21 abril, 2010

Pano porta-bebés

É Inspirado nas culturas Asiática, América-Latina e Africana, que utilizam os panos desde há muitos séculos para transportarem os seus filhos às costas, desde o nascimento até que estes aprendem a andar. O pano porta-bebés é a forma mais natural e prática de transportar o seu bebé perto do corpo, e com as mãos livres para outras actividades. O uso do pano é conhecido mundialmente como babywearing.
Existem vários tipos de panos para transportar bebés. O vulgar "pano" consiste num tecido rectangular com cerca 4,5m de comprimento e 0,70cm de largura, que permite transportar o bebé de várias maneiras: sentado, deitado, apoiado na anca, à frente e nas costas.
Existe ainda o modelo tipo sling – tira de pano com duas argolas e o pano tipo pouch – um arco em tecido que se coloca a “tira colo”, permitindo criar uma bolsa para o bebé.

Vantagens:

- Permite amamentar em público de forma discreta;
- O bebé sente-se aninhado e ouve o coração da mãe (ou de quem o transporta!), tal como quando ainda estava dentro da barriga;
- Reduz as cólicas: um estudo de 1986, da revista americana Pediatrics , que incluiu 99 mães com os seus bebés, revelou que os bebés que eram transportados pelo menos 3 horas por dia num pano, choravam menos 43% durante o dia e 51% durante a noite, que aqueles que não eram transportados desta forma;
- Um outro estudo, de 1990, da Columbia University College of Physicians and Surgeons concluiu que os bebés que eram transportados junto ao corpo das mães nos primeiros meses de vida, revelavam uma significativa melhoria na sua saúde emocional;
- Facilita a vida daquele que transporta o bebé, na medida em que, se o bebé estiver a chorar, lhe permite embalá-lo e fazer outras tarefas ao mesmo tempo;
- Favorece um contacto íntimo (tanto físico como visual), entre o bebé e aquele que o transporta;
- Adapta-se ao bebé à medida que este vai crescendo, permitindo que este seja transportado em diferentes posições, conforme a sua idade;
- O pano dobra-se e cabe em qualquer carteira ou saco de fraldas, não ocupando praticamente espaço nenhum;
- Pode ser lavado na máquina, juntamente com outras peças de roupa;
- Permite a quem transporta a criança, ter os dois braços livres para fazer outras tarefas;
- O pano porta-bebés permite transportar crianças desde o dia do seu nascimento, até aos 12kg;
O pano porta-bebé respeita o corpo da criança na sua posição fisiológica, favorecendo e desenvolvendo o seu equilíbrio, a sua psicomotricidade e eventual reeducação da anca. Este método de transporte é especialmente indicado para bebés prematuros, pois ajuda o bebé a manter uma temperatura corporal estável, e a respiração do adulto incentiva o bebé a respirar, reduzindo deste modo as apneias.
O pano porta-bebé pode ser usado por qualquer pessoa, que pode colocar o bebé sobre o ventre, ancas e costas, dependendo da idade e peso do bebé, das características do adulto e das suas actividades físicas.

Condições de Segurança:
- não transportar crianças com mais de 12kg no pano porta-bebés;
- nas primeiras vezes que se transportar uma criança no pano, deixar sempre uma mão livre pronta para agarrar a criança, se necessário;
- segurar a criança se se levantar, baixar, ou virar repentinamente;
- ter atenção ao passar por esquinas, portas, ou superfícies demasiado quentes ou que possam magoar a criança;
- não cozinhar nem se aproximar do forno ou fogão, com a criança no pano;
- verificar as costuras do pano periodicamente, e não o utilizar se estas se encontrarem gastas, ou rasgadas.


Fonte: A Barriga da Mama

E porque para além das vantagens, o transporte de bebés desta forma, constitui verdadeiros momentos de ternura, vale a pena espreitar...

Black Family: A Doula Story

Um maravilhoso, poderoso e inspirador filme sobre a vida de uma mulher como Doula que acompanha mães adolescentes nos bairros negros de Chicago!!!
Vale mesmo a pena ver e partilhar!!!
Isto é SER Doula...
Produced by Danny Alpert

A Doula Story documents one African American woman’s fierce commitment to empower pregnant teenagers with the skills and knowledge they need to become confident, nurturing mothers. Produced by The Kindling Group, a Chicago-based nonprofit organization, this powerful film follows Loretha Weisinger back to the same disadvantaged Chicago neighborhood where she once struggled as a teen mom. Loretha uses patience, compassion and humor to teach “her girls” about everything from the importance of breastfeeding and reading to their babies, to communicating effectively with health care professionals.

18 abril, 2010

Ser grávida...

Neste vídeo relembrei o estado de felicidade plena que vivi nas duas oportunidades que já vivi de estar/ser grávida...
Se eu soubesse qualquer coisa de ballet era assim que teria passado os 18 meses mais fantásticos da minha vida...
Lindo!!!!

Duet from Robin Cantrell on Vimeo.

O Nascimento é Só um Detalhe!!!????

Partilho aqui um post de um, muito interessante, blog que acompanho:

A Obstetrícia Humanista

O Nascimento é Só um Detalhe...


Quantas vezes escutamos... “O que importa é que mãe e bebê passam bem”
Uma frase clássica da medicina da guerra, onde sempre se espera o pior. Afinal, tudo pode acontecer num parto ou numa cesariana. Se mãe e bebê estiverem vivos, já está de bom tamanho.

A questão é que na grande maioria das vezes, a mãe e o bebê vão mesmo sobreviver. Sobreviveriam de qualquer forma, mas como não temos como prever é coerente ter a segurança da presença de um profissional que acredite naquela mulher e que seja um bom observador para o caso de necessidade de intervenção.

Outra máxima apregoada por inúmeras pessoas que nasceram ou tiveram seus filhos nascidos por cesárea é “O nascimento não é o que mais conta na personalidade de uma criança, mas sim a criação”.

Ora, nenhum humanista jamais disse ou dirá que é só parir naturalmente para garantir a integridade da humanidade e a paz mundial.

Mas obviamente, a família que se preocupa em como seu filho virá ao mundo, mesmo que seja exatamente o contrário do que a maioria está acostumada a ver, pensa também em como vai alimentá-lo, educá-lo e amá-lo.

As coisas não são, ou pelo menos não deveriam ser, tão desconectadas umas das outras, tão nada a ver com seu contexto.

Parir em casa ou em outro ambiente realmente agradável, seguro e tranqüilo é “apenas” uma das primeiras grandes demonstrações de que os pais vão começar a fazer as coisas da melhor forma possível.

Uma grande forma de dizer “Nós vamos te respeitar desde agora, quando você ainda nem pode decidir por si”.

Eles vão errar, acertar, ficar em cima do muro... Mas o primeiro e mais corajoso passo terão dado. E isto dará força para que continuem encarando o dia a dia, as outras grandes decisões, as doenças e as dificuldades de maneira sóbria, forte e sábia.
Porque ser mãe e pai de verdade não é nada fácil.

Eu mesma queria muito ter nascido numa família assim...
Mas como não pude, resolvi ser a família mais perfeita do mundo...
Desde a primeira inspiração deles... Até a última.

E, por favor, não venham com papo de “mais e menos mãe”, porque esta nunca foi a questão central desta discussão.

Parir naturalmente, de fato, não é tudo.
Mas é um excelente começo...

03 abril, 2010

9 meses depois

Vacinas...sim ou não!!????

Vacinar os meus filhos? Não, obrigado
por Joana Viana, Publicado em 03 de Abril de 2010 


Com medo dos efeitos secundários, há pais que optam por não imunizar os filhos. Os médicos alertam: algumas vacinas são imprescindíveis.
"Sempre soube que não queria vacinar os meus filhos e quando chegou a altura de a minha filha ir para a escola arranjei um atestado a dizer que ela era alérgica e que não podia ser vacinada", conta ao i Conceição Fernandes, professora, mãe de uma rapariga de 19 anos e de um rapaz de 10. Garante que não se arrepende de ter mentido. "Até porque existem casos desses, a minha cunhada é mesmo alérgica e nunca foi vacinada", reforça. "Os vírus e as bactérias fazem parte da composição do nosso corpo e acredito que são as escolhas que fazemos, por exemplo de alimentação, que levam a que os problemas apareçam ou não", defende. Com uma ressalva: "Não sou contra as vacinas, como não sou contra os medicamentos químicos. Em situações complicadas, e esgotando todas as alternativas, é claro que recorro à medicina alopática [nome com que designa a medicina não homeopática]."

Como Conceição, há outros pais e mães que, no início da gravidez, optam por não vacinar os seus bebés ou por imunizá-los anos mais tarde do que é proposto pelo Plano Nacional de Vacinação. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, no primeiro ano de vida, 97% das crianças têm a primeira fase de vacinação completa. Justifica os restantes 3% sobretudo com atrasos na imunização.

Procurar equilíbrios Quando os filhos de Conceição tiveram varicela ficaram em casa "a banhos de farinha maisena, que acalma a comichão", explica. Na sua casa não há wireless, porque "se existe internet por cabo, para quê trazer microondas para a nossa casa?". Faz tudo parte de uma filosofia de vida "harmónica em relação ao planeta" - filosofia que é partilhada pelo homeopata Francisco Patrício. "Esquecemo-nos constantemente disto, mas temos mais micróbios do que células nossas no corpo e é graças a eles que estamos vivos."

Quando era mais novo, via o pai, médico convencional, não conseguir curar alguns doentes. Em 1985, enquanto tirava o curso de Medicina, começou a interessar-se por medicinas alternativas. Hoje é director da Sociedade Homeopática de Portugal. Defende que "o ideal seria desenvolver vacinas homeopáticas, para erradicar os efeitos secundários das convencionais" - o mais controverso argumento da corrente antivacinação. Entre as reacções alérgicas temporárias e a febre, também ocorreram casos graves - esclerose múltipla em reacção à vacina da hepatite B - que são difíceis de provar. "É verdade que podem existir reacções adversas, mas é muito residual", defende o médico de família Amadeu Prado de Lacerda. Ainda assim, "o aparecimento das vacinas foi um grande salto no combate à mortalidade infantil e, em termos científicos, apresentam vantagens".

No mesmo sentido, Laura Tchampel sabia que tinha de vacinar o filho, hoje com seis anos. "Acho que o sistema imunitário deve ter o seu tempo para se formar, mas nunca poderia deixar o meu filho à mercê de doenças como a poliomielite." Contudo, casada com um alemão (a Alemanha é um dos países da UE onde a corrente antivacinação tem mais força), cedo começou a estudar os prós e contras da vacinação. A decisão: começar a vaciná-lo mais tarde, dando-lhe uma dose por ano e deixando algumas, como a da hepatite B, para mais tarde. "Achei que o Programa Nacional de Vacinação era brutal", diz, ainda sem saber se vai vaciná-lo contra o sarampo e a meningite.

O médico do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, Prado de Lacerda, não critica muitos dos argumentos destes pais, embora defenda que há "vacinas incontornáveis", como a da poliomielite, que devem ser administradas sem perguntas. "Foi graças às vacinas que se erradicou a varíola e que houve um recrudescimento da tuberculose. Quem nos dera até que houvesse uma vacina contra o paludismo para os países pobres!"

Admite, no entanto, que algumas sejam desnecessárias. "Quando era miúdo tive varicela, até soube bem não ter de ir à escola. Será necessário prevenir uma varicela ou um sarampo, doenças que até são benéficas e nos fortalecem?" O médico diz que, "se calhar, ainda vamos pagar caro este mundo de prevenção máxima". A melhor vacina de todas, avança, é "dar uma boa alimentação às crianças e ensinar-lhes cuidados básicos de saúde pública". 

Partos...é assim que deve ser!!!

Lindíssima fotomontagem...momentos intensos e mágicos!!! 

Workshop de trabalho Emocional para Doulas

Embora tendamos a atribuir os nossos traços básicos ao ADN que herdamos, estamos a descobrir que o ambiente, assim como a natureza, têm um papel preponderante em quem nos tornamos e em quem somos.
No útero, um bebé está num ambiente de super aprendizagem- crescimento, cercado por um universo maternal ao qual está intimamente ligado. A mente e o corpo da mãe são a fonte de desenvolvimento da criança, fisicamente, emocionalmente e mentalmente. A forma como a mãe percebe o seu ambiente, os seus pensamentos e sentimentos, são passados à criança em desenvolvimento, que não tem forma de diferenciar as influências negativas das positivas. Se a mãe está feliz e entusiasmada perante a vida, a criança herda estas qualidades. Por outro lado, se ela está temerosa, deprimida, preocupada ou sozinha, a criança irá alternativamente incorporar estas características. Na altura em que a criança sai, ela já está predisposta a ver a vida de acordo com o raio X que recebeu da sua mãe. Ele pode nascer algo lento, sub-desenvolvido, hiper-sensível, com medo, experimentador e temperamental, ou pode florescer do ventre forte e saudável, ardente por explorar, confiante na vida e curioso por aprender.

Todas sabemos, como mães e também como doulas que o nascimento influencia a forma de estar e ser. Preocupamo-nos com este aspecto nas grávidas e famílias que acompanhamos mas... E connosco? Com o nosso nascimento? E com os partos que tivémos dos nossos filhos?
Que marcas isso deixou em nós e como nos influencia no nosso trabalho como doulas? E como mães?

Como doulas é muito importante trabalhar as nossas emoções, as nossas vivências e traumas, sejam dos nossos nascimentos ou dos partos dos nossos filhos.

"Entender-me, permite-me entender os outros melhor, aceitar-me, permite-me aceitar os outros melhor".

Local: Santiago do Escoural, a 15m de Montemor-O-Novo e a 1h de Lisboa

Destinatarios: Doulas Certificadas ou em formação

Horário: das 9h30m às 17h30m

Datas: 23 de Maio com o terapeuta psicocorporal Jason Baker e dia 29 de Maio com a parteira holística Lurdes Rodeia. Podem frequentar um ou os dois workshops pois são diferentes

Investimento: 60 euros para doulas com quotas em dia, 100 euros para as restantes, por cada workshop.

O preço inclui lanche da manhã e tarde.
O almoço (vegetariano) é pago à parte e terá o preço de 8 euros.

Mais informações e mapa de como chegar após confirmação de inscrição através do
doulaluisa_c@yahoo.com

ou 967624505 e 916826150

"No útero, um bebé está num ambiente de super aprendizagem crescimento, cercado por um universo maternal ao qual estáintimamente ligado.

Uma cesariana tende a gerar bebés com o seu próprio sentido de direcção, frequentemente escolhendo o caminho mais invulgar em vez do caminho mais directo e direito. Um nascimento rápido pode correr pela vida. Um parto prematuro pode tentar fazer coisas antes de estar preparado. Um parto a fórceps pode ter um grande medo do controle e manipulação. Um parto induzido pode resistir a tomar decisões, esperando que os outros lhe digam o que fazer. Nos relacionamentos, muitos conflitos são colisões de guiões de nascimento, alimentados pela energia primitiva do nascimento que, visto que está associado à sobrevivência, pode levar a uma luta intensa. No Renascimento, uma terapia que nos ajuda a curar as feridas negativas do nascimento, temos a oportunidade de libertar as tensões e stress que estes padrões de comportamento produzem nas nossas vidas. Podemos jogar luz sobre os nossos tipos de nascimento e compreender porque razão as pessoas reagem da forma que o fazem. No final, o que parecia um conflito inevitável pode dissolver-se em luz, amor, e perdão."

Podemos respirar e rir de nós próprios em vez de chorar e gritar como um bebé fazendo uma birra.

(Texto de Bob Mandel, terapeuta renascedor)

O corte do cordão umbilical

 Uma discussão entre médicos e enfermeiras acerca dos benefícios do corte tardio do cordão umbilical...


We Can Be Much Kinder - The funniest movie is here. Find it

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Está com febre? Que bom!!!

 
— Salutogênese —
febre, definida como um aumento da temperatura do corpo acima de 37,2° C (medida axilar), é um
evento que acompanha boa parte das doenças inflamatórias, especialmente as infecções e, de modo mais freqüente, na infância. Nos dois extremos da vida, temos duas tendências opostas: na infância predominam as doenças inflamatórias febris, e, na idade senil as doenças escleróticas.
A febre na criança costuma trazer angústia aos pais, que sentem uma necessidade grande de baixá-la imediatamente, temendo possíveis conseqüências maléficas aos seus filhos. Isso está muito mais baseado em desinformação do que propriamente em conhecimento científico.
Quando entendemos a febre de um ponto de vista mais ampliado, nossa visão se modifica e também nossas atitudes diante desse fato. A febre sempre existiu, acompanhando diversas doenças, como mecanismo de defesa do organismo. Com o aumento da temperatura corpórea, nosso sistema imunológico tem a possibilidade de agir mais rápida e eficazmente.
A produção e a ativação de diversas substâncias e células de defesa
aumentam na febre, o que facilita a resolução da inflamação. Sabe-se, de longa data, que durante a febre o organismo humano consegue produzir mais anticorpos contra vírus e bactérias. O aumento de apenas 1º C na temperatura corpórea consegue diminuir duas vezes a multiplicação viral. No caso do resfriado, por exemplo, o vírus se reproduz muito bem a 35º C; já a 38º se reproduz pouco, e aos 40º não se reproduz. Portanto, o melhor remédio para o resfriado é a febre! E o pior remédio é o resfriamento – que pode acontecer após o uso de diversos antitérmicos.
Durante nosso desenvolvimento, passamos por crises que precedem períodos de mudanças. Assim é por volta dos 21 anos, quando buscamos nossa verdadeira identidade no mundo, ou dos 28 anos, quando nos questionamos profundamente acerca de nossos reais talentos. Na infância, de 0 a 7 anos de idade, o correspondente a essas “crises biográficas” são as doenças febris. O calor traz a possibilidade daquilo que nos é mais individual, chamado na Medicina Antroposófica de organização do Eu, de intervir na constituição orgânica.
   



   
 

02 abril, 2010

Michel Odent em Portugal- Saude Fetal & Parto

Uma iniciativa a não perder!!!!




É com grande orgulho que a Maternar convida todos os interessados a participar no evento Saúde Fetal & Parto com Dr. Michel Odent - Obstetra - e Liliana Lammers - Doula - em Lisboa no próximo Outubro de 2010.
A formação Saúde Fetal & Parto consiste em 4 eventos, nos quais poderá participar em regime individual ou completo:
          Curso Paramana Doula (Formação de Doulas) - dias 15, 16 e 17 de Outubro na Enxara do Bispo (a cerca de 20 minutos de Lisboa)
          À conversa com Liliana Lammers – encontro de acompanhantes de parto - dia 18 de Outubro em Lisboa (local a confirmar)
          Seminários Childbirth:  from physiology to practice” eSimplified strategies in the age of simplified techniques of cesarean sections' com Dr. Michel Odent - dia 19 de Outubro em Lisboa (local a confirmar)

Consulte o cartaz e programa
Preencha a ficha de inscrição e envie para cursos@maternar.pt para reservar já o seu lugar.
Não perca esta excelente oportunidade!

Doulas Make a Difference

Sim...nós doulas marcamos mesmo a
diferença...colocamos a mãe no lugar onde deve estar, que lhe pertence
por natureza: o de protagonista da sua própria história, do seu
nascimento como mãe, do nascimento do seu bebé...(que orgulho eu tenho
de estar aqui incluída!!!)

01 abril, 2010

Parto em casa após cesariana ... a realidade e os mitos

 Neste artigo da  Midwifery Today  Amy Haas assume a difícil tarefa de aplicar os estudos disponíveis sobre VBAC ao domínio da parto domiciliar para dar uma ideia geral sobre a sua segurança. Não há estudos disponíveis sobre parto domiciliar após cesariana (HBAC). É tão seguro como VBAC hospitalar? Que elementos o tornam arriscado?


Homebirth after Cesarean: The Myth and the Reality

Dom de uma Maternidade Natural


Mais uma excelente iniciativa da colega e amiga Sofia Costa...

2º Workshop "Dom de uma Maternidade Natural"

Quarta-feira, dia 7 de Abril, pelas 14:00 horas, a Loja Ponto Já da Covilhã irá receber novamente um workshop muito interessante!
"O Dom de uma Maternidade Natural" é a proposta de Sofia Costa para este 2º encontro de pré-mamãs e todos os interessados, onde serão partilhadas experiências entre as futuras mães, saber o que fazer durante a gravidez, parto e amamentação, como fazer e porquê, além de esclarecer qual a forma mais natural de lidar com este período de gestação.
Mais informação em: http://maternidadenatural.blogspot.com.

Loja Ponto Já | Rua António Augusto de Aguiar [Edifício Mercado Municipal]
Tlf: 275089303
E-mail: pontojacovilha@hotmail.com ou doulasofia@gmail.com

Não temos tempo!!!!?????

Há textos que nos marcam na vida. Este que hoje aqui reproduzo, extraído do álbum Desiderata, da autoria de Vítor de Sousa, é incisivo e identifica um problema que hoje muitas famílias vivem. Não temos tempo ou temos outras prioridades?


"Sabes, meu filho, até hoje não tive tempo para brincar contigo. Arranjei tempo para tudo, menos para te ver crescer. Nunca joguei dominó, damas, xadrez ou a batalha naval. Eu percebo que tu me procuras, mas sabes, meu filho, eu sou muito importante e não tenho tempo. Sou importante para números, convites sociais e toda uma série de compromissos inadiáveis. Como largar tudo isto, para ir brincar contigo? Não, não tenho tempo.

Um dia trouxeste o teu caderno escolar para eu ver e ficaste a meu lado. Lembras-te? Não dei atenção e continuei a ler o jornal. Porque afinal os problemas internacionais são mais sérios do que os da minha casa. Nunca vi os teus livros, não conheço a tua professora. Nem me lembro qual foi a tua primeira palavra. Mas tu sabes, eu não tenho tempo. De que adianta saber as mínimas coisas a teu respeito, se eu tenho outras grandes coisas a saber. É incrível como tu cresceste! Estás tão alto! Não tinha reparado nisso. Aliás eu quase não reparo em nada. E na vida agitada, quando tenho tempo, prefiro usá-lo lá fora, porque aqui fico calado diante da televisão. Porquê? Porque a televisão é importante e informa-me muito.

Sabes, meu filho, a última vez que tive tempo para ti, foi numa noite de amor com a tua mãe. Eu sei que tu te queixas, eu sei que tu sentes a falta de uma palavra amiga, duma brincadeira, dum chuto na bola. Mas eu não tenho tempo. Eu sei que sentes a falta de um abraço e de um sorriso, de um passeio a pé, de ir até ao quiosque, ao fundo da rua comprar um jornal, uma revista. Mas sabes há quanto tempo eu não ando a pé na rua? Não tenho tempo. Mas tu entendes, eu sou um homem importante. Tenho de dar atenção a muito gente, eu dependo delas. Meu filho, tu não entendes nada de comércio. Na realidade eu sou um homem sem tempo. Eu sei que tu ficas triste, porque, as poucas vezes que falamos, é um monólogo; só eu é que falo.

Eu quero silêncio. Quero sossego e tu tens a péssima mania de querer brincar com toda a gente. Tens a mania de saltar para os braços dos outros. Filho eu não tenho tempo para te abraçar. Não tenho tempo para conversas e brincadeiras de crianças.

Filho, o que é que tu percebes de computadores, comunicação, cibernética, racionalismo? Tu sabes quem é Descartes e Kant? Como é que eu vou parar para falar contigo? Sabes, meu filho, não tenho tempo. Mas o pior de tudo, o pior de tudo é que, se tu morresses agora, neste instante, eu ficava com um peso na consciência. Porque, até hoje, não arranjei tempo para brincar contigo, e, na outra vida, Deus não terá tempo de me deixar pelo menos ver-te."


Vítor de Sousa