

Algumas substâncias presentes nas tintas para o cabelo são comprovadamente cancerígenas, pelo que, segundo o autor do estudo, os fabricantes deveriam ser obrigados a alertar as consumidoras para os riscos, especialmente durante a gravidez.

Os resultados foram publicados no site da Escola Nacional de Saúde Pública, onde o estudo foi realizado, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer.

Fonte: Iol Mãe

21 fevereiro, 2011

Ácido fólico na grávida pode aumentar risco de asma no filho

Estudo do Research Council da Noruega



Altos níveis de ácido fólico nas grávidas podem aumentar o desenvolvimento de asma no bebé, de acordo com um estudo financiado pelo Research Council da Noruega que adverte, contudo, para que as grávidas não deixem de tomar os suplementos, dado que ainda é muito cedo para dizer, com certeza, que existe uma relação causal directa.


Os suplementos de ácido fólico são recomendados para garantir o desenvolvimento fetal normal e sabe-se que têm um papel importante na redução do risco de espinha bífida nos recém-nascidos.

Para o estudo, investigadores liderados por Siri Eldevik Håberg compararam os níveis de ácido fólico no sangue de quase duas mil mulheres grávidas com a incidência de asma nos seus filhos aos três anos de idade. Os resultados mostraram que quanto maior era o nível de ácido fólico no sangue da mulher, maior era o risco de a criança ter asma.

Trata-se do primeiro estudo a examinar a ligação entre o nível de ácido fólico no sangue das grávidas e a ocorrência de asma nos seus filhos. Contudo, para o estudo, os investigadores também tiveram em conta uma série de outros factores, tais como o nível educacional e o índice de massa corporal (IMC) da mãe, tabagismo durante a gravidez e se a mãe também sofria de asma.

A líder da investigação alerta, no entanto, que podem existir outros factores presentes nas mulheres com altos níveis de ácido fólico que tenham impacto sobre o risco da criança desenvolver asma. "O ácido fólico é recomendado, dado ser sabido que previne defeitos no tubo neural, como a espinha bífida. Se, no momento, a nossa investigação tem implicações para as orientações sobre os suplementos de ácido fólico, isso provavelmente resolver-se-á ajustando a dose recomendada, possivelmente limitando-a a grupos específicos de mulheres", explicou a especialista em comunicado.

Estudos anteriores realizados com ratinhos levaram os investigadores noruegueses à ideia de que o ácido fólico pode conduzir a mudanças epigenéticas, e assim afectar o funcionamento dos genes. Deste modo, na próxima fase do estudo, a equipa de Håberg vai analisar os mecanismos por trás de uma possível ligação entre o ácido fólico e a asma.

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

29 janeiro, 2011

Quando a gravidez não chega ao fim... a dor da perda

A gravidez e tudo o que a envolve traz à mãe, e à nova família descobertas e alegrias, grandes receios e dúvidas. Umas e outras servem para nos prepararmos para a maternidade, que é geralmente encarada e reltada socialmente como um maravilhoso mundo onde tudo se ganha! 
Mas quando a gravidez não chega ao fim, as marcas são profundas e permanentes, e por se ter esta percepção tão idealizada nem sempre é fácil conseguir o paoionecessário e adequado às mães e pais que acabaram de perder o seu bebé.
Esta carta, escrita por uma enfermeira americana que perdeu o seu bebé, e nos relata os sentimentos e angústias desse momento de dor, principalmente diante de palavras e comentários de pessoas, na tentativa de ajudar, faz-nos reflectir a nossa postura.
Porque percebi que este é também uma das faces, não desejável mas possível, do acompanhamento/apoio na gravidez, decidi partilhar esta carta.

Em Portugal o Projecto Artémis proporciona um espaço de partilha com objectivo de diminuir a falta de informação técnica e emocional a mulheres que vivenciam o luto da perda de um bebé ao longo da gravidez, bem como quebrar o Pacto de Silêncio resultante de todo esse processo de luto na Perda Gestacional.



Carta de uma mãe que perdeu o seu bebê

Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebê, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projetos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurado por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar.
Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra. Ele apenas permite.

Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permitidos por Deus, isto não faz estes acontecimentos menos terríveis.

Não diga: Foi melhor assim havia alguma coisa errada com seu bebê. O fato de haver alguma coisa errada com o bebê é que me faz tão triste. Meu pobre bebê não teve chance. Por favor, não tente me confortar destacando isto.

Não diga: Você pode ter outro. Este bebê nunca foi descartável. Se tivesse a escolha entre perder esta criança ou furar meu olho com um garfo, eu teria dito: Onde está o garfo? Eu morreria por esta criança, assim como você morreria por seu filho. Uma mãe pode ter dez filhos, mas sempre sentirá falta daquele que se foi.

Não diga: Agradeça a Deus pelo(s) filho(s) que você tem. Se a sua mãe morresse num terrível acidente e você estivesse triste, sua tristeza seria menor porque você tem seu pai?

Não diga: Agradeça a Deus porque você perdeu seu filho antes de amá-lo realmente. Eu amava meu filho ou minha filha. Ainda que eu tenha perdido meu bêbê tão cedo ou quando nasceu, eu o amava.

Não diga: Já não é hora de deixar isto para trás e seguir em frente? Esta situação não é algo que me agrada. Eu queria que nunca tivesse acontecido. Mas aconteceu e faz parte de mim para sempre.A tristeza tem seu tempo que não é o meu ou o seu.

Não diga: Eu entendo como você se sente. A menos que você tenha perdido um bebê, você realmente não sabe como eu me sinto. E mesmo que você tivesse perdido, cada um vivencia esta tristeza de modo diferente.

Não me conte estórias terríveis sobre sua vizinha, prima ou mãe que teve um caso parecido ou pior. A última coisa que preciso ouvir agora é que isto pode acontecer seis vezes pior ou coisas assim. Estas estórias me assustam e geram noites de insônia assim também como tiram minhas esperanças. Mesmo as que tenham tido final feliz, não compartilhe comigo.

Não finja que nada aconteceu e não mude de assunto quando eu falar sobre o ocorrido. Se eu disser antes do bebê morrer... Ou quando eu estava grávida...não se assuste. Se eu estiver falando sobre o assunto, isto significa que quero falar. Deixe-me falar. Fingir que nada aconteceu só vai me fazer sentir incrivelmente sozinha.

Não diga Não é sua culpa. Talvez não tenha sido minha culpa, mas era minha responsabilidade e eu sinto que falhei. O fato de não ter tido êxito, só me faz sentir pior. Aquele pequenino ser dependia unicamente de mim para trazê-lo ao mundo e eu não consegui. Eu deveria trazê-lo para uma longa vida e não pude dar-lhe ao menos sua infância. Eu estou tão brava com meu corpo que você não pode imaginar.

Não me diga: Bem, você não estava tão certa se queria ter este bebê... Eu já me sinto muito culpada sobre ter reclamado sobre mal estar matinais ou que eu não me sentia preparada para esta gravidez ou coisas assim. Eu já temo que este bebê morreu porque eu não tomei as vitaminas, comi ou tomei algo que não devia nas primeiras semanas quando eu não sabia que estava grávida.

Eu me odeio por cada minuto que eu tenha limitado a vida deste bebê. Se sentir insegura sobre uma gravidez não é a mesma coisa que querer que meu bebê morra, eu nunca teria feito esta escolha.

Diga: Eu sinto muito. É o suficiente. Você não precisa ser eloqüente. As palavras dizem por si.

Diga: Ofereço-lhe meu ombro e meus ouvidos.

Diga: Vocês vão ser pais maravilhosos um dia ou vocês são os pais mais maravilhosos e este bebê teve sorte em ter vocês. Nós dois precisamos disso.

Diga: Eu fiz uma oração por vocês. Mande flores ou uma pequena mensagem. Cada uma que recebi, me fez sentir que meu bebê era amado. Não envie novamente se eu não responder.

Não ligue mais de uma vez e não fique brava (o) se a secretária eletrônica estiver ligada e eu não retornar sua chamada. Se nós somos amigos íntimos e eu não estiver respondendo suas ligações, por favor, não tente novamente. Ajude-me desta maneira por enquanto.

Não espere tão cedo que eu apareça em festas infantis e ou chás para bebes ou vibre de alegria no dia das mães. Na hora certa estarei lá.

Se você é meu chefe ou companheiro de trabalho: Reconheça que eu sofri uma morte em minha família não é simplesmente uma licença médica. Reconheça que além dos efeitos colaterais físicos, eu vou estar triste e angustiada por algum tempo. Por favor, me trate como você trataria uma pessoa que vivenciou a morte trágica de alguém que amava. Eu preciso de tempo e espaço.

Por favor, não traga seu bebê ou filho pequeno para eu ver. Nem fotos. Se sua sobrinha está grávida, ou sua irmã teve um bebê há pouco, por favor, não divida comigo agora. Não é que eu não possa ficar feliz por ninguém mais, é só que cada vez que vejo um bebê sorrindo ou uma mãe envolta nesta felicidade, me traz tanta saudade ao coração que eu mal posso agüentar. Eu talvez diga olá, mas talvez eu não consiga reprimir as lágrimas. Talvez ainda se passarão semanas ou meses antes que eu fique pelo menos uma hora sem pensar nisso. Você saberá quando eu estiver pronta.Eu serei aquela que perguntará pelos bebes, ou como está aquele garotinho lindo?

Acima de tudo, por favor, lembre-se que isto é a pior coisa que já me aconteceu.

A palavra morte é pequena e fácil de dizer. Mas a morte do meu bebê é única e terrível. Vai levar um bom tempo até que eu descubra como conviver com isto.

Fonte: Psicodoula

26 dezembro, 2010

Uso de telemóvel na gravidez associado a problemas comportamentais das crianças

Mais vale prevenir...

Estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”

As mulheres grávidas que utilizam frequentemente o telemóvel têm um maior risco de terem filhos com problemas comportamentais, especialmente se as crianças também começarem a usá-lo desde cedo, revela um estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”.


Para este estudo, os investigadores da University of Califórnia, nos EUA observaram dados de 28 mil crianças com sete anos de idade e das suas mães, que fizerem parte de um grande estudo que envolveu a participação de 100 mil mulheres que estiveram grávidas entre 1996 e 2002.

As mães forneceram informações detalhadas sobre o seu estilo de vida, dieta e factores ambientais ao longo de quatro longas entrevistas por telefone, durante e após a gravidez.

Quando os filhos atingiram os sete anos de idade, as mães foram novamente questionadas sobre a saúde dos seus filhos, nomeadamente quanto ao seu comportamento, o qual foi avaliado com base em escalas de avaliação validadas. Foi também solicitado às mães informação sobre uso do telemóvel durante a gravidez, assim como o uso do telemóvel pelos filhos.

O estudo revelou que cerca de 3% das crianças tinham problemas comportamentais e 3% também apresentavam comportamentos anormais.

Os investigadores também constataram que as crianças cujas mães utilizaram durante a gravidez o telemóvel e que também usavam o aparelho desde tenra idade tinham um risco 50% maior de ter problemas de comportamento. Quanto aquelas que só foram expostas ao telemóvel antes do nascimento tinham um risco 40% maior de desenvolver este tipo de problemas, enquanto as que não tinham sido expostos durante o período pré-natal, mas que tinham acesso a este tipo de dispositivo aos sete anos de idade tinham um risco 20% maior de terem problemas comportamentais.

Os autores do estudo, liderados por Leeka Kheifets, revelam em comunicado enviado à imprensa que "embora seja prematuro interpretar estes resultados como causais, estamos preocupados com o risco associado à exposição precoce aos telemóveis, que, se for real, seria de interesse da saúde pública, dado o amplo uso desta tecnologia."

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

25 novembro, 2010

7 métodos naturais para dar início ao trabalho de parto

1. Preparar-se emocionalmente
Estar preparada emocionalmente para a chegada do bebé é um pressuposto essencial para que o parto se inicie.
A enfermeira Lúcia Leite afirma que «a preparação para o parto se faz na cabeça e no coração». Por vezes, são bloqueios emocionais que estão a impedir o trabalho de parto. Converse com alguém da sua confiança. Abra-se e verá que tudo correrá bem.
 
2. Plantas medicinais
Chás de gengibre, cravo e canela podem ajudar a desencadear o parto. Além disso, são deliciosos.

3.Acupuntura
Há certos pontos do organismo que quando pressionados desencadeiam contracções uterinas. Tal como pode ajudar no desenrolar do parto, a acupunctura pode ajudar a iniciar o processo. Mas só deve ser feita por um profissional experiente e credenciado.

4.Banho quente
O efeito da água quente está estudado: promove o relaxamento dos músculos, a circulação sanguínea, a descontracção. Portanto, pode ajudar no desencadear do parto. Se estiver com contracções irregulares, as «falsas partidas», experimente um duche quente e demorado. Pode ser o suficiente para as contracções se tornarem mais fortes e regulares.

5.Comida picante
É uma boa altura para ir a um restaurante indiano ou tailandês. Abuse do picante. Estes temperos são tradicionalmente conhecidos pelo seu poder de desencadear o parto. Acredita-se que a pimenta e outras substâncias picantes podem aumentar a produção de endorfinas (presentes quando o corpo está relaxado, dão bem-estar). Apesar de não haver estudos científicos a prová-lo, é um método inócuo, sobretudo se for fã deste tipo de pratos.

6.Caminhar
É um dos conselhos dados por todos os médicos na fase final da gravidez: «Ande muito» Estar em posição vertical e caminhar pode ajudar o bebé a descer mais um pouco. Mesmo com o trabalho de parto iniciado, convém caminhar, manter-se na vertical, podendo pôr-se de cócoras na altura das contrações.
Aproveite para dar grandes passeios. Se estiver cansada, descanse um pouco e depois recomece. Vá bebendo água. E conversando com o seu bebé.

7. Sexo
A actividade sexual pode fazer desencadear o parto. Por um lado, o esperma contém prostaglandinas, que amolecem a cérvix e promovem o apagamento do colo do útero. Mas só poderá ter algum efeito se o colo do útero estiver já em processo de amadurecimento.
Por outro lado, o orgasmo feminino também pode desencadear do parto, pela grande libertação de ocitocina, uma das hormonas envolvida no parto.
A estimulação dos mamilos conduz ígualmente à produção de ocitocina e às contracções. Pode usar este método sozinha ou acompanhada, no contexto da actividade sexual ou não.

Fonte: IOL Mãe