Bob Mandel estará em Portugal, em Maio, a explicar como o nascimento é determinante para a personalidade e para a forma como nos relacionamos com os outros. E talvez nos leve a questionar alguns aspectos do actual modelo de parto...
E se pudesse voltar a sentir o que sentiu no seu prórpio nascimento? A terapia Rebirtihng pode levar-nos nessa viagem. Para além de alterar a consciência de nós próprios, leva-nos a compreender até que ponto o parto pode ser determinante para o resto da nossa vida.
A Associação Ser Vida traz a Portugal o conceituado terapeuta e conferencista Bob Mandel para um Seminário em que desenvolverá o tema «Nascimento, Personalidade e Relacionamentos». Bob Mandel é um dos primeiros 12 terapeutas no mundo a aplicar a técnica do Rebirthing. Através da respiração esta técnica permite-nos aceder às memórias do próprio nascimento, ampliando a sua compreensão e permitindo a consciência da repercussão que esse momento fundador tem na personalidade, nos relacionamentos com os outros e em todas as dimensões da vida. Contribuir com a tomada de consciência da relevância do parto para a mudança na forma de nascer, em Portugal e no mundo, é um dos objectivos da organização deste seminário. A importância dos períodos pré-natal e neonatal para a formação da personalidade humana é cada vez mais evidente e menos contestada. Falta criar condições para que o ser humano possa nascer no respeito pela sua natureza.
Compreender as repercussões do trauma de nascimento é um passo imprescindível. É essencial que em períodos de tamanha importância como são a concepção, a gestação, o parto e a recepção da criança no mundo, o respeito, o amor e a veneração pela expressão da vida estejam presentes.
O seminário «Nascimento, Personalidade e Relacionamentos» convida-nos a reflectir sobre todas estas questões para que cada um possa contribuir para a mudança na forma de encarar o nascimento. (Haverá tradução simultânea)
Data: 8 e 9 de Maio
Horário: 10h00 - 13h30 / 15h30 - 19h00
Preço: 290€, para inscrições até 8 de Fevereiro
Telefone: 967 624 505 / 916 826 150
E-mail: lurdesrodeia@hotmail.com
Fonte: IOL Mãe
28 março, 2010
Os desafios das mulheres são pouco importantes?
Um muito pertinente artigo de Ricardo Jones...para reflectir!!!
As mulheres precisam entender que gestar, parir e amamentar são desafios tão eloquentes e grandiosos como a conquista de um país ou a vitória num campeonato do mundo.
Por que continuam as mulheres a acreditar que podem diminuir as suas angústias desmerecendo os seus desafios?
Vejo o contrário nos homens, e isso talvez tenha a ver com a nossa eterna preparação para o embate e a guerra. Nenhum homem que conheço desmerece suas conquistas pelo medo de sucumbir ao fracasso. Sabemos que o preço da ambição é a dor da falha, mas a sombra da perda serve como estímulo ao nosso esforço em busca do sucesso e da glória.
Por que é que o medo de falhar imobiliza as mulheres?
O roteiro é sempre o mesmo: para não sofrer com o insucesso de um nascimento mais saudável e fisiológico, direi que o parto normal «não é tão importante assim; o que importa é o bebé estar bem e a mãe com saúde». Para não me atormentar com uma amamentação insuficiente, direi que «ela não é tão grandiosa assim, e que não é um acto de amor. Direi que a amamentação é apenas alimento, e que este pode até ser substituído, caso necessário». Afinal, quantas crianças foram desmamadas precocemente e acabaram sobrevivendo? (inclusive este articulista).
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais, gritava Belchior - pela voz de Elis - nos meus ouvidos de menino. E ele estava coberto de razão. Nossa essência pouco mudou; o feminino ainda precisa se transmutar, amadurecer.
Parece que a revolução sexual, o «Women's Lib"», a queima de sutiãs, a invasão do mercado de trabalho, a presença crescente na política, e tantas outras manifestações culturais positivas da mudança da mulher ainda não foram suficientes para resgatá-las plenamente da dependência e da síndrome de «coitadismo», que funciona como uma potente sedução ao imobilismo. É neste aspecto que acredito que as mulheres deveriam aprender com a experiência dos homens; é neste ponto que nossa testosterona pode ser de alguma utilidade. Se eu posso acreditar que o sucesso de nossa humanidade depende de um processo de equilíbrio, através de uma espécie de «feminilização» crescente na cultura, acredito também que existe espaço para o masculino no discurso feminino.
O «hibridismo» psicológico fortalece o indivíduo (e, por extensão, a própria sociedade que o envolve), pois que o capacita a entender as diferentes linguagens nuances da cultura. Também deve ser objectivo das mulheres lutarem bravamente e com afinco para vencer seus desafios, sem se acovardar diante das adversidades, e sem a paralisia pelo temor de falhar. É importante que no terreno do feminino, como no parto e na amamentação, as mulheres possam usar o medo de fracassar como combustível no seu afã de conquistar e ter sucesso, e não como desculpa para desistir.
Olhem os jogadores de futebol diante de uma final de campeonato, e imaginem-se na mesma situação. Todos eles têm medo de perder, de não alcançar e de falhar. Entretanto, todos relatam que este medo funciona como um «doping moral», que os estimula a fazer todos os esforços possíveis para conseguir a vitória. As mulheres diante do desafio de suas capacidades como gestantes e mães devem se colocar da mesma forma. A tarefa é gigantesca, assim como serão enormes os esforços, mas estas dificuldades devem servir como estímulo à luta e à determinação.
Não se trata de enaltecer os homens, chamando-os de bravos; sequer de diminuir as mulheres tratando-as como fracas. Nada disso. Minha visão destas diferenças tem, sim, a ver com o aprendizado que cada um tem a oferecer e receber do outro. Os homens, na sua longa história de batalhas e guerras, entenderam que as grandes conquistas surgem das grandes dificuldades. As mulheres precisam entender que gestar, parir e amamentar são desafios tão eloqüentes e grandiosos como a conquista de um país ou a vitória num campeonato do mundo.
Desmerecer seus desafios para se proteger da depressão do fracasso jamais tornou vitorioso ou virtuoso qualquer povo ou indivíduo.
* A propósito de um artigo publicado num jornal brasileiro onde a autora defendia que a amamentação não é um acto de amor, mas apenas o acto de alimentar um bebé.
As mulheres precisam entender que gestar, parir e amamentar são desafios tão eloquentes e grandiosos como a conquista de um país ou a vitória num campeonato do mundo.
Por que continuam as mulheres a acreditar que podem diminuir as suas angústias desmerecendo os seus desafios?
Vejo o contrário nos homens, e isso talvez tenha a ver com a nossa eterna preparação para o embate e a guerra. Nenhum homem que conheço desmerece suas conquistas pelo medo de sucumbir ao fracasso. Sabemos que o preço da ambição é a dor da falha, mas a sombra da perda serve como estímulo ao nosso esforço em busca do sucesso e da glória.
Por que é que o medo de falhar imobiliza as mulheres?
O roteiro é sempre o mesmo: para não sofrer com o insucesso de um nascimento mais saudável e fisiológico, direi que o parto normal «não é tão importante assim; o que importa é o bebé estar bem e a mãe com saúde». Para não me atormentar com uma amamentação insuficiente, direi que «ela não é tão grandiosa assim, e que não é um acto de amor. Direi que a amamentação é apenas alimento, e que este pode até ser substituído, caso necessário». Afinal, quantas crianças foram desmamadas precocemente e acabaram sobrevivendo? (inclusive este articulista).
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais, gritava Belchior - pela voz de Elis - nos meus ouvidos de menino. E ele estava coberto de razão. Nossa essência pouco mudou; o feminino ainda precisa se transmutar, amadurecer.
Parece que a revolução sexual, o «Women's Lib"», a queima de sutiãs, a invasão do mercado de trabalho, a presença crescente na política, e tantas outras manifestações culturais positivas da mudança da mulher ainda não foram suficientes para resgatá-las plenamente da dependência e da síndrome de «coitadismo», que funciona como uma potente sedução ao imobilismo. É neste aspecto que acredito que as mulheres deveriam aprender com a experiência dos homens; é neste ponto que nossa testosterona pode ser de alguma utilidade. Se eu posso acreditar que o sucesso de nossa humanidade depende de um processo de equilíbrio, através de uma espécie de «feminilização» crescente na cultura, acredito também que existe espaço para o masculino no discurso feminino.
O «hibridismo» psicológico fortalece o indivíduo (e, por extensão, a própria sociedade que o envolve), pois que o capacita a entender as diferentes linguagens nuances da cultura. Também deve ser objectivo das mulheres lutarem bravamente e com afinco para vencer seus desafios, sem se acovardar diante das adversidades, e sem a paralisia pelo temor de falhar. É importante que no terreno do feminino, como no parto e na amamentação, as mulheres possam usar o medo de fracassar como combustível no seu afã de conquistar e ter sucesso, e não como desculpa para desistir.
Olhem os jogadores de futebol diante de uma final de campeonato, e imaginem-se na mesma situação. Todos eles têm medo de perder, de não alcançar e de falhar. Entretanto, todos relatam que este medo funciona como um «doping moral», que os estimula a fazer todos os esforços possíveis para conseguir a vitória. As mulheres diante do desafio de suas capacidades como gestantes e mães devem se colocar da mesma forma. A tarefa é gigantesca, assim como serão enormes os esforços, mas estas dificuldades devem servir como estímulo à luta e à determinação.
Não se trata de enaltecer os homens, chamando-os de bravos; sequer de diminuir as mulheres tratando-as como fracas. Nada disso. Minha visão destas diferenças tem, sim, a ver com o aprendizado que cada um tem a oferecer e receber do outro. Os homens, na sua longa história de batalhas e guerras, entenderam que as grandes conquistas surgem das grandes dificuldades. As mulheres precisam entender que gestar, parir e amamentar são desafios tão eloqüentes e grandiosos como a conquista de um país ou a vitória num campeonato do mundo.
Desmerecer seus desafios para se proteger da depressão do fracasso jamais tornou vitorioso ou virtuoso qualquer povo ou indivíduo.
* A propósito de um artigo publicado num jornal brasileiro onde a autora defendia que a amamentação não é um acto de amor, mas apenas o acto de alimentar um bebé.
Aprender a amamentar
A amamentação requer aprendizagem. Para apoiar as mães e ajudá-las a ultrapassar dificuldades, existem profissionais com formação específica na matéria: as consultoras de lactação, certificadas por um organismo internacional.
Ana tinha finalmente a sua primeira filha nos braços. Agora só ansiava pelo regresso a casa. Via-se no seu cantinho a dar de mamar, enamorada da filha, e tudo lhe parecia perfeito. A Marta mamava sem dificuldades, mas quando saiu da maternidade ainda só conhecia o sabor do colostro. A descida do leite aconteceu já em casa, à tarde, no próprio dia da chegada. Ana esperara as dores no parto, mas ninguém a preparara para aquele fenómeno. «As mamas doíam-me imenso e de repente pareciam duas pedras. Comecei a sentir-me mal e percebi que tinha febre. A Marta não conseguia mamar, porque era-lhe difícil agarrar no mamilo. Eu pensava que estava doente. A minha mãe e as minhas irmãs vieram à noite e elas é que disseram que era a subida do leite. Depois, cada uma dava um palpite, desde o duche quente à bomba de tirar leite, passando por um saco de ervilhas congeladas. Tinha uma de cada lado e eu só chorava. Foi horrível. Um stress. Nada como eu imaginara a primeira noite em casa com a Marta», recorda.
No hospital tinham-lhe dito que se as mamas ficassem duras devia colocar pachos quentes e tentar tirar o leite manualmente. «Segui o que me disseram, mas nada resultava, o leite não saía. Tinha arrepios de frio e picos no peito que pareciam agulhas. Eram dores horríveis. Estava desesperada»
Até que Nuno, o pai da Marta, decidiu ligar para o número de uma moderadora da Liga La Leche de que alguém lhes tinha falado. Eram cinco da manhã. «Foi a minha salvação», conta Ana, que se lembra de todos os conselhos: «Primeiro disse que eu tinha de me acalmar, porque só se estivesse descontraída é que o leite ia sair. Para isso, sugeriu massagens nas costas. Depois ensinou-nos a fazer umas massagens específicas nas mamas que fizeram com que o leite começasse a pingar. Foi um alívio. Consegui tirar leite suficiente para dar à Marta. Entretanto de manhã já tínhamos uma lata de suplemento em casa, porque eu pensava que não ia conseguir dar de mamar. Mas a partir daí não houve mais problemas. Recorri às massagens milagrosas durante mais um dia ou dois, quando sentia que era preciso, mas depois tudo normalizou. Hoje a Marta tem oito meses e continua a mamar.
A importância de um apoio profissional
A voz que estava do outro lado da linha e que ajudou Ana a ultrapassar uma descida de leite súbita e dolorosa era a de Cristina Pincho, uma das poucas consultoras de lactação existentes em Portugal. Depois de uma larga experiência como moderadora da Liga La Leche, orientando encontros de mães e fazendo apoio domiciliário e telefónico, certificou-se em 2008 pelo International Board of Lactation Consultant Examiners (IBLCE), a autoridade internacional que certifica e promove a qualidade dos serviços prestados no apoio à amamentação.
Das dez consultoras de lactação que existem certificadas em Portugal, Cristina é a única que se dedica em exclusivo a esta actividade. Mas tem de fazê-lo em regime privado: «No nosso país não faz parte das equipas de saúde materna que trabalham nos hospitais e centros de saúde a figura da consultora de lactação, como acontece em muitos outros países. Ou seja, o apoio dado às mães é prestado por pessoas que acumulam essa com outras funções e que não têm esta formação específica. Isto acontece porque não é dada a devida importância ao aleitamento materno», considera Cristina Pincho. É por isso que acontece a muitas mães o que aconteceu a Ana: não teve na maternidade o apoio necessário para lidar com as dificuldades normais que podem surgir a seguir.
«Achei que era importante profissionalizar-me porque era também uma forma de garantir a quem me procura um serviço dentro dos padrões de exigência reconhecidos internacionalmente», acrescenta.
Neste momento continua como moderadora da Liga La Leche e criou a sua empresa na área do apoio ao aleitamento materno.
Mães sentem falta de apoio
Segundo a sondagem IOL Mãe que esteve online em Outubro passado, as mães sentem de facto falta de apoio na amamentação. Para 15 por cento das mães que responderam, os profissionais de saúde estão pouco presentes nas primeiras semanas e 22 por cento consideram que os profissionais recomendam o suplemento à primeira dificuldade. 43 por cento das mães sentiram dificuldades e falta de apoio no momento do regresso ao trabalho.
Por que é que a amamentação pode ser difícil?
Esta é uma pergunta que muitas mães fazem. Cristina considera que o facto de ser um processo biológico não é, só por si, garantia de facilidade. «O instinto não é suficiente porque, nas mulheres, a amamentação está sujeita a muitas interferências de ordem cultural, psicológica, social... Por isso, é um processo que requer aprendizagem. Há muito ruído à volta da mulher e do bebé», explica.
Há mães que pensam que a dor faz parte do processo de amamentação, tal como faz parte do parto, e por isso aguentam em vez de procurarem ajuda. Há outras que pensam que o leite pode ser fraco. Outras têm medo de não ter leite suficiente. «São imensas as ideias erradas em volta da amamentação que interferem no processo e podem levar à desistência», alerta Cristina.
Outra dificuldade é que as pessoas querem medir tudo: «Como não é possível medir a quantidade de leite que o bebé ingere, há mães que ficam com muitas dúvidas. E se tiverem uma avó ao lado (que normalmente não amamentou) a dizer que o bebé está a chorar porque tem fome, está criado o quadro para se desisitir da amamentação», considera.
As principais dificuldades sentidas pelas mães que amamentam prendem-se com a descida do leite, como aconteceu com Ana, mas também com as dores provocadas por uma forma incorrecta de o bebé pegar na mama. «Muitas mães saem do hospital sem terem aprendido a pega correcta, essencial para evitar dores e fissuras», afirma Cristina. «É simples, mas é preciso aprender.»
Ana também aprendeu com Crisitna a verificar se a Marta pegava bem na mama. «Explicou-me que se sentisse dores era um sinal de que ela não estava na posição correcta. Como não podíamos encontrar-nos, indicou-me um site para ver alguns vídeos onde explicavam a posição em que o bebé deve estar e a forma como a boca dele deve agarrar a mama da mãe. A partir daí, nunca mais tive dores», garante.
Fonte: IOL Mãe
Parto em casa é seguro!
Conclusões de um estudo canadiano revelam que o parto em casa planeado e assistido é tão ou mais seguro do que o parto hospitalar.
Comparar os níveis de segurança de um parto em casa, planeado e com o acompanhamento de um enfermeiro obstetra, com um parto hospitalar planeado com o acompanhamento de um enfermeiro obstetra ou de um médico foi o objectivo de um estudo realizado no Canadá, na Universidade de British Columbia.
Foram analisados dados de todos os partos realizados em casa de forma planeada, entre 2000 e 2004 em British Columbia, com o acompanhamento de parteiras registadas, bem como de todos os partos realizados no hospital pelo mesmo grupo de parteiras, com condições para poderem ser partos em casa planeados, se as grávidas assim o tivessem desejado. O total de partos em casa foi 2889 e o total de partos hospitalares foi 4752. Houve também um grupo de partos (5331) assistidos por obstetra no hospital.
Mortalidade perinatal
No grupo dos partos em casa, a mortalidade perinatal foi de 0,35 por mil. No grupo do parto hospitalar assistido por uma parteira foi 0,57, e no grupo do parto hospitalar assistido por um médico foi 0,64.
Intervenções médicas
As mulheres que escolheram o parto em casa assistido sofreram menos intervenções obstétricas, como a monitorização fetal, a expulsão assistida ou complicações como lacerações de terceiro ou quarto grau e hemorragias pós-parto, do que nos partos hospitalares, tanto os assistidos por parteira como por médico.
Recém-nascidos
No grupo de bebés nascidos em casa houve menos casos a necessitar manobras de reanimação ou terapia com oxigénio nas primeiras 24 horas após o parto do que nos partos hospitalares. Houve também menos casos de aspiração de mecónio entre os nascidos em casa e foi menos frequente a admissão no hospital subsequente ao parto do que a readmissão dos bebés nascidos no hospital
O parto em casa, planeado e asisitido por uma enfermeira-obstetra, revelou-se assim, segundo as conclusões deste estudo publicadas no número de Setembro do CMAJ (Candian Medical Association Journal), tão ou mais seguro do que o parto hospitalar. A mortalidade perinatal é mais baixa do que no parto hospitalar de mulheres com as mesmas condições clínicas, bem como a incidência de complicações.
Fonte: Maternidade Natural
Comparar os níveis de segurança de um parto em casa, planeado e com o acompanhamento de um enfermeiro obstetra, com um parto hospitalar planeado com o acompanhamento de um enfermeiro obstetra ou de um médico foi o objectivo de um estudo realizado no Canadá, na Universidade de British Columbia.
Foram analisados dados de todos os partos realizados em casa de forma planeada, entre 2000 e 2004 em British Columbia, com o acompanhamento de parteiras registadas, bem como de todos os partos realizados no hospital pelo mesmo grupo de parteiras, com condições para poderem ser partos em casa planeados, se as grávidas assim o tivessem desejado. O total de partos em casa foi 2889 e o total de partos hospitalares foi 4752. Houve também um grupo de partos (5331) assistidos por obstetra no hospital.
Mortalidade perinatal
No grupo dos partos em casa, a mortalidade perinatal foi de 0,35 por mil. No grupo do parto hospitalar assistido por uma parteira foi 0,57, e no grupo do parto hospitalar assistido por um médico foi 0,64.
Intervenções médicas
As mulheres que escolheram o parto em casa assistido sofreram menos intervenções obstétricas, como a monitorização fetal, a expulsão assistida ou complicações como lacerações de terceiro ou quarto grau e hemorragias pós-parto, do que nos partos hospitalares, tanto os assistidos por parteira como por médico.
Recém-nascidos
No grupo de bebés nascidos em casa houve menos casos a necessitar manobras de reanimação ou terapia com oxigénio nas primeiras 24 horas após o parto do que nos partos hospitalares. Houve também menos casos de aspiração de mecónio entre os nascidos em casa e foi menos frequente a admissão no hospital subsequente ao parto do que a readmissão dos bebés nascidos no hospital
O parto em casa, planeado e asisitido por uma enfermeira-obstetra, revelou-se assim, segundo as conclusões deste estudo publicadas no número de Setembro do CMAJ (Candian Medical Association Journal), tão ou mais seguro do que o parto hospitalar. A mortalidade perinatal é mais baixa do que no parto hospitalar de mulheres com as mesmas condições clínicas, bem como a incidência de complicações.
Fonte: Maternidade Natural
Parto vaginal depois de cesariana
Mais um estudo que prova que as mulheres que tiveram uma cesariana, podem, devem e têm direito a ter um parto vaginal!!
Não tem riscos acrescidos de ruptura uterina. Mesmo para quem já fez três cesarianas.
O potencial risco de ruptura uterina leva a que as mulheres que já tiveram um parto por cesariana sejam ainda aconselhadas a fazer nova cesariana em gravidezes posteriores.
Nos últimos anos, essa prática foi-se alterando. Em 2004, um estudo em larga escala revelou que o risco de ruptura era para mulheres com cesariana prévia de 0,7 por cento.
Um novo estudo sugere agora que esse risco é ainda inferior, não sendo, por isso, significativo. Assim sendo, os investigadores afirmam que é seguro para grávidas com cesariana ou cesarianas anteriores, optar pelo parto vaginal. Mulheres já com três cesarianas na história médica não mostraram riscos acrescidos ao optarem por um parto vaginal.
O estudo fez uma revisão dos registos de 25 mil mulheres, com cesarianas anteriores, que deram à luz em 17 hospitais americanos. 860 destas grávidas já tinham sido submetidas a três cesarianas anteriormente; destas, 89 mulheres tentaram o parto vaginal, enquanto 771 marcaram nova cirurgia para retirar o bebé.
Não houve registo de rupturas uterinas em nenhum dos grupos. As 89 mulheres que optaram pelo parto vaginal após três cesarianas não revelaram também maior incidência de outras lesões, nomeadamente ao nível do aparelho urinário ou lacerações da artéria uterina (outras complicações tradicionalmente associadas a partos vaginais após cesarianas).
As probabilidades de conseguir o parto vaginal revelaram-se semelhantes, fosse qual fosse o número de cesarianas anteriores. 13600 mulheres com uma ou duas cirurgias no «currículo» optaram pelo parto vaginal - 75 por cento conseguiu-o. No gurupo das que já tinham passado por três cesarianas a percentagem foi até supeiror: 80 por cento. Todas elas tinham tido incisão transversal baixa - o que diminui os riscos de ruptura uterina, em relação à incisão vertical antigamente usada.
Outro ponto a referir é que se houve também um parto vaginal anterior, as probabilidades de sucesso na opção pelo parto vaginal são ainda superiores.
Os resultados do estudo foram publicados no British Journal of Obstetrics and Gynaecology (BJOG).
Fonte:Maternidade Natural
23 março, 2010
21 março, 2010
Pelo Direito ao Parto Normal
O projecto “ Pelo Direito ao Parto Normal – Uma visão partilhada” nasce da percepção de um grupo de Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica de que a não existência de uma visão partilhada aos vários níveis de decisão política, profissional e organizacional são impedimento à concretização das metas delineadas no Plano Nacional de Saúde e do direito da mulher portuguesa ter uma gravidez e um parto normal.
Em consequência da consolidação progressiva das políticas de saúde em Portugal, que culminaram na melhoria dos indicadores de saúde materna e infantil e colocaram o nosso país ao nível dos melhores do mundo, verifica-se que, apesar de 90% dos partos acontecerem em hospitais do Sistema Nacional de Saúde, temos taxas de cesariana superiores a 20%, havendo a tentação de tratar todas as parturientes de modo rotineiro, com elevado grau de intervenção, mesmo nas situações de baixo risco obstétrico.
Muitos procedimentos usados durante o trabalho de parto aumentam a probabilidade da intervenção médica subsequente, como a evidência científica comprova e devem ser evitados sempre que não exista um motivo clínico específico que os recomende.
Por exemplo, a monitorização cardiofetal continua intra parto, na grávida de baixo risco, está associada ao aumento das cesarianas de emergência e não a ganhos em saúde a longo prazo, e o uso de analgesia epidural durante o trabalho de parto aumenta a probabilidade de uso de fórceps ou ventosa.
A preocupação, com a excessiva intervenção no trabalho de parto e no parto e com o aumento da taxa de cesarianas, é transversal à maior parte dos países, tendo a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitido recomendações no sentido de definir “trabalho de parto normal” e identificar as práticas mais comuns utilizadas durante o parto, estabelecendo algumas normas de boas práticas na assistência ao parto sem complicações.
Importa entender que viver um parto activamente, ser autora do próprio evento e colocar no mundo o filho com as suas próprias forças traz à mulher uma onda doce de vitória, de capacidade, de força ímpar, de ápice de feminilidade, levando-a a sentir-se mais capaz de cuidar dos seus filhos e de enfrentar os desafios que encontrará pela vida fora.
Implicados na defesa do direito da mulher portuguesa a vivenciar o processo de nascimento dos seus bebes, em ambientes seguros, com cuidados de saúde e suporte apropriados e com o mínimo de procedimentos clínicos, propomo-nos construir um consenso entre obstetras, enfermeiros especialistas e representantes dos cidadãos sobre os conceitos, os princípios e as práticas promotoras do parto normal, que supor te o posterior desenvolvimento de uma Estratégia Nacional de Humanização do Nascimento.
Estamos certos de que, todos juntos, trabalharemos para que este objectivo se concretize.
Fonte: Para Mudar o Mundo é Preciso Mudar a Forma de Nascer, Blog
Pensar na pessoa amada diminui a dor
E porque não é isto tido em conta durante o trabalho de parto e se continua, em muitos hospitais portugueses, a restringir o acesso de acompanhantes da escolha da parturiente????
Estudo mostra como a relação afectiva pode ter influência em aspectos físico
Estudo mostra como a relação afectiva pode ter influência em aspectos físico
É o que sugere um estudo feito na Universidade da Califórnia em Los Angeles e publicado na revista Psychological Science. A experiência foi realizada com universitárias americanas que tinham um bom relacionamento com o namorado no mínimo há seis meses. Durante o teste, enquanto olhavam para a fotografia do parceiro, as jovens deviam colocar a mão numa superfície que aquecia gradualmente. Pesquisadores constataram que as moças eram menos resistentes à sensação dolorosa quando eram submetidas ao mesmo estímulo mas olhavam para a imagem de um estranho. Os mesmos resultados foram obtidos quando a experiência foi repetida de forma diferente: em vez de olhar para o retrato, as participantes podiam segurar a mão do namorado ou do desconhecido no momento da aplicação do estímulo. O estudo mostrou como a relação afetiva pode ter influência não só sobre as emoções, mas também em aspectos físicos – e, nesse caso, associados ao controle fisiológico da dor.
«A doula é como se fosse uma mãe»
Um testemunho na primeira pessoa de quem teve por perto uma doula...
Maria José tem 33 anos e trabalha na área do marketing, numa grande empresa. É mãe da Joana, 7 meses, e conta-nos como o acompanhamento de uma doula alterou o forma como viveu a gravidez e o parto. Devo começar por dizer que tenho a grande vantagem de ter uma amiga que é doula. Portanto, antes de engravidar, já estava mais ou menos informada sobre esse serviço. Quando fiquei grávida e lhe dei a notícia, combinámos logo que ela seria a minha doula, que me acompanharia na gravidez e me prepararia para o parto. Como se fosse uma mãe Ainda não sabia bem o queria em relação ao parto, mas começámos desde o início a conversar sobre isso. Além de conversarmos, enviava-me textos que considerava importantes para eu ler, vídeos ou pequenos filmes e eu fui ficando a par das minhas opções e do que se passava nos hospitais. Ela não fez qualquer pressão, apenas me foi informando, com base em estudos, com base na realidade de outros países, sobre o parto como um processo natural, para o qual estamos preparadas, enquanto mulheres. O parto em casa começou a surgir para mim como a melhor opção até porque podia ser acompanhada, para além da doula, por uma parteira que me daria toda a segurança. Tomei esta decisão mais ou menos a meio da gravidez, de uma forma muito pacífica. Tive uma gravidez muito tranquila e acho que isso também se deveu ao facto de ter tido o acompanhamento da doula. Claro que também ia às consultas com a obstetra e tinha o contacto dela, mas é diferente o tipo de acompanhamento. Para mim, a doula é quase como se fosse uma mãe, numa altura em que estamos muito vulneráveis. Transmitia-me sempre muita tranquilidade, respondia às minhas dúvidas, ouvia os meus receios... Saber que podia ligar-lhe a qualquer hora da noite ou do dia deixava-me muito segura. Com um médico nunca há essa intimidade. Acho que é isso, cria-se mesmo uma relação de intimidade. Menos medo e mais confiança Penso que hoje estamos - era como eu me sentia - muito longe da experiência da gravidez e do parto. Quando se engravida corre-se para um médico e pômo-nos nas mãos dele. Tudo é medicalizado, tudo é um acontecimento clínico. Esta é a atitude normal na nossa sociedade perante um acontecimento que é tão natural! Agora começa a haver outra abertura a outras formas de encarar as coisas, mas ainda é tudo novo. Como se o natural tivesse deixado de ser normal. Acho que desaprendemos muitas coisas nesta área e isso é triste. A maior parte das pessoas não sabe o que é um parto natural e acha estranho que alguém o desejo. Isso é que é muito estranho, para mim.
O facto de ter
uma doula abriu-me para uma nova forma de encarar a gravidez e o parto,
menos stressante, com menos medos e com mais confiança. Tenho a certeza
que sem ela tudo teria corrido de outra forma. A minha ideia de parto
vinha do que eu via nos filmes e do que me contava quem já tinha passado
por isso. O meu parto seria assim, no hospital, com médicos, com
máquinas, com medo. Tinha medo, quando ouvia falar em cesarianas,
fórceps, ventosas, tudo isso me assustava. Mas tinha de ser assim, para
ser mãe.
Com a minha doula, percebi que não tinha de ser assim.
Fui mudando completamente essa ideia, ao longo da gravidez. Por isso
decidi pelo parto em casa. Mas não dissemos a ninguém para não sofrer
com a ansiedade das outras pessoas. Tive alguns encontros com a parteira
e estive sempre muito tranquila e segura em relação a essa decisão.
O parto com que sonhei
Faltava um dia
para completar 41 semanas. A médica queria induzir o parto no dia
seguinte. Eu não queria. Segui os conselhos da doula e da parteira,
caminhei muito, fiz duches de água quente, comi comidas picantes, bebi
chá de canela e framboesa... Às seis da manhã comecei a ter contracções,
esperei um pouco para ver se eram regulares e estavam com intervalo de
10 minutos. Mandei mensagem à doula e fui tomar um duche. Às sete e pouco, o intervalo era de cinco minutos e aí já
eram contracções fortes. Pensei que se a doula e a parteira não
chegassem depressa a Joana nascia antes. Já estavam de três em três
minutos quando chegaram, finalmente, ainda não eram oito horas. Fiquei
tranquila com a presença delas. Falavam muito baixinho,
reduziram as luzes, respeitavam tudo o que me apetecesse fazer ou
posições que me parecessem melhores. Estive em pé, de cócoras, de gatas,
nada me foi imposto. A parteira não fez nenhum toque, só avaliou o
bem-estarr fetal duas vezes com o CTG. Foi tudo ao meu ritmo e agora sei
que essa liberdade foi muito importante para a forma como as coisas
correram.
Foi muito rápido!
A Joana nasceu às 9h45. Fui a
primeira pessoa a tocar-lhe e mamou assim que nasceu. Na altura
pareceu-me que passou muito mais tempo, foi tudo tão intenso, pensei que
já eram umas quatro da tarde.
Não tive qualquer laceração e isso
também se deve à preparação com a doula. Mostrou-me um filme em que uma
parteira mexicana explicava a importância de não apressar o período
expulsivo, deixar que o períneo fosse esticando devagarinho. Lembro-me
de pensar nisso na altura do parto, que não podia ter pressa. Sei que
uma laceração natural não é tão prejudicial como uma episiotomia - que
ainda é feita por rotina em muitos hospitais. Mas, mesmo assim, podia
ter de ser cosida e era uma coisa que eu gostava de evitar. E consegui!
Foi
sem dúvida o parto com que eu sonhei.
Doeu, claro, mas não teria feito
nada diferente. Não trocava a minha doula por nenhuma epidural. E no
próximo parto quero-a novamente comigo.
Fonte:IOL Mãe
Maria José tem 33 anos e trabalha na área do marketing, numa grande empresa. É mãe da Joana, 7 meses, e conta-nos como o acompanhamento de uma doula alterou o forma como viveu a gravidez e o parto. Devo começar por dizer que tenho a grande vantagem de ter uma amiga que é doula. Portanto, antes de engravidar, já estava mais ou menos informada sobre esse serviço. Quando fiquei grávida e lhe dei a notícia, combinámos logo que ela seria a minha doula, que me acompanharia na gravidez e me prepararia para o parto. Como se fosse uma mãe Ainda não sabia bem o queria em relação ao parto, mas começámos desde o início a conversar sobre isso. Além de conversarmos, enviava-me textos que considerava importantes para eu ler, vídeos ou pequenos filmes e eu fui ficando a par das minhas opções e do que se passava nos hospitais. Ela não fez qualquer pressão, apenas me foi informando, com base em estudos, com base na realidade de outros países, sobre o parto como um processo natural, para o qual estamos preparadas, enquanto mulheres. O parto em casa começou a surgir para mim como a melhor opção até porque podia ser acompanhada, para além da doula, por uma parteira que me daria toda a segurança. Tomei esta decisão mais ou menos a meio da gravidez, de uma forma muito pacífica. Tive uma gravidez muito tranquila e acho que isso também se deveu ao facto de ter tido o acompanhamento da doula. Claro que também ia às consultas com a obstetra e tinha o contacto dela, mas é diferente o tipo de acompanhamento. Para mim, a doula é quase como se fosse uma mãe, numa altura em que estamos muito vulneráveis. Transmitia-me sempre muita tranquilidade, respondia às minhas dúvidas, ouvia os meus receios... Saber que podia ligar-lhe a qualquer hora da noite ou do dia deixava-me muito segura. Com um médico nunca há essa intimidade. Acho que é isso, cria-se mesmo uma relação de intimidade. Menos medo e mais confiança Penso que hoje estamos - era como eu me sentia - muito longe da experiência da gravidez e do parto. Quando se engravida corre-se para um médico e pômo-nos nas mãos dele. Tudo é medicalizado, tudo é um acontecimento clínico. Esta é a atitude normal na nossa sociedade perante um acontecimento que é tão natural! Agora começa a haver outra abertura a outras formas de encarar as coisas, mas ainda é tudo novo. Como se o natural tivesse deixado de ser normal. Acho que desaprendemos muitas coisas nesta área e isso é triste. A maior parte das pessoas não sabe o que é um parto natural e acha estranho que alguém o desejo. Isso é que é muito estranho, para mim.
Amamentar reduz a barriga (a longo prazo)
Um bónus para quem amamenta: menos barriga, décadas depois, menor risco de doenças cardíacas.
Para além de todas as vantagens que a amamentação tem para o bebé e para a mãe, investigadores descobriram agora que a boa forma das mães não se limita aos meses após o parto. As mães que amamentam têm menos gordura abdominal, um efeito ainda visível décadas depois.
Mulheres de meia idade que amamentaram de forma consistente têm em média menos 6,6 cm de cintura do que aquelas que não amamentaram. Para além da questão estética, as mulheres que amamentaram têm benefícios ao nível da saúde: a gordura mais prejudicial para as mulheres é a que se acumula na barriga e a amamentação parece de facto ser um factor de protecção para esta «gordura má».
O efeito positivo da amamentação na protecção de doenças cardíacas pode assim estar relacionado com esta diminuição de um factor de risco que é a gordura abdominal
O estudo realizado vai ser apresentado numa conferência sobre doenças cardiovasculares organizada pela American Heart Association.
Fonte: IOLMãe
Para além de todas as vantagens que a amamentação tem para o bebé e para a mãe, investigadores descobriram agora que a boa forma das mães não se limita aos meses após o parto. As mães que amamentam têm menos gordura abdominal, um efeito ainda visível décadas depois.
Mulheres de meia idade que amamentaram de forma consistente têm em média menos 6,6 cm de cintura do que aquelas que não amamentaram. Para além da questão estética, as mulheres que amamentaram têm benefícios ao nível da saúde: a gordura mais prejudicial para as mulheres é a que se acumula na barriga e a amamentação parece de facto ser um factor de protecção para esta «gordura má».
O efeito positivo da amamentação na protecção de doenças cardíacas pode assim estar relacionado com esta diminuição de um factor de risco que é a gordura abdominal
O estudo realizado vai ser apresentado numa conferência sobre doenças cardiovasculares organizada pela American Heart Association.
Fonte: IOLMãe
19 março, 2010
A doula no parto @ www.urbi.ubi.pt
E mais uma janela...passo a passo, estão a despertar-se consciências...
A doula no parto @ www.urbi.ubi.pt
A doula no parto @ www.urbi.ubi.pt
15 março, 2010
Doulas: Um novo olhar sobre o nascimento
O Nascer…irá iniciar as suas actividades no próximo dia 20 de Março com o encontro “Doulas: Um novo olhar sobre o nascimento”, a realizar na Sala do Conto da Biblioteca Eugénio de Andrade no Fundão, dirigido a casais grávidos, mães e pais, profissionais, e todos/as os/as interessados/as.
Num ambiente informal e descontraído serão abordados temas como:
* o que é uma doula;
* o que faz e o que não faz um doula;
* recomendações da OMS para a gravidez, parto e pós-parto;
* vantagens de ter uma Doula no parto.
Estes e outros temas serão discutidos entre todas/os os/as presentes e moderados por Sónia Martins e Sandra Almeida, doulas formadas pela Associação Doulas de Portugal.
Nascimento do Nascer... no interior
É com muito orgulho e emoção que anuncio o nascimento oficial de um desejo que passou a projecto e que tem já a primeira actividade agendada.
O Projecto Nascer surge de um encontro de anseios de amigas que partilham, de uma forma muito especial, o interesse pelo parto e pela forma como se nasce e como se pode nascer em Portugal e no mundo.
Na realidade, apesar da tão falada globalidade, ainda sentimos o peso da interioridade e o facto de residirmos na zona interior do país (o que muito nos orgulha) levou-nos a pensar e a sentir que não só temos menos oportunidades de receber formação e informação em presença nestas áreas, como também os pais e mães (futuros e os que já são) têm um acesso mais limitado a informações e acompanhamentos que lhes permitam escolhas conscientes e informadas.
Assim, o Nascer… vem dar forma àquilo que ainda chamamos de projecto, e que se prende com a oportunidade de promover, também aqui no interior do país, várias iniciativas ligadas ao parto, ao nascimento (de mães, pais e bebés), à humanização de todos estes acontecimento, iniciativas estas que pretendemos dirigir a diversos públicos alvo.
06 março, 2010
A "doular"...
...a preparar as primeiras sessões de preparação para o nascimento de uma super mãe que vou acompanhar desde o inicio da gravidez...obrigada pela experiência, juntas vamos, com certeza, crescer muito!!!!!
Por um nascimento carinhoso e respeitado!
Na próxima segunda-feira, dia 8 de Março, às 17.30h, no Rossio (Lisboa), venham marchar contra a violência e a pobreza e ajudem a Associação Doulas de Portugal a segurar a faixa "POR UM NASCIMENTO CARINHOSO E RESPEITADO" (cedida pela GAIA).
Não faltem, todas/os fazemos falta!
Não vou poder estar fisicamente presente, mas toda a minha luz e energia vão estar lá...marchamundialdasmulheres.blogspot.com
Mães em Risco com Procedimentos Hospitalares de Rotina
Começam a ser cada vez mais e mais frequentes os alertas que levam a despertares de consciência acerca dos riscos de determinados procedimentos de rotina. Em países como os Estados Unidos estes procedimentos começam a ser questionados e alvo de investigação... mais um passo no caminho do respeito pelo nascimento!!!!
Nesta reportagem da ABC, são dados diversos alertas por especialistas (e cientificamente fundamentados), acerca dos riscos que os procedimentos de rotina, ainda implementados em inúmeros hospitais e maternidades contra as recomendações actuais da OMS, implicam para mães e bebés e a forma como estão a aumentar os números de mortalidade materna no parto.
Partos induzidos, cesarianas marcadas, falta de mobilidade da mãe em trabalho de parto são apontadas como algumas das principais causas de morte de inúmeras mães que não vão poder nunca cegar a conhecer os seus bebés...
Vale a pena espreitar...e reflectir!!!
New Moms at Risk - ABC Newsabcnews.go.com
Why are a growing number of American moms dying shortly after giving birth Direito à Amamentação
Com a proximidade do dia da mulher, surgem inúmeras discussões à volta da igualdade de género e dos direitos das mulheres. Embora seja importante salientar que quando falamos de igualdade de género devemos ter em mente o respeito pela diferença de uns e de outras, é uma realidade que muitas vezes nos vemos forçados/as a referir e destacar o desrespeito pelos direitos da mulher em questões tão básicas como trabalho, conciliação da vida familiar com a vida profissional e até um direito que lhe é natural, o direito de amamentar...
Esta semana fui surpreendida com um artigo no Jornal do Fundão, cidade onde resido, que considerei curioso sobretudo pela pertinência do titulo e por ser pouco frequente a discussão deste tema aquando da discussão destes temas. Obrigada à jornalista (sugiro apenas que da próxima vez a foto seja a de uma mãe a amamentar :) ) !!!!
Partilho com todos/as....
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