Livro da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger
“Tudo sobre a Síndrome de Asperger” é título de um livro que a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger lançou na semana passada, sobre esta doença que afecta cerca de 40 mil crianças e jovens em Portugal, dá conta uma notícia avançada pela agência Lusa.
O livro da autoria do psicólogo clínico Tony Atwood foi baseado nos quase trinta anos de experiência directa do especialista, que afirma dar os parabéns às crianças a quem é diagnosticada a síndrome. "Isto não significa ser maluco, mau ou deficiente, mas sim pensar de maneira diferente", explicou o médico.
A Síndrome de Asperger é uma forma de autismo principalmente caracterizada pela dificuldade que as crianças sentem em socializar, inteligência normal ou acima da média, com fraca coordenação e percepção grafo-espacial e interesses restritos ou preocupações obsessivas. Os sintomas tornam-se evidentes a partir do terceiro ano de vida.
Suspeita-se que personalidades como Fernando Pessoa, Albert Einstein, Isaac Newton, Mozart, Darwin, Stanley Kubrick ou Andy Warhol tenham sofrido desta doença.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
27 dezembro, 2010
Serotonina pode ser chave para síndroma da morte súbita no bebé
Estudo da Harvard Medical School
Os níveis baixos de serotonina podem ser os responsáveis pela síndrome de morte súbita do lactente (SMSL), aponta um estudo da Harvard Medical SchoolKinney, EUA, que traz mais dados para compreender esta condição que tanto sofrimento traz às famílias.
De acordo com os cientistas, liderados por Hannah Kinney, a carência de serotonina afecta a capacidade de o bebé acordar quando a sua saúde é posta em risco por diversas causas, nomeadamente pela falta de oxigénio. A serotonina é um neurotransmissor fortemente relacionado com as funções vitais do organismo, incluindo os ciclos de sono.
Neste estudo, os investigadores verificaram que os níveis de serotonina de 35 bebés que morreram de SMSL foram 26% inferiores aos dos bebés que morreram de causas conhecidas. Nas autópsias realizadas aos bebés também foi observado que os níveis de triptofano hidroxilase – uma enzima importante para a produção de serotonina - eram 22% mais reduzidos nos bebés com a síndrome do que nas crianças morreram de causas diferentes.
De acordo com os investigadores, em comunicado enviado à imprensa, o próximo passo na investigação será o de encontrar uma maneira de identificar os bebés que sofrem desta baixa nos níveis de serotonina.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
A evolução do parto
O parto tem evoluído muito nos últimos anos, principalmente no sentido de maior segurança. Hoje em dia, continua a evoluir mas re-tomando uma nova dimensão: a consciência de que o parto não é apenas um acto clínico, mas sim o nascimento de uma nova vida. Representa um crescimento, uma transição psíquica e emocional profundíssima para a mulher, o primeiro encontro entre mãe e filho, e o surgir de de uma nova família. Isto significa que a mulher deve poder aceder à experiência de parto que para ela seja a mais gratificante, e neste sentido o parto natural salienta-se como o mais recomendado pela OMS em termos de bem-estar físico e emocional para mãe e bebé.
Uma entrevista com António Ferreira, enfermeiro obstetra do Hospital de Coimbra, um fantástico profissional e uma maravilhosa pessoa que tive já o enorme prazer de conhecer.
Uma entrevista com António Ferreira, enfermeiro obstetra do Hospital de Coimbra, um fantástico profissional e uma maravilhosa pessoa que tive já o enorme prazer de conhecer.
Michel Odent em Portugal - Entrevista no Entre Nós
Vale muuuuuuuuiiiiiiiiiitttttttttooooooooooo a pena ouvir este SENHOR!
26 dezembro, 2010
Uso de telemóvel na gravidez associado a problemas comportamentais das crianças
Mais vale prevenir...
Estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”
As mulheres grávidas que utilizam frequentemente o telemóvel têm um maior risco de terem filhos com problemas comportamentais, especialmente se as crianças também começarem a usá-lo desde cedo, revela um estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”.
Para este estudo, os investigadores da University of Califórnia, nos EUA observaram dados de 28 mil crianças com sete anos de idade e das suas mães, que fizerem parte de um grande estudo que envolveu a participação de 100 mil mulheres que estiveram grávidas entre 1996 e 2002.
As mães forneceram informações detalhadas sobre o seu estilo de vida, dieta e factores ambientais ao longo de quatro longas entrevistas por telefone, durante e após a gravidez.
Quando os filhos atingiram os sete anos de idade, as mães foram novamente questionadas sobre a saúde dos seus filhos, nomeadamente quanto ao seu comportamento, o qual foi avaliado com base em escalas de avaliação validadas. Foi também solicitado às mães informação sobre uso do telemóvel durante a gravidez, assim como o uso do telemóvel pelos filhos.
O estudo revelou que cerca de 3% das crianças tinham problemas comportamentais e 3% também apresentavam comportamentos anormais.
Os investigadores também constataram que as crianças cujas mães utilizaram durante a gravidez o telemóvel e que também usavam o aparelho desde tenra idade tinham um risco 50% maior de ter problemas de comportamento. Quanto aquelas que só foram expostas ao telemóvel antes do nascimento tinham um risco 40% maior de desenvolver este tipo de problemas, enquanto as que não tinham sido expostos durante o período pré-natal, mas que tinham acesso a este tipo de dispositivo aos sete anos de idade tinham um risco 20% maior de terem problemas comportamentais.
Os autores do estudo, liderados por Leeka Kheifets, revelam em comunicado enviado à imprensa que "embora seja prematuro interpretar estes resultados como causais, estamos preocupados com o risco associado à exposição precoce aos telemóveis, que, se for real, seria de interesse da saúde pública, dado o amplo uso desta tecnologia."
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”
As mulheres grávidas que utilizam frequentemente o telemóvel têm um maior risco de terem filhos com problemas comportamentais, especialmente se as crianças também começarem a usá-lo desde cedo, revela um estudo publicado no “Journal of Epidemiology and Community Health”.
Para este estudo, os investigadores da University of Califórnia, nos EUA observaram dados de 28 mil crianças com sete anos de idade e das suas mães, que fizerem parte de um grande estudo que envolveu a participação de 100 mil mulheres que estiveram grávidas entre 1996 e 2002.
As mães forneceram informações detalhadas sobre o seu estilo de vida, dieta e factores ambientais ao longo de quatro longas entrevistas por telefone, durante e após a gravidez.
Quando os filhos atingiram os sete anos de idade, as mães foram novamente questionadas sobre a saúde dos seus filhos, nomeadamente quanto ao seu comportamento, o qual foi avaliado com base em escalas de avaliação validadas. Foi também solicitado às mães informação sobre uso do telemóvel durante a gravidez, assim como o uso do telemóvel pelos filhos.
O estudo revelou que cerca de 3% das crianças tinham problemas comportamentais e 3% também apresentavam comportamentos anormais.
Os investigadores também constataram que as crianças cujas mães utilizaram durante a gravidez o telemóvel e que também usavam o aparelho desde tenra idade tinham um risco 50% maior de ter problemas de comportamento. Quanto aquelas que só foram expostas ao telemóvel antes do nascimento tinham um risco 40% maior de desenvolver este tipo de problemas, enquanto as que não tinham sido expostos durante o período pré-natal, mas que tinham acesso a este tipo de dispositivo aos sete anos de idade tinham um risco 20% maior de terem problemas comportamentais.
Os autores do estudo, liderados por Leeka Kheifets, revelam em comunicado enviado à imprensa que "embora seja prematuro interpretar estes resultados como causais, estamos preocupados com o risco associado à exposição precoce aos telemóveis, que, se for real, seria de interesse da saúde pública, dado o amplo uso desta tecnologia."
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Cheiros e sabores gravados no cérebro do feto
Dieta da grávida condiciona escolhas alimentares do filho, ao longo da vida. A alimentação de uma grávida sensibiliza o bebé para determinados cheiros e sabores. Mas além disso tem consequências físicas no cérebro que vão condicionar aquilo que ele vai escolher comer, mais tarde, ao longo da vida.
São conclusões de um grande estudo realizado durante dois anos na Universidade do Colorado, EUA. O olfacto e o paladar são condicionados desde a vida intra-uterina pelas escolhas alimentares da grávida. A estrutura cerebral que processa o odor é também afectada durante o desenvolvimento fetal pelos alimentos ingeridos pela mãe. Este processo continua durante os primeiros meses de vida, quando o bebé é amamentado.
Segundo a investigadora Josephine Todrank, que liderou o estudo, se a grávida bebé álcool, a apetência do filho por bebidas alcoólicas será grande, pois o que vem da mãe é instintivamente entendido pelo bebé em desenvolvimento como sendo seguro. Da mesma forma, se a mãe escolhe alimentos saudáveis, o bebé terá tendência para adoptar, no futuro, esse padrão. Tudo o que é experimentado no útero fica gravado na mente como sendo adequado, saudável. E será assim para o melhor e para o pior.
Este trabalho foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B..
Fonte: IOL Mãe
São conclusões de um grande estudo realizado durante dois anos na Universidade do Colorado, EUA. O olfacto e o paladar são condicionados desde a vida intra-uterina pelas escolhas alimentares da grávida. A estrutura cerebral que processa o odor é também afectada durante o desenvolvimento fetal pelos alimentos ingeridos pela mãe. Este processo continua durante os primeiros meses de vida, quando o bebé é amamentado.
Segundo a investigadora Josephine Todrank, que liderou o estudo, se a grávida bebé álcool, a apetência do filho por bebidas alcoólicas será grande, pois o que vem da mãe é instintivamente entendido pelo bebé em desenvolvimento como sendo seguro. Da mesma forma, se a mãe escolhe alimentos saudáveis, o bebé terá tendência para adoptar, no futuro, esse padrão. Tudo o que é experimentado no útero fica gravado na mente como sendo adequado, saudável. E será assim para o melhor e para o pior.
Este trabalho foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B..
Fonte: IOL Mãe
A voz da mãe activa o cérebro do recém-nascido
Actividade cerebral é mais intensa quando a mãe fala e as zonas ligadas ao desenvolvimento da linguagem acordam. A voz da mãe activa o cérebro dos recém-nascidos de uma forma que não acontece com outras vozes.
Investigadores da Universidade de Montreal observaram a actividade cerebral de bebés com menos de 24 horas de vida, através de electrodos ligados nas suas cabeças, ao ouvirem a voz da mãe, durante o sono, e a voz de uma enfermeira.
E descobriram que quando a mãe fala o hemisfério esquerdo do cérebro reage de forma mais intensa. Áreas ligadas à linguagem e à actividade motora são inequivocamente activadas. Quando ouvem a voz da enfermeira, o cérebro não reage da mesma forma, verificando-se apenas actividade, menos intensa.
Investigadores da Universidade de Montreal observaram a actividade cerebral de bebés com menos de 24 horas de vida, através de electrodos ligados nas suas cabeças, ao ouvirem a voz da mãe, durante o sono, e a voz de uma enfermeira.
E descobriram que quando a mãe fala o hemisfério esquerdo do cérebro reage de forma mais intensa. Áreas ligadas à linguagem e à actividade motora são inequivocamente activadas. Quando ouvem a voz da enfermeira, o cérebro não reage da mesma forma, verificando-se apenas actividade, menos intensa.
Esta é uma descoberta importante que aponta a hipótese de a voz da mãe funcionar desde as primeiras horas de vida do bebé como desencadeadora de todo o desenvolvimento cerebral ligado à linguagem.
Os resultados da investigação foram publicados na publicação científica Cerebral Cortex.
Fonte:IOL Mãe
14 dezembro, 2010
Parto natural é seguro após cesariana
Recomendação de especialistas norte-americanos
Ter um parto vaginal depois de o último ter sido por cesariana é perfeitamente seguro e as mulheres deveriam ter essa opção, recomenda um painel de especialistas norte-americanos do National Institutes of Health (NIH).
"A ideia errada de que dar à luz por parto vaginal depois de uma cesariana não é aconselhável e o crescente número destas intervenções cirúrgicas nos últimos 15 anos levariam a crer que a repetição de uma cesariana seria preferível ao trabalho de parto", considerou, em comunicado enviado à imprensa, F. Gary Cunningham, presidente do painel de especialistas dos NIH e director do serviço de obstetrícia e ginecologia do Centro Médico Southwestern, da University of Texas, em Dallas, EUA.
Contudo, o especialista considera que as provas disponíveis sugerem um panorama muito diferente: “vale a pena considerar o trabalho de parto e ele até pode ser o indicado para muitas mulheres” cujo último parto tenha sido por cesariana.
Os especialistas citaram uma "rigorosa investigação" que demonstrou que a tentativa de ter um parto natural é bem sucedida em 75% dos casos e que as mulheres são menos propensas a morrer se lhes for permitido fazer trabalho de parto natural, mesmo que terminem por dar à luz por cesariana.
Alguns médicos temem que as incisões da primeira cesariana se abram durante a pressão das contracções, pondo em risco a mãe e o bebé. Contudo, referem os especialistas dos NIH, vários estudos indicam que a taxa de ruptura é inferior a 1%.
O Colégio de Obstetrícia e Ginecologia dos EUA não recomenda o parto vaginal a mulheres que tenham sido submetidas a três ou mais cesarianas.
A taxa de cesarianas tem aumentado nos países ocidentais. Portugal, por exemplo, é o segundo país da União Europeia com maior taxa de cesarianas. Em 2009, 35,3% dos nascimentos no país ocorreram através desta cirurgia.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Ter um parto vaginal depois de o último ter sido por cesariana é perfeitamente seguro e as mulheres deveriam ter essa opção, recomenda um painel de especialistas norte-americanos do National Institutes of Health (NIH).
"A ideia errada de que dar à luz por parto vaginal depois de uma cesariana não é aconselhável e o crescente número destas intervenções cirúrgicas nos últimos 15 anos levariam a crer que a repetição de uma cesariana seria preferível ao trabalho de parto", considerou, em comunicado enviado à imprensa, F. Gary Cunningham, presidente do painel de especialistas dos NIH e director do serviço de obstetrícia e ginecologia do Centro Médico Southwestern, da University of Texas, em Dallas, EUA.
Contudo, o especialista considera que as provas disponíveis sugerem um panorama muito diferente: “vale a pena considerar o trabalho de parto e ele até pode ser o indicado para muitas mulheres” cujo último parto tenha sido por cesariana.
Os especialistas citaram uma "rigorosa investigação" que demonstrou que a tentativa de ter um parto natural é bem sucedida em 75% dos casos e que as mulheres são menos propensas a morrer se lhes for permitido fazer trabalho de parto natural, mesmo que terminem por dar à luz por cesariana.
Alguns médicos temem que as incisões da primeira cesariana se abram durante a pressão das contracções, pondo em risco a mãe e o bebé. Contudo, referem os especialistas dos NIH, vários estudos indicam que a taxa de ruptura é inferior a 1%.
O Colégio de Obstetrícia e Ginecologia dos EUA não recomenda o parto vaginal a mulheres que tenham sido submetidas a três ou mais cesarianas.
A taxa de cesarianas tem aumentado nos países ocidentais. Portugal, por exemplo, é o segundo país da União Europeia com maior taxa de cesarianas. Em 2009, 35,3% dos nascimentos no país ocorreram através desta cirurgia.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
"Um terço das gravidezes normais evolui para parto de risco"... e o total desrespeito pelas recomendações da OMS
As coisas que se discutem em encontros mediados por médicos... claro está que o que alegam como o motivo para a necessidade imperativa de um "acompanhamento" (leia-se controlo) durante o parto, não é mais, em bom rigor, que causado, possivelmente em 99% dos casos, pelo total desrespeito pelas recomendações da Organização Mundial de Saúde, ou seja pelo exercicio abusivo desse controlo...ups desculpem, "acompanhamento"!
Estudo do Hospital de Santa Maria
Um terço das mulheres com gravidezes normais tem partos que evoluem para uma situação de risco médio ou elevado, segundo um estudo do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresentado no Simpósio Clínica do Parto II.
Dados internacionais apontam para uma taxa de 25% de partos de risco, mas este estudo revela que, em Portugal, a taxa é superior: 34,7%.
O estudo incluiu 395 mulheres com menos de 35 anos e com gravidezes vigiadas, sendo que, deste grupo, 137 mulheres tiveram partos com situações de risco. Os principais motivos foram suspeitas de sofrimento fetal e distocia, que obrigaram muitas vezes ao recurso a cesarianas ou a instrumentos como fórceps ou ventosas.
Excluindo os 20% de gravidezes já consideradas de risco, esta taxa vem demonstrar que cerca de 20 a 25 mil partos de mães sem qualquer doença prévia e que vigiaram a gravidez podem ter alguma complicação, o que tem levado especialistas, como Luís Graça, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, a defender o parto em ambiente hospitalar.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Estudo do Hospital de Santa Maria
Um terço das mulheres com gravidezes normais tem partos que evoluem para uma situação de risco médio ou elevado, segundo um estudo do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresentado no Simpósio Clínica do Parto II.
Dados internacionais apontam para uma taxa de 25% de partos de risco, mas este estudo revela que, em Portugal, a taxa é superior: 34,7%.
O estudo incluiu 395 mulheres com menos de 35 anos e com gravidezes vigiadas, sendo que, deste grupo, 137 mulheres tiveram partos com situações de risco. Os principais motivos foram suspeitas de sofrimento fetal e distocia, que obrigaram muitas vezes ao recurso a cesarianas ou a instrumentos como fórceps ou ventosas.
Excluindo os 20% de gravidezes já consideradas de risco, esta taxa vem demonstrar que cerca de 20 a 25 mil partos de mães sem qualquer doença prévia e que vigiaram a gravidez podem ter alguma complicação, o que tem levado especialistas, como Luís Graça, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, a defender o parto em ambiente hospitalar.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
09 dezembro, 2010
Falta de leite materno pode estar ligado a tensão alta
Estudo acompanhou pessoas até aos 30 anos
Bebés que recebem leite materno são mais saudáveis, possuem menos probabilidades de ficar obesos e podem apresentar um melhor funcionamento do cérebro, mostraram estudos. Os fabricantes de leite para crianças têm prestado atenção aos estudos científicos e tentam aproximar a fórmula dos seus produtos da composição do leite humano.
Mas, nos anos 70, essas fórmulas baseavam-se no leite de vaca, e a amamentação estava fora de moda em países como os EUA e a Grã-Bretanha.
A equipa liderada por Richard Martin, da Universidade de Bristol, acompanhou o desenvolvimento de bebés examinados entre 1972 e 1974. Agora, com cerca de 30 anos, essas pessoas podem ser divididas em dois grupos. Os que foram alimentados com a fórmula feita à base de leite de vaca ficaram mais altos, mas apresentam maior tensão arterial, descobriu a equipa de Martin.
Bebés alimentados com substâncias à base de laticínios apresentam, na vida adulta, uma tensão arterial mais alta do que bebés alimentados com leite materno.
O estudo britânico, publicado na revista «American Journal of Clinical Nutrition», vai ao encontro de vários outros nos quais se afirma que a substituição do leite materno pelo leite de vaca pode levar a problemas cardíacos na vida adulta.
A Academia Americana de Pediatras diz que as mães devem amamentar os filhos pelo menos até ao primeiro ano de vida, ou mais se possível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que dois anos é o prazo mínimo.
Bebés que recebem leite materno são mais saudáveis, possuem menos probabilidades de ficar obesos e podem apresentar um melhor funcionamento do cérebro, mostraram estudos. Os fabricantes de leite para crianças têm prestado atenção aos estudos científicos e tentam aproximar a fórmula dos seus produtos da composição do leite humano.
Mas, nos anos 70, essas fórmulas baseavam-se no leite de vaca, e a amamentação estava fora de moda em países como os EUA e a Grã-Bretanha.
A equipa liderada por Richard Martin, da Universidade de Bristol, acompanhou o desenvolvimento de bebés examinados entre 1972 e 1974. Agora, com cerca de 30 anos, essas pessoas podem ser divididas em dois grupos. Os que foram alimentados com a fórmula feita à base de leite de vaca ficaram mais altos, mas apresentam maior tensão arterial, descobriu a equipa de Martin.
A tensão alta pode provocar problemas cardíacos, tais como ataques no coração. Esse factor pode ter sido provocado pela alta concentração de sódio no leite de vaca, disseram os cientistas. Mas, outros factores também foram citados. «As mães da Grã-Bretanha que amamentaram contaram, provavelmente, com uma educação melhor e devem ter encorajado os seus filhos a adquirir hábitos alimentares mais saudáveis, ao contrário do que aconteceu com mães que não amamentaram».
Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet
Fonte: Alert
08 dezembro, 2010
Este Natal...ofereça mimos!!!!
O Natal está a chegar e é altura de pensar naquele mimo para oferecer...original e útil!!
Vale de Oferta
Barriga de Gesso
A barriga de gesso oferece a oportunidade de guardar para sempre o momento em que a vida da mãe e a do seu bebé eram uma só, tornando-se na melhor recordação que a mãe pode ter da sua gravidez e o bebé do seu primeiro lar.
Comparticipação: 30€ (ou 35€ magnetizada)
Workshop de Massagem do Bebé
(Massagem e Banho Shantala – workshop prático)
Consiste em dois encontros onde se pratica a massagem e se debate a sua importância e benefícios. Pode ser também um momento em que se partilham e esclarecem dúvidas, no sentido de facilitar o vínculo entre mãe/pai/bebé e se ensina a técnica da massagem e do banho shantala ao longo de todo o corpo do bebé. Tudo isto no sentido de potenciar de uma forma saudável através do toque a relação pais – bebé.
Duração: 2 encontros de aproximadamente 1h
Comparticipação: 30 euros (podem participar o pai e a mãe)
Vale de Oferta para
Preparação para o Nascimento
para uma gravidez informada e consciente
Duração: 9 encontros de 1h30/2h00
Comparticipação: 25€ por encontro – total 225€ ou 200€ se pago na totalidade
Temos outras ideias e ofertas…peça informações !!!!
01 dezembro, 2010
O sentido e as funções do trabalho de parto
O parto fisiológico está directamente ligado com a experiência de dor. O nosso medo da dor e o desaparecimento do parto fisiológico estão relacionados com o nosso estilo de vida. Um ritmo frenético, a pressão para ser eficiente, a competição, a procura pelo sucesso, a necessidade de gratificação imediata, a recusa de sofrer: todos estes factores deixam pouco espaço para ouvir, sentir e assumir uma atitude pró-activa diante de dificuldades.
O rápido desenvolvimento da tecnologia criou uma ilusão de bem-estar e segurança, favorecendo a eliminação do perigo, enfraquecendo a nossa capacidade de adaptação às circunstâncias. Temos rejeitado a importância das relações humanas, esquecendo que as nossas relações com os outros determinam o estado da nossa própria saúde. Como sociedade, já não temos a capacidade de promover uma boa saúde e pouca mais temos para curar doenças. O que podemos fazer é, antes, avaliar os danos através de sofisticados processos de diagnóstico (Tew, 1998).
As parteiras italianas estão a atravessar uma crise. A taxa de cesarianas aumentou de forma dramática, dando a Itália a segunda maior taxa do mundo e a maior na Europa. Não bastando, a mortalidade e, principalmente, a morbilidade materna e neonatal também aumentaram. O advento da tecnologia no parto não apresentou nenhuma melhora significativa nas taxas de mortalidade perinatal e, se alguma coisa tem diminuído, é a qualidade do vínculo mãe-bebé, produzindo um impacto negativo sobre a vida e saúde do bebé (Tew 1998, Beech 2000, Wagner 2001, Relier 1993). O aparecimento nos últimos anos de um número sem precedentes de problemas relacionados com crianças de todas as idades deve estimular a reflexão sobre este fenómeno.
A analgesia natural e farmacológica expressam as duas polaridades na arte de partejar de hoje: a tensão entre o uso da tecnologia e a activação de recursos endógenos das mulheres, entre o poder e a impotência.
(...)
A dor no parto é um elemento frequentemente indesejado, mas fundamental para o trabalho de parto fisiológico. Na verdade, a dor activa na mulher os seus próprios recursos, tornando-a mais forte, enquanto a prepara para o vínculo com o seu bebé. A dor é fundamental na promoção da saúde. A sua eliminação gera complicações consideráveis. Acima de tudo, a eliminação da dor inibe a mulher do seu poder reactivo, tornando-a mais fraca. Além disso, sem a dor, a mulher perde a hipótese de uma importante experiência de auto-descoberta. O conhecimento da obstetricia deveria reconsiderar estes factores e ponderar se não valeria a pena trabalhar mais intensamente sobre estes temas antes do parto, investindo mais na analgesia natural e, portanto, na figura da parteira.
Certamente que o parto fisiológico, com a dor que o acompanha, só é sustentável com o apoio e a orientação de uma parteira sábia e paciente que tenha realmente tempo para este processo.
Pode ler mais sobre as diversas funções da dor no trabalho de parto em Bionascimento
O rápido desenvolvimento da tecnologia criou uma ilusão de bem-estar e segurança, favorecendo a eliminação do perigo, enfraquecendo a nossa capacidade de adaptação às circunstâncias. Temos rejeitado a importância das relações humanas, esquecendo que as nossas relações com os outros determinam o estado da nossa própria saúde. Como sociedade, já não temos a capacidade de promover uma boa saúde e pouca mais temos para curar doenças. O que podemos fazer é, antes, avaliar os danos através de sofisticados processos de diagnóstico (Tew, 1998).
As parteiras italianas estão a atravessar uma crise. A taxa de cesarianas aumentou de forma dramática, dando a Itália a segunda maior taxa do mundo e a maior na Europa. Não bastando, a mortalidade e, principalmente, a morbilidade materna e neonatal também aumentaram. O advento da tecnologia no parto não apresentou nenhuma melhora significativa nas taxas de mortalidade perinatal e, se alguma coisa tem diminuído, é a qualidade do vínculo mãe-bebé, produzindo um impacto negativo sobre a vida e saúde do bebé (Tew 1998, Beech 2000, Wagner 2001, Relier 1993). O aparecimento nos últimos anos de um número sem precedentes de problemas relacionados com crianças de todas as idades deve estimular a reflexão sobre este fenómeno.
A analgesia natural e farmacológica expressam as duas polaridades na arte de partejar de hoje: a tensão entre o uso da tecnologia e a activação de recursos endógenos das mulheres, entre o poder e a impotência.
(...)
A dor no parto é um elemento frequentemente indesejado, mas fundamental para o trabalho de parto fisiológico. Na verdade, a dor activa na mulher os seus próprios recursos, tornando-a mais forte, enquanto a prepara para o vínculo com o seu bebé. A dor é fundamental na promoção da saúde. A sua eliminação gera complicações consideráveis. Acima de tudo, a eliminação da dor inibe a mulher do seu poder reactivo, tornando-a mais fraca. Além disso, sem a dor, a mulher perde a hipótese de uma importante experiência de auto-descoberta. O conhecimento da obstetricia deveria reconsiderar estes factores e ponderar se não valeria a pena trabalhar mais intensamente sobre estes temas antes do parto, investindo mais na analgesia natural e, portanto, na figura da parteira.
Certamente que o parto fisiológico, com a dor que o acompanha, só é sustentável com o apoio e a orientação de uma parteira sábia e paciente que tenha realmente tempo para este processo.
Pode ler mais sobre as diversas funções da dor no trabalho de parto em Bionascimento
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