Pois... mais evidências (ciêntificas) do que já é evidente há muitos anos!!!!
A indução electiva do parto é prática comum em muitos países. Uma prática com riscos para a saúde da mãe e do bebé, sobretudo quando se trata de um primeiro parto. Segundo um estudo realizado na University of Rochester Medical Center, em Nova Iorque, o parto induzido de forma programada aumenta as probabilidades de cesariana e o risco de grandes hemorragias para a mulher. Além disso, conduz a estadias mais prolongadas no hospital, após o parto.
Apesar de se ter tornado um processo rotineiro em muitas unidades de saúde, o estudo alerta para as consequências de um processo que acaba por se desenrolar de uma forma muito diferente do que é natural. Foram analisado dados de 485 mulheres que deram à luz pela primeira vez, em 2007, na maternidade do Centro Médico da Universidade de Rochester. Um terço das mulheres que aceitaram uma indução electiva acabaram por ser submetidas a cesariana. Por seu lado, no grupo das que não tiveram o parto induzido apenas um quinto acabou por precisar de uma cirurgia. OS autores do estudo lembram que a cesariana é uma grande cirugia, com riscos de infecção, complicações subsequentes e futuras cirurgias.
Para além disso, os bebés nascidos na sequência de uma indução electiva têm mais probabilidades de vir a precisar de assistência na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, nomeadamente através de suporte respiratório.
Por cada 100 mulheres que se submetem a uma indução electiva há mais 88 dias de internamento do que no grupo de mulheres que entra espontaneamente em trabalho de parto.
Quando não existem benefícios médicos para induzir o parto, é difícil justificar uma indução electiva quando são conhecidos tantos riscos acrescidos para a mãe e para o bebé, considera Christopher Glantz, professor de saúde materna que liderou o estudo. Ressalva contudo que, para as mulheres que já deram à luz anteriormente os riscos de uma indução electiva não são tão significativos.
Os resultados foram publicados na edição de Fevereiro do Journal of Reproductive Medicine.
Fonte: TVI24
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