26 janeiro, 2013

Divulgação... Workshop Cozinha Natural

Divulgação e convite... vale mesmo a pena não perder!!! 

A formadora é fantástica e tudo é apresentado de forma simples e muito prática para podermos introduzir pequenas/grandes alterações na nossa alimentação, com alterações profundas no nosso bem estar a muitos níveis. 

Sábado - workshop prático; 
Domingo - consultas individuais de orientação (para quem quiser).

Recomendadíssimo...




Para saber mais aqui!!

19 janeiro, 2013

Corte do cordão umbilical...os benefícios do corte tardio

Uma palestra clara e muito explicita acerca dos enormes benefícios de esperar que o cordão umbilical pare de pulsar para o cortar, bem como sobre as inúmeras implicações sociais, económicas e para a saúde... vale a pena ver e ouvir com atenção!!!


13 janeiro, 2013

Preservação do sangue do cordão umbilical não é justificável

Uma opinião ou evidências baseadas em estudos científicos??? Fica a discussão...

Defende o Instituto Português do Sangue e da Transplantação
02 Janeiro 2013
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A recolha e preservação do sangue do cordão umbilical (SCU) para uso futuro não se justificam à luz dos atuais conhecimentos científicos, defende o Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Numa nota publicada no site do Instituto Português do Sangue, ao qual a agência Lusa teve acesso, o organismo lembra que a “probabilidade de uma criança vir a ter uma anemia aplástica grave (…) parece muito baixa (<1 50.000="50.000" a="a" conserva="conserva" de="de" justificar="justificar" o="o" p="p" para="para" pelo="pelo" pr="pr" prio="prio" scu="scu" utiliza="utiliza">

“Sendo uma opção de caráter familiar e privada, o IPST esclarece que o potencial benéfico, para o próprio ou um irmão(ã) é, na verdade, no momento atual, quase residual e geralmente inexistente”, diz a nota.

Por outro lado, o organismo refere que há duas objeções éticas a ter em conta: “o aproveitamento de uma maior sensibilidade emocional dos pais da criança, que legitimamente quererão o melhor para o seu filho, e a desigualdade de acesso condicionada pelas condições económicas das famílias”.

Deste modo o IPST recomenda as famílias procurem uma segunda opinião junto de especialistas conhecedores da problemática.

O IPST refere que a principal motivação para uma família optar pela conservação do SCU é a “noção de que está a oferecer à criança um ‘seguro biológico’ para o caso de surgir uma doença com indicação para transplante hematopoiético autólogo.

“Em relação ao potencial de utilização noutras áreas, nomeadamente na chamada medicina regenerativa, poderão surgir utilizações no futuro nomeadamente em cardiologia, neurologia e diabetes. Trata-se, no entanto, de hipóteses por enquanto especulativas, que, no estado atual dos conhecimentos, não justificam a criopreservação autóloga de SCU para utilização na idade adulta”, defende o IPST.

No entanto, dada a evolução que se tem verificado na terapia celular, “ainda não substanciada em resultados clínicos favoráveis”, será necessária uma revisão regular desta matéria.

“Importa pois considerar o rigor da informação fornecida pelos bancos privados aos futuros pais e, na medida do possível, avaliar o grau de compreensão dos mesmos relativamente a essa informação. As famílias são aconselhadas a ponderarem a publicidade que é feita e são alertadas para o risco de publicidade enganosa que as autoridades perseguem”, aconselha o organismo.

Na opinião do IPST, é difícil justificar este tipo de procedimentos por parte dos bancos privados tendo em conta os preços atualmente praticados e a relação custo/benefício.


10 janeiro, 2013

700 tipos de bactérias presentes no leite materno


Mais um estudo...para quem ainda possa achar que talvez o leite artificial seja "parecido" ao leite materno....

Estudo publicado no “American Journal of Clinical Nutrition”
10 Janeiro 2013
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Uma equipa de investigadores espanhóis descobriu o mapa microbiano do leite materno, tendo o estudo revelado que a diversidade microbiana da principal fonte de alimento dos recém-nascidos é maior do que se pensava, com mais de 700 espécies.
Através de uma técnica baseada numa ampla sequênciação de ADN, os cientistas conseguiram identificar o conjunto de bactérias existente no leito materno, denominado microbioma.
O leite materno é  determinante para o desenvolvimento da flora bacteriana no recém-nascido. No entanto, desconhece-se ainda o papel biológico desempenhado por essas bactérias nos recém-nascidos.
Com este estudo, será agora possível determinar as variáveis pré e pós-parto que influenciam a riqueza microbiana do leite materno.
Algumas amostras de colostro, o primeiro líquido segregado pelas glândulas mamárias ao parto, analisadas neste estudo revelaram mais de 700 espécies destes microrganismos. As bactérias Weissella, Leuconostoc, Staphylococcus, Streptococcus e Lactococcus foram as mais comuns encontradas nestas amostras.
Em amostras de leite materno recolhidas um mês e seis meses após o início da amamentação foram encontradas bactérias típicas da cavidade bucal como a Veillonella, Leptotrichia e Prevotella.
Os investigadores descobriram também que o peso das mães influencia a riqueza bacteriana do leite materno. O leite de mães obesas que tinham engordado mais do que o recomendado durante a gravidez possuía uma menor diversidade de espécies.
O tipo de parto afeta igualmente o microbioma do leite materno. Um parto vaginal produzia na mãe leite mais rico em microrganismos do que o leite de uma mãe que tinha tido uma cesariana planeada. No entanto, o leite oriundo de mães que tinham sido submetidas a um parto por cesariana não planeada tinha uma riqueza microbiana semelhante ao das mães que tinham tido um parto vaginal.
Estes resultados parecem sugerir que o estado hormonal da mãe na altura do parto é um fator relevante e os autores acreditam que a falta de sinais hormonais de parto e de stress fisiológico poderão influenciar a diversidade microbiana do leite materno.

Os investigadores estão agora a procurar determinar se o papel destas bactérias é metabólico (no sentido em que ajuda a digestão do bebé que amamenta) ou imunitário, ou seja, se auxiliam na distinção entre organismos benéficos e estranhos.
Os autores consideram ainda que esta descoberta poderá ser benéfica para a indústria da nutrição: “se as bactérias do leite materno descobertas neste estudo forem importantes para o desenvolvimento do sistema imunitário, acrescentá-las ao leite artificial pode reduzir o risco de alergias, asma e doenças autoimunitárias”, comentaram.